quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Se não fosse o casamento…

Este casamento perfeito blogue e twitter nunca teria acontecido!!!!
Blogue:
Twitter:

Separar não custa nada. Mas como?

Local muito procurado pelos amantes do pic-nic.
Sitio paradisíaco entre a lagoa e o mar, com sombra …
Quando passamos em dias soalheiros decerto já repararam que o local é muito procurado e frequentado por muita gente com vinho de pacote, geleira, frango assado e tortilha, mantas no chão, redes atadas às árvores, cerveja mais morna do que gelada, rádio-cassete e as músicas da moda, calções, troncos nu com suor nos pêlos…
Depois alguns insectos indesejados, formigas oportunistas e ali passam o santo dia….
No fim, depois de guardarem as mantas, uma questão se coloca: onde colocar as pratos, garrafas, copos de plástico e toda a pandilha de embalagens que proporcionaram todo aquele repasto?
Pois é, separar não custa nada, mas como?
Alguém reponha o glamour a todos aqueles amantes da natureza!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Começou...

... a última campanha eleitoral: A AUTÁRQUICA.
Despachadas que estão as Eleições Legislativas, todas as atenções recaem sobre as Eleições Autárquicas. Vão ser dias intensos… desfrutem e aproveitem, que eleições, agora, só… em 2011?
As eleições autárquicas são aquelas que mais dificuldades criam na sã convivência entre as pessoas e aquelas em que o dever de cidadania é mais importante. Dever no sentido da participação, no sentido da apresentação de propostas, mas também dever de respeitar as ideias dos outros, num tempo em que, pensamos, a democracia está cada vez mais amputada e o simples facto de alguém ter ideias diferentes já a transforma num inimigo. Este é o tempo em que vizinhos deixam de se falar, em que irmãos se tornam desavindos, em que amigos esquecem o que os une para realçar as diferenças passageiras. Sabemos que há muitos interesses e nalguns casos situações há que são mais do domínio do orgulho pessoal que do interesse individual ou colectivo. Interesse no sentido de uma melhor qualidade de vida.
Os tempos que se avizinham poderão ser complicados. Espera-se que não deixem muitas mazelas no relacionamento entre as pessoas. A ver vamos. No caso do nosso Concelho somos poucos para o muito que há para fazer no interesse de todos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ganhos

No orçamento da Assembleia da República para 2009, que tem inscrito as subvenções estatais para as campanhas eleitorais, por transferência do Orçamento do Estado, estavam previstos, inicialmente, gastos na ordem dos 100 milhões de euros para os três actos eleitorais. Mas em Abril passado, a Assembleia da República aprovou um orçamento suplementar que fez disparar essas verbas para os 88.3 milhões de euros. Mais 17.8 milhões de euros do que o previsto!
Estamos só a falar na subvenção estatal para os três actos eleitorais, porque, no global, o ano eleitoral vai custar ao erário público 202 milhões euros. Além dos três escrutínios eleitorais propriamente ditos, há ainda a subvenção anual a atribuir aos partidos, no valor de 17.2 milhões de euros dependente do número de votos obtido nas eleições legislativas, o valor dedicado à organização do processo eleitoral e o custo dos tempos de antena dos candidatos às várias eleições. A dotação global é de 202.1 milhões de euros!
O DN fez as contas (em Maio de 2009) e explica-nos que cada partido vai receber 3,15 euros por cada voto individual nas eleições legislativas. E por cada ano da legislatura. O somatório da cruzinha que se fizer no papel vale, pois, 12,60 euros.
Os partidos olham para os cofres das sedes e vêem as notas a descer de volume. A democracia exige gastos elevados com inúmeras despesas. Há brindes para distribuir, cartazes para imprimir e colar, tempos de antena para pagar, carros para alugar, excursões para organizar, jantares, hóteis para noite dos resultados, uma data de beijos e apertos de mão para trocar. E tudo tem um preço, até os beijos e os apertos de mão!
Nestas legislativas o PCTP/MRPP entrou na elite: como ultrapassou os 50 mil votos, tem direito, à semelhança dos partidos que elegeram deputados, a receber por cada voto obtido - cada voto custa aos contribuintes mais de 3€.
Apenas como curiosidade, só para lembrar o número de votos nos partidos: PS-2068665, PSD-1646097, CDS/PP-592064; BE-557109, CD/PEV-446174 e PCPT/MRPP-52633.

domingo, 27 de setembro de 2009

Legislativas 09 - Óbidos

( Para ampliar clique na imagem )
Relativamente à abstenção, votantes, nulos e brancos, as duas primeiras colunas são referentes a 2009 e a última a 2005.

