“Manifestação de apoio à Lagoa de Óbidos, hoje dia 28 de Fevereiro às 16h, na marginal da Lagoa”
10 comentários:
Anónimo
disse...
A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, confirmou num despacho a “urgência” das intervenções na Lagoa de Óbidos para cumprir as exigências do programa de valorização do território, informou à Lusa o ministério do Ambiente.
“As intervenções a levar a efeito e para cumprimento do exigido nas candidaturas e nos termos do POVT-Programa Operacional de Valorização do Território, no âmbito do QREN (Quadro de Referência Nacional), foram já objeto de despacho de confirmação de urgência pela Senhora Ministra, sobre proposta do INAG (Instituto da Água)” informou o ministério.
O ministério do Ambiente assegura estar, através do INAG e em colaboração com o LNEC-Laboratório Nacional de Engenharia Civil, “a acompanhar em permanência os trabalhos de consolidação da Lagoa de Óbidos”.
A última intervenção foi a construção de dois esporões em pedra e a colocação de sacos de areia na praia da Foz do Arelho.
A ação tem por objetivo a proteção do emissário que transporta os esgotos das Caldas da Rainha para o mar.
Técnicos do INAG e LNEC reuniram-se quinta feira para “avaliar a situação” confirmando a “tendência para deslocação da aberta [canal que liga a Lagoa ao mar] para norte e uma acentuada agitação marítima” e a necessidade de continuar a assegurar a proteção do emissário.
O ministério adianta que o LNEC confirmou que a intervenção preconizada na sua nota técnica elaborada na sequência da última reunião da Comissão de Acompanhamento (realizada em janeiro), “se mantém adequada”.
Nesse sentido o INAG está desenvolver os procedimentos administrativos e técnicos necessários à adjudicação da obra fixação da aberta numa zona mais central do cordão dunar, através de dragagem a realizar em abril/maio, época em que, segundo o ministério estarão asseguradas as condições técnicas e de segurança.
O INAG está igualmente a preparar a dragagem do canal norte (para assegurar a permanência da nova aberta) que deverá iniciar-se antes do final deste ano e o LNEC continuará a acompanhar e a monitorizar as condições da aberta, “extraindo desse acompanhamento as possíveis adaptações às intervenções preconizadas”, acrescenta.
O ministério alerta ainda que “todas as intervenções, e tendo em conta que decorrem na sua maioria na frente mar, nunca poderão colocar em causa a segurança dos trabalhadores” e esclarece que “a divisão dos trabalhos em duas fases tentam igualmente minimizar efeitos negativos em plena época balnear”.
Os esclarecimentos surgem um dia antes da manifestação convocada para domingo, na Foz do Arelho, onde a Assembleia Municipal das Caldas da Rainha “convida” a população a exigir a resolução dos problemas da Lagoa de Óbidos.
A deliberação foi tomada depois de várias horas de discussão em que os deputados consideraram que a construção dos esporões e a colocação de sacos de areia são “insuficientes” e reclamam o fecho da aberta e a antecipação das dragagens de fixação da aberta previstas para abril.
A Assembleia Municipal de Óbidos aprovou também, quinta feira à noite, uma moção a solidarizar-se com a manifestação em que deputados de vários partidos afirmam que irão participar.
A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, confirmou num despacho a "urgência" das intervenções de consolidação na lagoa de Óbidos de forma a cumprir as exigências do programa de valorização do território. A ministra visitou ontem vários locais da lagoa de Óbidos acompanhada pelo governador civil de Leiria, Paiva de Carvalho.
O Telmo e o Barreiras Duarte cheagaram atrasados hoje à manifestação na lagoa. F. Costa, o autarca de Caldas, já tinha ido embora. O atraso do Telmo e do Barreiras Duarte facilitou não se terem que cumprimentar novamente em público os arqui-inimigos do PSD. A receber o Telmo e o Barreiras Duarte esteve lá o José Machado que tinha antes falado conversado amigavelmente os autarcas das Caldas.
Se a manifestação não fosse adiada estavam naturalmente atrasados… parece que relativamente à Lagoa sofrem de um síndroma qualquer… chegam sempre atrasados!!!
O presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, manifestou hoje “satisfação” pelo facto de a Ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, ter visitado sábado a Lagoa de Óbidos, mas lamenta que não tenham sido avisados os autarcas. “Soubemos que a Ministra visitou a Lagoa e manifesto, por um lado, a satisfação de ter vindo pessoalmente à Foz do Arelho mas, por outro, não posso deixar de fazer um reparo por não ter avisado os autarcas que a tinham convidado a vir à Foz do Arelho” disse à Lusa Fernando Costa. A visita da ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, e do Governador Civil de Leiria, Paiva de Carvalho, foi divulgada durante a concentração de populares e políticos dos concelhos das Caldas da Rainha e Óbidos que esta tarde pretendiam manifestar-se na Foz do Arelho, para exigir soluções para a Lagoa de Óbidos. O gabinete da ministra confirmou à Lusa a deslocação efetuada sábado, justificando que “ a senhora Ministra quis confirmar no terreno aquilo que os relatórios e INAG (Institu-to da Água) e do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) têm apontado para a Lagoa”. Dulce Pássaro enviou uma comunicação à Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, declinando o convite para estar presente na concentração, mas garantindo estar a “acompanhar em permanência a situação da Lagoa de Óbidos” e a reafirmando o com-promisso de “avançar com os trabalhos de estabilização da Lagoa”. Os trabalhos incluem uma dragagem para fixação da aberta em abril/maio e a antecipação das grandes dragagens para o final do ano. Mas o presidente da câmara voltou hoje a defender que “se não houver uma intervenção mais acentuada, daqui a oito dias poderá não haver praia, tendo em conta a progressiva degradação e o avanço do mar”. Fernando Costa admite recear “ que o Ministério e o INAG tenham apenas como preocupação o exutor (que transporta os esgotos para mar) esquecendo-se do que está a acontecer ao areal”, que a força das marés tem vindo a reduzir ponde em risco a época balnear. O autarca voltou a defender o “fecho transitório da aberta (canal que liga a Lagoa ao mar)” solução com a qual “segundo informações particulares, os técnicos do LNEC, concordam e que permitia que em algumas semanas a aberta pudesse ser deslocalizada para sul”. “Se não for fechada a aberta rapidamente não só o exutor fica em perigo como todo o areal da praia será engolido pelo mar e dificilmente poderá ser restabelecido depois” alerta Fernando Costa que diz não perceber “ porque é que o Ministério do Ambiente não dá ordens para se proceder a essa obra”. A solução vai voltar a ser proposta terça feira, durante a reunião da Comissão de Acompanhamento da Lagoa, mas Fernando Costa teme que “a praia desapareça antes de termos resposta”. ……………….... Parece que os autarcas gostam de mobilizações… e ficam chateados quando lhes retiram o protagonismo. Esta reunião/manifestação está desenquadrada no tempo.
Se o exutor corre o risco de ser destruído pelo mar, só revela que em termos de projecto e consequente obra foi mal realizado. Se fosse executado a uma cota inferior hoje estaria salvaguardado.
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10 comentários:
A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, confirmou num despacho a “urgência” das intervenções na Lagoa de Óbidos para cumprir as exigências do programa de valorização do território, informou à Lusa o ministério do Ambiente.
“As intervenções a levar a efeito e para cumprimento do exigido nas candidaturas e nos termos do POVT-Programa Operacional de Valorização do Território, no âmbito do QREN (Quadro de Referência Nacional), foram já objeto de despacho de confirmação de urgência pela Senhora Ministra, sobre proposta do INAG (Instituto da Água)” informou o ministério.
O ministério do Ambiente assegura estar, através do INAG e em colaboração com o LNEC-Laboratório Nacional de Engenharia Civil, “a acompanhar em permanência os trabalhos de consolidação da Lagoa de Óbidos”.
A última intervenção foi a construção de dois esporões em pedra e a colocação de sacos de areia na praia da Foz do Arelho.
A ação tem por objetivo a proteção do emissário que transporta os esgotos das Caldas da Rainha para o mar.
Técnicos do INAG e LNEC reuniram-se quinta feira para “avaliar a situação” confirmando a “tendência para deslocação da aberta [canal que liga a Lagoa ao mar] para norte e uma acentuada agitação marítima” e a necessidade de continuar a assegurar a proteção do emissário.
O ministério adianta que o LNEC confirmou que a intervenção preconizada na sua nota técnica elaborada na sequência da última reunião da Comissão de Acompanhamento (realizada em janeiro), “se mantém adequada”.
Nesse sentido o INAG está desenvolver os procedimentos administrativos e técnicos necessários à adjudicação da obra fixação da aberta numa zona mais central do cordão dunar, através de dragagem a realizar em abril/maio, época em que, segundo o ministério estarão asseguradas as condições técnicas e de segurança.
O INAG está igualmente a preparar a dragagem do canal norte (para assegurar a permanência da nova aberta) que deverá iniciar-se antes do final deste ano e o LNEC continuará a acompanhar e a monitorizar as condições da aberta, “extraindo desse acompanhamento as possíveis adaptações às intervenções preconizadas”, acrescenta.
