Reforçar as medidas de segurança no concelho como? Contratar uma empresa de vigilância privada? Fala em medidas e os meios? Criar polícia municipal? Estando ainda a decorrer esta operação policial, este é sem dúvida mais um aproveitamento de uma situação de todo inesperada. Quando existem continuadamente assaltos a veículos estacionados, nas imediações de Óbidos em parques pagos, nunca vimos tanta preocupação. Esta situação ultrapassa em muito as competências de presidente de câmara que pretende ter algum protagonismo.
Vai aproveitar a presença da Guardia Civil e convida-los a ficarem mais algum tempo, nós até temos um bom clima de segurança em relação ao terrorismo!!!
Com todo o respeito, essa é a sua opinião. Felizmente ainda existem neste País entidades para se prenunciarem sobre o assunto – a Comissão Nacional de Protecção de Dados.
Pois concerteza que esta é a minha opinião, aliás...para saberem que era minha... até assinei por baixo...!!
Já vi que tem outra opinião, terei que a respeitar e também concordo que ainda bem que existe quem regulamente este assunto...é que a mim até me agrada a existencia de camaras...mas claro, com regras obviamente...!!!
As câmaras de vigilância vão filmar indícios de infedelidades conjugais! Quem tiver o controle dessas imagens tem muito poder. O Telmo reforça os poderes? Ou ...
Isso são perfeitos disparates, a não ser que comentam algum crime...na verdade, se as imagens são visionadas pela Autoridade competente...quem tem medo de quê...???
É urgente reflectir sobre o caminho que se está a trilhar. Não se pode continuar a alimentar o medo das pessoas para que mais facilmente aceitem renunciar a direitos fundamentais. Será sempre necessário fazer verdadeiros juízos de proporcionalidade e encontrar as soluções mais adequadas.
Para lá da chantagem do costume, de quem nos garante que a única forma do Estado garantir a segurança colectiva passa pela crescente delegação de informação que sempre pensámos pertencer ao nosso direito à imagem e privacidade, vale a pena verificar que estes mecanismos nem sequer garantem a eficácia que os seus defensores alegam.
É com extrema apreensão que verificamos acentuarem-se as tendências para recolher cada vez mais informação pessoal sobre os cidadãos, para controlar os seus movimentos, para conhecer os seus hábitos e as suas preferências, para vigiar as suas opções individuais.
Acresce que o tratamento massivo de informação pessoal é feito, não raramente, de modo pouco transparente e quase imperceptível para as pessoas. Este cenário inquietante tem sido agravado por razões de segurança, em nome da qual se reforça a utilização e convergência de tecnologias de vigilância, que recaem sobre a generalidade dos cidadãos, tratados no seu conjunto como suspeitos.
Pode o amigo ter muita razão, mas a verdade é que a sensação de segurança, só se sentiria com um aumento de efectivos na rua e com leis que aplicadas, defendessem uns e penalizassem outros...os que não cumpram as regras do jogo...!!!
A verdade é que o governo não quer aumentar os efectivos, aliás eles não só não aumentam como até diminuem, na medida em que quando são admitidos por exemplo 500 agentes, no mesmo período já se aposentaram 700 ou 1000... Aceito que na generalidade do funcionalismo, possa existir a regras de 1 para 2...com as forças de segurança isso será impensável, mas é o que está a acontecer...não só não aumentam, como até diminuem, como já referi...!
Sou do tempo em que andava à vontade de noite onde me apetecia e agora já tenho medo de andar de dia nalguns lados...!!!
Há certas coisas que em nome da liberdade dos cidadãos, acabam por não ser mais do que chavões, que não acrescentam mesmo nada e nos deixam a todos com uma impensável sensação de insegurança...!!!
Se para me sentir seguro são necessárias as instalações desses meios ...para proporcionar segurança, venham eles...
Afinal, que liberdade é que tem uma pessoa que evita sair de casa...com medo de ser assaltada, violada ou assassinada...?
Qual é uma das maiores ambições de qualquer autarca? Colocar a terra no mapa, embora ache que tão curiosa expressão não é nada feliz porque usá-la é admitir que se está ante fraco lugarejo. Bom, mas não faltam autarcas que se desunham todos a inventar qualquer coisa que chame gente e jornalistas para assim atingir o desiderato de colocar a terra no mapa. Óbidos foi um desses casos. Saltou de tal modo para a ribalta que, sem que se desse por isso, uns investidores bascos ali quiseram abrir uma fábrica de explosivos. Seria até uma excelente operação de captação de investimento estrangeiro, não fosse dar-se o caso dos investidores serem da ETA. Contudo, há que admitir que o plano de comunicação de Óbidos funciona. Não fosse assim e algum basco se ia lembrar de Óbidos? Basta pensar no risco e dificuldades de logística que o transporte da mercadoria (depois de pronta) iria colocar. Ou então estavam a pensar em tirar o maior proveito possível do TGV lusitano!
Óbidos – Made In – 2510 não é responsável pelas opiniões emitidas no espaço dos comentários e evita ao máximo apagá-los. Mas se estiver a pensar insultar ou difamar pessoas ou grupos (especialmente assinando sob pseudónimo ou anonimato), usurpar identidades, e de forma geral prejudicar a utilização leal desse espaço... não se dê ao trabalho. Os comentários poderão ser apagados sem aviso.
14 comentários:
Reforçar as medidas de segurança no concelho como? Contratar uma empresa de vigilância privada? Fala em medidas e os meios? Criar polícia municipal?