Esta já acabou...

... venha a próxima.

Votar SIM - atchiiimm NÃO

Se for votar não se esqueça de levar a sua esferográfica, para minimizar o risco de contágio da gripe A. Os cuidados excepcionais vão para os membros das mesas de voto. Todas as mesas de voto terão soluções anti-sépticas para limpar as mãos com frequência.
No preciso momento em que estiver a colocar a cruzinha e um espirro começar a querer manifestar-se, é aconselhável sustê-lo. Porque inadvertidamente poderá colocar a cruz no partido que está em baixo (entenda-se no bolhetim de voto) e corre um sério risco de ficar sozinho na sala e provocar a demandada geral ….
Não se esqueça, depois de colocar o voto lave as mãos (não como Pilatos) mas por uma questão de higiene.
Mais informação (AQUI).

sábado, 26 de setembro de 2009

Período de reflexão

De acordo com a legislação, à meia-noite começou a reflexão dos portugueses para que possam votar em consciência no dia 27 de Setembro - Domingo.
Assim, nos dias 26 e 27 respeitaremos esse período de reflexão.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Risco de incêndio (elevado) ?!

Foi colocado na última 4ª feira este cartaz de prevenção e avaliação de risco de incêndio.
Localização: cruzamento Amoreira / Vau

Pois é… lá terá que ser!

Zé Povinho ficou impressionado com o que se passa no conjunto turístico Bom Sucesso, certamente por algum excesso de zelo dos seus funcionários, mas ainda considera mais estranha a posição do vereador Pedro Félix.
Ser o próprio autarca a dizer que “o único espaço com acesso livre é o acesso ao futuro hotel” parece exagerado e um sintoma de um certa insensibilidade aos próprios habitantes do seu concelho e que pagam os seus impostos, que dificilmente poderão entrar se seguirem as referidas normas.
O vereador, ao deixar ao gestor do empreendimento o arbítrio sobre quem pode circular sobre partes do seu concelho, não está a acertar e até não segue o normativo legal (o que é particularmente grave em alguém que exerce funções autárquicas e deveria conhecer a Lei).
Zé Povinho compreende que tem de haver algum decoro em quem circulará pelos futuros condomínios do Bom Sucesso, mas criar uma segregação absoluta, não é curial nem aconselhável.

Perguntar não ofende

O artigo "O Parque Tecnológico de Óbidos" que suscitou o seguinte comentário de um anónimo:
Sempre ao estilo Cabrita: bimbo, trauliteiro e mentiroso. Onde é que o Doutor (não como o Socrates) Filipe é candidato. Depois queixam-se de não elegerem entre 0 e 1 vereadores em 7. Obg Luis pelo teu contributo. Assim não é preciso fazer campanha.
Depois alguém que se identifica comentou:
A agradecer o contributo para a rectificação do lapso, pelo qual me penitencio. As personalidades que gravitam entre empresas municipais, PT, OBITEC e afins, e os candidatos do PSD às autárquicas conduziram-me ao erro. Pela ofensa ao Dr. Filipe Montargil, que não é candidato do PSD, as minhas desculpas.
Sobre o comentário acima deduzo que quanto ao resto esteja tudo certo. Obrigado.
Quanto ao mais ficamos mais uma vez a saber que certas pessoas não perdem uma oportunidade para se revelarem em todo o seu esplendor.
Perguntar não ofende. Depois da “penitência”, o artigo não deveria ter sido mantido na íntegra e anexado uma errata?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Santa inocência

Dos píncaros da nossa inocência julgávamos que talvez houvesse alguma coisa em comum entre políticos, padres, professores e quejandos peregrinos da moral e dos bons costumes. Julgávamos que os políticos também pudessem ser referências de valores positivos, a serem partilhados pelos cidadãos, tais como a honestidade, a verdade, a lealdade, a devoção a causas comuns, o civismo, a legalidade, etc, etc. Pois bem, o actual momento político fornece provas abundantes de que estávamos redondamente enganado. Os políticos da nossa praça, inebriados pela corrida do poder, pelo entusiasmo do debate ou por coisas menos nobres como a inveja, o ódio e a vingança mostram aos atónitos cidadãos que vale tudo para chegar onde se pretende, para denegrir os adversários: a mentira, a rasteira, a cotovelada, a calúnia, o golpe baixo. E assim fazendo não transmitem ao povo eleitor, ao comum dos mortais, princípios honráveis. Pelo contrário, instigam à adopção de comportamentos e tácticas igualmente insidiosas para se obter o que se pretende na fábrica, no escritório, na escola, na vida... Poluem eticamente a sociedade que pretendem governar sempre, naturalmente, em nome do bem comum. As suas particulares responsabilidades cívicas imporiam outra postura. Pela sua visibilidade e protagonismo na vida pública, os políticos deveriam obedecer a uma espécie de Carta de Bom Comportamento cuja atribuição passaria por um teste de conformidade e cujo desrespeito justificaria punição exemplar. No actual contexto, haveria bem poucos que permanecessem em actividade. Basta-nos mais uma vez a consolação de que não somos originais.
Recebido por e-mail

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Isto está a começar a aquecer…

Lagoa de Óbidos motiva discussão
“Em vez de atacar o presidente da Câmara, o senhor candidato…”(aqui para ler)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Descubra as diferenças e semelhanças

Câmara Municipal de Óbidos ganha Prémio Autarquias
A Câmara Municipal de Óbidos ganhou o Prémio Autarquias, dos “Prémios Nacionais do Imobiliário SIL”, no âmbito do Salão Imobiliário de Portugal.
Esta iniciativa da Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial (AIP – CE/FIL), realizada pela primeira vez no SIL09, tem como objectivo galardoar e distinguir pessoas, empresas, entidades e projectos que se destacaram pela sua competência, qualidade e visão sobre o futuro.
O Prémio foi entregue no passado dia 17 de Setembro, numa cerimónia que decorreu no MUDE – Museu de Design e da Moda, e contou com a presença de Pedro Félix, Vice-Presidente da Câmara de Óbidos.
Tendo a CMO sido representada pelo seu Vice-Presidente Pedro Félix, como poderá ser atribuído esse discurso a Telmo Faria?
No primeiro excerto (entrevista ou discurso?) conclui, “disse Telmo Faria, Presidente da Câmara Municipal de Óbidos."
O início do segundo começa com “o autarca referiu ainda que…”
No último… “conclui Telmo Faria.”
Estando a receber o prémio o Vice-Presidente como é que na noticia é a dada a voz a Telmo Faria?
Conclusão: diferença – a foto e o prospecto da SIL
Semelhança – o conteúdo
Fonte: CMO e Blog Telmo Faria (Press Release da Câmara Municipal de Óbidos)