Estando ainda a decorrer esta operação policial, este é sem dúvida mais um aproveitamento de uma situação de todo inesperada. Quando existem continuadamente assaltos a veículos estacionados, nas imediações de Óbidos em parques pagos, nunca vimos tanta preocupação. Esta situação ultrapassa em muito as competências de presidente de câmara que pretende ter algum protagonismo.
Vai aproveitar a presença da Guardia Civil e convida-los a ficarem mais algum tempo, nós até temos um bom clima de segurança em relação ao terrorismo!!!
Quem zelou pela segurança do concelho foi a proprietária da casa ao chamar a GNR.
Eu aceitava perfeitamente a vigilancia com câmaras de video...e se quiserem colocar uma na esquina da minha habitação...até agradeço...!!!
Maximino
O controle do “big brother” está aí não tarda, câmaras de vigilância – deve ser essa a meditar a implementar (sorria está a ser observado).
A mim, não me faz qualquer diferença...
Maximino
Com todo o respeito, essa é a sua opinião.
Felizmente ainda existem neste País entidades para se prenunciarem sobre o assunto – a Comissão Nacional de Protecção de Dados.
Vila de Óbidos-Sempre a Bombar!!!!
Pois concerteza que esta é a minha opinião, aliás...para saberem que era minha... até assinei por baixo...!!
Já vi que tem outra opinião, terei que a respeitar e também concordo que ainda bem que existe quem regulamente este assunto...é que a mim até me agrada a existencia de camaras...mas claro, com regras obviamente...!!!
Maximino
As câmaras de vigilância vão filmar indícios de infedelidades conjugais!
Quem tiver o controle dessas imagens tem muito poder.
O Telmo reforça os poderes? Ou ...
Isso são perfeitos disparates, a não ser que comentam algum crime...na verdade, se as imagens são visionadas pela Autoridade competente...quem tem medo de quê...???
Maximino
É urgente reflectir sobre o caminho que se está a trilhar. Não se pode continuar a alimentar o medo das pessoas para que mais facilmente aceitem renunciar a direitos fundamentais. Será sempre necessário fazer verdadeiros juízos de proporcionalidade e encontrar as soluções mais adequadas.
Para lá da chantagem do costume, de quem nos garante que a única forma do Estado garantir a segurança colectiva passa pela crescente delegação de informação que sempre pensámos pertencer ao nosso direito à imagem e privacidade, vale a pena verificar que estes mecanismos nem sequer garantem a eficácia que os seus defensores alegam.
É com extrema apreensão que verificamos acentuarem-se as tendências para recolher cada vez mais informação pessoal sobre os cidadãos, para controlar os seus movimentos, para conhecer os seus hábitos e as suas preferências, para vigiar as suas opções individuais.
Acresce que o tratamento massivo de informação pessoal é feito, não raramente, de modo pouco transparente e quase imperceptível para as pessoas.
Este cenário inquietante tem sido agravado por razões de segurança, em nome da qual se reforça a utilização e convergência de tecnologias de vigilância, que recaem sobre a generalidade dos cidadãos, tratados no seu conjunto como suspeitos.
Pode o amigo ter muita razão, mas a verdade é que a sensação de segurança, só se sentiria com um aumento de efectivos na rua e com leis que aplicadas, defendessem uns e penalizassem outros...os que não cumpram as regras do jogo...!!!
A verdade é que o governo não quer aumentar os efectivos, aliás eles não só não aumentam como até diminuem, na medida em que quando são admitidos por exemplo 500 agentes, no mesmo período já se aposentaram 700 ou 1000...
Aceito que na generalidade do funcionalismo, possa existir a regras de 1 para 2...com as forças de segurança isso será impensável, mas é o que está a acontecer...não só não aumentam, como até diminuem, como já referi...!
Sou do tempo em que andava à vontade de noite onde me apetecia e agora já tenho medo de andar de dia nalguns lados...!!!
Há certas coisas que em nome da liberdade dos cidadãos, acabam por não ser mais do que chavões, que não acrescentam mesmo nada e nos deixam a todos com uma impensável sensação de insegurança...!!!
Se para me sentir seguro são necessárias as instalações desses meios ...para proporcionar segurança, venham eles...
Afinal, que liberdade é que tem uma pessoa que evita sair de casa...com medo de ser assaltada, violada ou assassinada...?
Maximino
Qual é uma das maiores ambições de qualquer autarca? Colocar a terra no mapa, embora ache que tão curiosa expressão não é nada feliz porque usá-la é admitir que se está ante fraco lugarejo. Bom, mas não faltam autarcas que se desunham todos a inventar qualquer coisa que chame gente e jornalistas para assim atingir o desiderato de colocar a terra no mapa. Óbidos foi um desses casos. Saltou de tal modo para a ribalta que, sem que se desse por isso, uns investidores bascos ali quiseram abrir uma fábrica de explosivos. Seria até uma excelente operação de captação de investimento estrangeiro, não fosse dar-se o caso dos investidores serem da ETA. Contudo, há que admitir que o plano de comunicação de Óbidos funciona. Não fosse assim e algum basco se ia lembrar de Óbidos? Basta pensar no risco e dificuldades de logística que o transporte da mercadoria (depois de pronta) iria colocar. Ou então estavam a pensar em tirar o maior proveito possível do TGV lusitano!
Enviar um comentário