O caso de Óbidos

Falando-se em Cidades e Vilas de excelência (se é que tal existe), não resisto a citar o caso do centro histórico de Óbidos, como um exemplo do que não se deve fazer na gestão e conservação do património.
Uma peça importante na política de património do Estado Novo criada por António Ferro, centrada na edificação de uma Pousada modelo dirigida pela estrela de Music Hall Luísa Satanella, que implicou logo algumas opções discutíveis na reconstrução (e parcial destruição) da muralha anteriormente existente.
Óbidos foi desde então conservada coberta de cal esbranquiçada, uma vila alentejana implantada na Estremadura, dentro de uma redoma de pastiche, por vezes sem bom gosto e sempre sem criatividade, construindo-se de novo o que se achava parecer o antigo.
Óbidos tem muito poucas peças arquitectónicas novas de qualidade e muitas sem qualidade. O critério da integração no conjunto não é suficiente: uma paisagem agradável esgota-se em cinco minutos.
As autoridades competentes tentaram no início dos anos noventa uma classificação como património Mundial da UNESCO, tendo rapidamente desistido, ou por perceberem que o projecto tinha logo começado mal, ou porque se julgou que esta classificação era dispensável dados os objectivos em vista.
Um desenfreado comercialismo, uma exposição e acessibilidade excessivas causada pela rede viária construída, vieram causar a sobreutilização por uma massa de visitantes esmagadora, que constitui um factor de degradação social e patrimonial.
Esta politica culminou numa lógica sistemática de organização de grandes eventos, que leva a Óbidos massas humanas que se aproximam dos limites que a complexa estrutura arquitectónica medieval pode fisicamente comportar.
Tudo isto gera uma área de serviços de apoio desmesurada dentro ou junto ao centro histórico, nomeadamente vastos parques de estacionamento, grandes zonas de diversão dentro da Cerca do Castelo (objecto de um projecto de construção nos anos 80), que descontextualizaram e descaracterizaram a antiga urbe.
O afluxo de turistas, a maioria de passagem, congestiona de tal forma o acesso à Vila que os poucos moradores permanentes e pessoas que têm na Vila segundas residências, como eu próprio, têm grande dificuldade em organizar a sua vida, tornando-se infernal mantê-las a funcionar e viver nelas com um mínimo de tranquilidade.
Neste sentido, o afluxo turístico é também um factor de desertificação, conferindo a Óbidos um horário e ruído de um Centro Comercial, que efectivamente é, uma Medina com uma multiplicidade de bazares quase todos idênticos, casas decadentes (quando possível adquiridas pela autarquia para serviços), instalações hoteleiras na sua maioria incaracterísticas e camas no regime de economia paralela.
Esta pretensa animação, com custos ambientais e patrimoniais tão elevados, seria aceitável caso dela adviessem mais valias que pudessem ser aplicadas na melhoria do bem estar da população, em obra social ou cultural. No entanto quando se compara o nível de vida da maioria dos obidenses com o dos concelhos circunvizinhos não se vê grande diferença: não estamos perante um Mónaco ou Lichenstein, nem sequer uma Ilha da Madeira...
Por outro lado, a nível cultural não se nota uma politica consistente, tendo mesmo sido desastradamente extinto o pequeno mas muito competente Museu que fora criado nos anos sessenta com o apoio da Fundação Gulbenkian, desenhado por José de Sommer Ribeiro, substituído por projectos museológicos pouco avisados.
Algumas obras necessárias foram recentemente realizadas, como a requalificação e protecção da encosta Norte do castelo, mas parecem no entanto carecer de critérios de planeamento paisagístico apropriados.
É inegável que em Óbidos esta explosão gerou um incremento de actividade económica e um acréscimo do emprego. É discutível no entanto a actividade esteja a ser desenvolvida de uma forma sustentada e sem destruir as estruturas sociais e culturais necessárias para assegurar a médio prazo a vida da comunidade.
Ao mesmo tempo que se cria condições insustentáveis de habitabilidade no centro histórico de Óbidos, germina a construção de vastos condomínios, projectos de segunda habitação de maior ou menor luxo, com e sem a assinatura de arquitectos conhecidos, que se pretende vender a preços especulativos, utilizando mais uma vez a marca Óbidos. Grassa também a indústria das pedreiras, que desventra as colinas circundantes à do grande castelo.
Desta forma:
1. O centro histórico está a ser destruído por dentro, mantendo-se apenas como fachada ou cenografia.
2. A região está a ser danificada do ponto de vista ambiental, através das pedreiras, de uma construção excessiva nas diversas povoações e nomeadamente através de resort de luxo que substituem a florestação e a estrutura dunar na orla marítima.
3. Não se vislumbram à primeira vista resultados significativos da criação de mais valias, através de uma melhoria das condições de vida da população, que justifique os prejuízos causados.
Quando se aproximam as eleições autárquicas era conveniente que os diversos candidatos optassem por promover a qualidade e preservação do valioso património ainda existente, acalmando pressões imediatistas na Vila e Concelho de Óbidos.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Porque será?

Será por causa deste edital que torna público o local destinado a afixação de propaganda eleitoral será nos placares colocados exclusivamente para o efeito, junto à Porta das Vila. Até hoje o local apresentava este aspecto desolador.
Porque que é que os outros partidos não aderem?

domingo, 20 de setembro de 2009

Uma em três

Por cá todos cumpriram a Lei da Paridade que foi aprovada em 2006 e prevê uma representação mínima de 33,3 por cento de cada um dos sexos nas listas, que não podem ter mais que dois candidatos do mesmo sexo seguidos.
Este ano de eleições europeias, legislativas e autárquicas, a Lei da Paridade submeteu-se a um intenso teste de aplicabilidade na arena política nacional.
De que forma a entrada em vigor desta Lei está a contribuir efectivamente para atrair mais mulheres para a vida política? Qual o verdadeiro impacto desta Lei na promoção da paridade entre homens e mulheres? O que sentem as mulheres perante a Lei da Paridade? Trata-se de uma oportunidade para as mulheres manifestarem o seu talento político ou de um presente envenenado que se vira contra as próprias mulheres, fazendo supor que são escolhidas e convidadas para integrar as listas simplesmente por serem mulheres? A escolha das mulheres para integrar listas parte do crescente interesse das mesmas em se envolverem e comprometerem com a política e/ou de um poder de decisão político maioritariamente masculino, que se limita a cumprir a Lei? Será este ano eleitoral uma excelente oportunidade para provocar a necessária mudança de mentalidade da sociedade sobre o papel da mulher no mundo político, contribuindo para erigir uma verdadeira democracia paritária? Queremos acreditar que a Lei da Paridade é um instrumento legal fundamental no combate à sub-representação feminina no universo político, fomentando o aumento da participação activa das mulheres na vida política. Esperemos que a Lei da Paridade não se resuma apenas ao cumprimento de “estatística partidária” e implique uma transformação no olhar para a mulher como protagonista da decisão política, contribuindo assim para a construção de uma efectiva igualdade de género, essencial ao funcionamento equilibrado, justo e democrático da sociedade portuguesa.

sábado, 19 de setembro de 2009

A nossa qualidade de vida

Ranking do Distrito

No ranking dos municípios portugueses, Óbidos, em relação ao ano de 2004, progrediu.

Deixa-se o estudo elaborado pela Universidade da Beira Interior, para quem quiser analisar os critérios da avaliação apresentada e debruçar-se sobre o trabalho de investigação.

De 2004 para 2006, Óbidos subiu 49 lugares no “ranking”da qualidade de vida.

Dos 16 concelhos que compõem o distrito de Leiria, e de acordo com o estudo levado a cabo por José Pires Manso e Nuno Miguel Simões, da Universidade da Beira Interior (UBI), só Óbidos, Alcobaça, Ansião e Pedrogão Grande, subiram no índice que mostra quais são os melhores concelhos para viver.

A maior subida registou-se em Pedrógão Grande que “galgou” 61 lugares, seguido por Óbidos que subiu 49 lugares, e a descida mais vertiginosa aconteceu em Castanheira de Pêra e Alvaiázere, que desceram 29 lugares.

Depois da Marinha Grande ter caído 20 lugares e da Nazaré se ter mantido na mesma posição que tinha no primeiro estudo, é este último concelho, o melhor posicionado do distrito de Leiria no contexto nacional, surgindo em 33º lugar. A Marinha Grande aparece em segundo lugar (36º), em terceiro, as Caldas da Rainha (41º) e em quarto lugar está Óbidos (45º). As três últimas posições entre os concelhos do distrito são ocupadas, respectivamente, por Pedrogão Grande (159º), Figueiró dos Vinhos (213º) e Alvaiázere (227º).

No conjunto dos 278 municípios do continente, Lisboa é o que tem mais qualidade de vida. Seguem-se, Albufeira, Oeiras, São João da Madeira e o Porto. No fundo da tabela surgem Arcos de Valdevez, Vinhais, Ribeira de Pena e Alcoutim. No 278º lugar, e último, aparece Cinfães.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Baraca resolve

É nos tempos de crise ou de indecisão que a magia atinge o seu apogeu.
Entre nós, será que tem relações específicas com políticos e alguns videntes são chamados para dar uma ajudinha em campanhas eleitorais?
Como obter resultados bons, rápidos e garantidos a 100%.
Eis a SOLUÇÃO: basta ligar (consulta à distancia e pessoalmente de Segunda a Domingo) quando as coisas não estão fáceis, o eleitorado é difícil de convencer e os recursos financeiros são escassos - PAGAMENTO SÓ DEPOIS DOS RESULTADOS.
Obs. Se para além de querer dar continuidade ou (re)começar a sua carreira politica e tem mais algum problemazito, este também está dotado de poderes de ajuda para resolver problemas difíceis ou graves com a maior rapidez(dentro de horas, com sucesso absoluto). como por exemplo: … (se não constar na lista já não há quem lhe valha, terá de esperar pelo resultado das eleições).
Retirado do blogue sobre a campanha eleitoral: cartazes, de facto!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Vale a pena ver

De norte a sul, Portugal foi invadido por cartazes de propaganda política. Deixada aos gostos, aos critérios e à imaginação de cada candidato, a campanha varia entre o chiste irónico, a promessa milagreira, as frases do tipo "mensagem twitter" e as fotos da "obra feita" ou por fazer. Com personagens que todos conhecemos ou outras que nos são agora apresentadas, aqui se reproduzem alguns dos outdoors mais insólitos que enfeitam - ou poluem - as praças e rotundas do País.
Como a campanha por cá ainda não aqueceu, esperamos para ver!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A assinalar

Tem-se notado a preocupação em colocar novos sinais de trânsito.
Qual será a dificuldade em retirar os antigos?
Por acaso sabe aonde fica a rua Alto da Charneca?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Que ainda lá está , está

Todos nós reparamos, só estes senhores é que não!
Podemos com um simples clique exercer a nossa cidadania, demonstrar indignação e chamar a atenção para este facto através de e-mail… (em vez de fazer reserva de um dos nove quartos que dispõem de ar condicionado, faça-se apenas um pequeno reparo na colocação e visibilidade do respectivo aparelho).

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Birra por birra... JAMAIS

Birra de milhões…
Custa sentar-me à mesa com o Sr. Ministro das Obras Públicas”.
Um dos dividendos da OTA, em forma de rebuçado eleitoral – LUTAR POR MAIS INVESTIMENTO PÚBLICO – BARRAGEM DO ARNÓNIA / REDES DE REGA.
… mas com o Sr. Ministro da Agricultura, não me importo de me sentar ao seu lado no mesmo banco… TOUJOURS!!!

Que esperar do futuro próximo?

Um estudo de opinião efectuado tem conclusões verdadeiramente impressionantes. Os números revelaram então que mais de 77% dos portugueses não se revêem nos partidos e mais de 72% consideram que a política partidária se move por interesses próprios. E mais, quase 49% discordam da ideia de que a política partidária se paute por interesses nacionais. Num passado recente era inquestionável que não poderia haver democracia sem partidos políticos. Mas o estudo a que nos referimos já revela que mais de 78% dos inquiridos pensa que deve haver candidatos ao Parlamento independentes dos partidos e apenas pouco mais de 13% discordam desta hipótese, embora a Constituição não permite ainda.
O mais preocupante é que o problema afigura-se não estar apenas nos actuais partidos. A descrença é generalizada e parece que abrange o sistema partidário português. Assim sendo, de nada serviria criar novos partidos e aliás já se provou o insucesso eleitoral dos criados nos últimos anos.
Pelos vistos, parece poder concluir-se que os portugueses se tornaram anti partidários. O que não se percebe é como os partidos não estão a entender esta realidade, que não é só de desagrado e de desconfiança, que já é de afastamento e mesmo crítica activa e militante contra os partidos! Se seria de esperar, pela parte deles, um esforço de retoma dos bons princípios, acontece todavia o contrário. A vida dos partidos está a transformar-se num ambiente de cada vez menor participação dos militantes, com os respectivos órgãos a reunir cada vez menos, ou mesmo a passar longos períodos sem reunir, o que nem chega sequer para simular uma democracia interna, em total desrespeito pelos estatutos que os deviam reger. Restam uns pouquíssimos dirigentes, quase sempre os mesmos, a opinar acerca de tudo, de forma previsível, sem inovação, cansativa e repulsiva.

domingo, 13 de setembro de 2009

Causa / Efeito

(para ler clique no recorte)

Complexidade da obra e inverno rigoroso / ATRASO.

sábado, 12 de setembro de 2009

Rotunda sui generis

Nota: Só existe uma placa com indicação de trânsito local
A institucionalização da “rotundomania” parece ser moda em cause todos municípios. Nada contra o recurso a este dispositivo regulamentador do trânsito automóvel, desde que este recurso seja para salvaguardar e garantir a segurança das pessoas e, desta forma, proporcionar melhor qualidade de vida.
As regras constam de um projecto normativo em fase de consulta pública, cujo documento síntese, intitulado “Dimensionamento de Rotundas”, pode ser consultado através do site http://www.inir.pt/.
O documento foi mandado elaborar pela Estradas de Portugal a uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). A “definição clara” de regras na construção das rotundas visa aumentar a segurança e diminuir a sinistralidade rodoviária nestas zonas.
De acordo com as regras que constam do documento, as rotundas devem ser de dimensão que tenha em conta o nível de tráfego e a tipologia dos veículos e zonas centrais sem elementos rígidos, como estátuas ou árvores. Devem também possuir uma curvatura mínima, para impedir que o veículo possa atravessá-la a direito. De acordo ainda com as regras propostas, a geometria de saída da rotunda deve ter “capacidade muito superior” de circulação relativamente à entrada e os traçados de aproximação devem impedir velocidades demasiado elevadas. A ilha central deve ser delimitada por lancil galgável, em detrimento do recto ou muito alto, para não facilitar o capotamento do veículo.
As autarquias não terão de adaptar as rotundas já existentes, mas terão de ter em conta estas normas na aprovação de projectos futuros.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Campanha autárquica - Óbidos

Os outdoors chegam a todos e a campanha das novas tecnologias chegaram só a alguns?
Obs.: Qualquer informação adicional o post será imediatamente complementado.
Telmo Henrique Correia Daniel Faria (aqui)
José Rodrigues Machado (aqui)
Francisco Lage Raposo Braz Teixeira (aqui)
José Rui Pereira da Silva Raposo (...)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Procurando Óbidos

Faça comparações entre Municípios ou Freguesias relativamente a uma série de variáveis estatísticas.

Continuando à procura de Óbidos

O Indicador de Desenvolvimento Municipal (IDM) é uma medida de referência que permite hierarquizar os 308 Municípios portugueses em termos de desenvolvimento, tendo em conta critérios específicos devidamente descriminados e justificados. O IDM constituirá, para os Executivos Camarários, uma avaliação de referência sobre a eficácia da sua gestão, tendo em conta a sua posição relativamente aos demais pares. Analise os resultados do IDM e dos vários Indicadores Sectoriais que o compõem. Pode também consultar a Metodologia de cálculo utilizada.
(IDM) (Índice de Investimento Municipal) (Cidadania) (Capacidade de Influenciar o Exterior) (Dinamismo Económico) (Ambiente e Qualidade de Vida) (Serviços de Apoio às Populações) (Potencial Demográfico)

E, já agora…

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Requalificação do Centro das Gaeiras com projecto aprovado e concurso lançado

Foi aprovado ontem, 07 de Setembro, em reunião de Câmara, o Projecto de Execução para o Museu da Guerra Peninsular, Centro Cultural e Biblioteca, a construir na localidade de Gaeiras, concelho de Óbidos. Nesta reunião foi aprovada ainda a abertura do procedimento concursal para execução destas obras. O preço base do concurso é de €2.094.000,00, acrescido de IVA. O projecto integra o contrato de delegação de competências celebrado entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e a Comunidade Intermunicipal do Oeste, em Dezembro de 2008, e é comparticipado por fundos europeus no valor de € 700.000,00. >>>>>>>>>>>>

GNR de Óbidos vai ter novo quartel

O novo quartel ficará localizado num terreno junto das Piscinas Municipais de Óbidos, na Quinta do Jardim, com uma área de 2135 m2 e foi definido pela autarquia de acordo com os princípios de requalificação urbana que tem definido toda aquela zona. Depois do Pingo Doce, das piscinas municipais, surge mais um equipamento de utilização colectiva que permite um fácil acesso por parte da população e uma grande capacidade operacional para as forças de segurança. O concurso público para a execução da empreitada será lançado até ao final do primeiro semestre de 2010. Os custos com a execução da empreitada, superiores a 1,2 milhões de euros, bem como da respectiva fiscalização, serão suportados pelo Município e posteriormente reembolsados pela DGIE. »»»»»»

terça-feira, 8 de setembro de 2009

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Solução procura-se

Depois das próximas eleições autárquicas, o parque reservado à presidência e vereação irá ficar desactualizado no número de “lugarzinhos”. Qual será a solução?

domingo, 6 de setembro de 2009

Caciquismo impede alternância democrática e renovação dos cargos políticos.

A notícia confirma aquilo que já se sabe: no poder local os Presidentes de Câmara permanecem no cargo quase enquanto quiserem. A conclusão óbvia seria a de que, neste sector específico da actividade política, a qualidade do trabalho realizado seria pouco menos do que insuperável. Pura ficção. Estamos no campo puro e duro do caciquismo. Quem chega ao poder dificilmente de lá sai porque estabelece um poder pessoal sobre todos os mecanismos que afectam directa ou indirectamente a reeleição. Não há eleições em que o detentor do cargo político tenha tantas vantagens sobre os demais concorrentes como as autárquicas. Controlo da máquina da autarquia, incluindo os recursos da mais variada ordem, controlo da débil e servil imprensa local, controlo dos sectores do negócio ligados ao imobiliário, habituais financiadores das campanhas autárquicas de quem está no poder, etc.
O fraco, para não dizer inexistente, controlo democrático do exercício do poder executivo leva a que tudo seja possível incluindo uma extrema personalização do poder municipal. A Câmara Municipal é, em regra, o umbigo do Presidente e um limitado círculo aí centrado no qual só têm lugar aqueles que fazem da obediência servil a sua regra.
Suponho que o PS e o PSD alterarão a lei que impede a reeleição, a partir de 2013, de autarcas com mais de 3 mandatos exercidos. O apelo dos caciques é intenso e alguns autarcas criaram raízes profundas no cargo que se disseminam por dentro das frágeis estruturas partidárias que secam e controlam. Trata-se de um processo de natureza cancerígena e, como sabemos, ainda não há cura para o cancro. Quando isso, por alguma razão, não acontece e os partidos promovem a renovação, o autarca, na iminência de ser afastado, passa a independente com um qualquer "discurso de suporte político" para a sua decisão.
O que é inovador nesta notícia é a informação de que nalguns casos o pai é sucedido pelo filho. Ora, aqui está uma inovação. Talvez possa ser por esta via que, pouco a pouco, se vá restaurando a monarquia sem necessidade dos betinhos andarem a escalar as fachadas dos edifícios municipais.

Como o dia 27 de Setembro está próximo

O Instituto de Ciências Sociais liderou um consórcio que disponibilizou recentemente a ferramenta Bússula Eleitoral. À semelhança de uma série de ferramentas já existentes noutras línguas, a presente visa obter o posicionamento político dos utilizadores e ajudar os cidadãos a descobrir qual o partido politico que melhor defende os seus pontos de vista no quadro das próximas eleições legislativas. Vale a pena experimentar.

sábado, 5 de setembro de 2009

Sem “moedita” não tem passadeira…

Os centros antigos, construídos antes do aparecimento dos meios mecânicos de transporte, com as suas redes de ruas estreitas e sinuosas, não podem dar passagem e guarida aos veículos multiplicados ao infinito.
Já deu, pois, para perceber que a concentração de carros no centro leva à paralisação e à asfixia, pelo que há que determinar um equilíbrio entre os usos e as possibilidades de acesso.
Para guardarmos os nossos centros antigos, há que viver neles de acordo com o que eles são, adaptando as nossas soluções às exigências do seu tecido construído, sem o violentar. Ou dito de outro modo, teremos que merecê-los.
Mas este parque de estacionamento aonde ainda não cobram nenhuma “moedita” deveria ser um pouco mais cuidado e minimizar o perigo que os seus utilizadores enfrentam quando têm que atravessar a EN8 para se deslocarem a Óbidos.
Nota-se que falta ali algo…

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Quanto custa cada voto?

Proliferam por todo o lado, em especial em época de eleições, mas para que servem?
As nossas ruas, as nossas avenidas, os cruzamentos, os entroncamentos, as rotundas e as praças e jardins, estão infestados de cartazes. Todos os partidos os colocam, uns maiores que os outros, uns com caras outros sem elas. Há-os para todos os gostos. Há-os para todos os tamanhos e cores. Encavalitam-se uns nos outros, e depois, quando este período acabar, e já não servirem para nada, para além de para nada terem servido, lá ficam a continuar a conspurcar a paisagem. Vão-se degradando, rasgados e velhos, e quem os pôs lá demonstra o seu mais completo desrespeito por todos nós, não os retirando.
Mas no fundo, para que servem estes cartazes, para além de, num ou noutro caso, dar a conhecer partidos novos, ou caras novas. Bem, e para além de, obviamente, dar lucro e trabalho a umas quantas empresas, com dinheiro que todos nós pagamos. Quantos votos dá um cartaz? Quantas pessoas, por verem um cartaz bonitinho (?), se sentem dessa forma motivadas para votar no partido ou na pessoa à qual fazem propaganda?
Penso que nunca ninguém se sentiu impelido a votar neste ou naquele por via do cartaz. Sendo assim, para que servem? Porque somos obrigados a “levar” com este tipo de propaganda, que só prejudica a paisagem? E porque temos de continuar a aguentar com eles, semanas a fio depois de terem cumprido o objectivo que na quase totalidade das vezes não foi atingido?
Estou cada vez mais cansado desta maneira de fazer política e desta maneira de propagandear coisas que, cada vez mais, a menos pessoas interessa.
Em tempo de crise, os partidos esbanjam dinheiro nas “nossas eleições locais”…
Aqui só para nós… não bastava o bolhetinzinho de voto e pouco mais?!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

SEJA NOVAMENTE BEM-VINDO

Seja bem-vindo, após este interregno. Retomemos, tanto quanto possível, este espaço aberto à pluralidade de opinião.
Não podemos ficar como estas placas… carcomidas pelo desgaste do tempo!