O ministério alerta ainda que “todas as intervenções, e tendo em conta que decorrem na sua maioria na frente mar, nunca poderão colocar em causa a segurança dos trabalhadores” e esclarece que “a divisão dos trabalhos em duas fases tentam igualmente minimizar efeitos negativos em plena época balnear”.
Os esclarecimentos surgem um dia antes da manifestação convocada para domingo, na Foz do Arelho, onde a Assembleia Municipal das Caldas da Rainha “convida” a população a exigir a resolução dos problemas da Lagoa de Óbidos.
A deliberação foi tomada depois de várias horas de discussão em que os deputados consideraram que a construção dos esporões e a colocação de sacos de areia são “insuficientes” e reclamam o fecho da aberta e a antecipação das dragagens de fixação da aberta previstas para abril.
A Assembleia Municipal de Óbidos aprovou também, quinta feira à noite, uma moção a solidarizar-se com a manifestação em que deputados de vários partidos afirmam que irão participar.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, confirmou num despacho a "urgência" das intervenções de consolidação na lagoa de Óbidos de forma a cumprir as exigências do programa de valorização do território. A ministra visitou ontem vários locais da lagoa de Óbidos acompanhada pelo governador civil de Leiria, Paiva de Carvalho.
Não foi possível devido à chuva...
Ficou marcada para dia 07 de Março às 16,00 Horas no mesmo local...
Havia muita gente refugiada dentro das viaturas...mas não foi possível sairem...!!!
Domingo lá estaremos, se Deus quiser...!!!
maximino
Parece que a Ministra do Ambiente Dulce Pássaro, fintou os Presidentes das Câmaras de Caldas e Óbidos… antes da manifestação visitou a Lagoa.
O Telmo e o Barreiras Duarte cheagaram atrasados hoje à manifestação na lagoa. F. Costa, o autarca de Caldas, já tinha ido embora. O atraso do Telmo e do Barreiras Duarte facilitou não se terem que cumprimentar novamente em público os arqui-inimigos do PSD.
A receber o Telmo e o Barreiras Duarte esteve lá o José Machado que tinha antes falado conversado amigavelmente os autarcas das Caldas.
Não chegaram atrasados porque não houve manifestação devido à chuva...
Se a manifestação não fosse adiada estavam naturalmente atrasados… parece que relativamente à Lagoa sofrem de um síndroma qualquer… chegam sempre atrasados!!!
O presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, manifestou hoje “satisfação” pelo facto de a Ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, ter visitado sábado a Lagoa de Óbidos, mas lamenta que não tenham sido avisados os autarcas.
“Soubemos que a Ministra visitou a Lagoa e manifesto, por um lado, a satisfação de ter vindo pessoalmente à Foz do Arelho mas, por outro, não posso deixar de fazer um reparo por não ter avisado os autarcas que a tinham convidado a vir à Foz do Arelho” disse à Lusa Fernando Costa.
A visita da ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, e do Governador Civil de Leiria, Paiva de Carvalho, foi divulgada durante a concentração de populares e políticos dos concelhos das Caldas da Rainha e Óbidos que esta tarde pretendiam manifestar-se na Foz do Arelho, para exigir soluções para a Lagoa de Óbidos.
O gabinete da ministra confirmou à Lusa a deslocação efetuada sábado, justificando que “ a senhora Ministra quis confirmar no terreno aquilo que os relatórios e INAG (Institu-to da Água) e do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) têm apontado para a Lagoa”.
Dulce Pássaro enviou uma comunicação à Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, declinando o convite para estar presente na concentração, mas garantindo estar a “acompanhar em permanência a situação da Lagoa de Óbidos” e a reafirmando o com-promisso de “avançar com os trabalhos de estabilização da Lagoa”.
Os trabalhos incluem uma dragagem para fixação da aberta em abril/maio e a antecipação das grandes dragagens para o final do ano.
Mas o presidente da câmara voltou hoje a defender que “se não houver uma intervenção mais acentuada, daqui a oito dias poderá não haver praia, tendo em conta a progressiva degradação e o avanço do mar”.
Fernando Costa admite recear “ que o Ministério e o INAG tenham apenas como preocupação o exutor (que transporta os esgotos para mar) esquecendo-se do que está a acontecer ao areal”, que a força das marés tem vindo a reduzir ponde em risco a época balnear.
O autarca voltou a defender o “fecho transitório da aberta (canal que liga a Lagoa ao mar)” solução com a qual “segundo informações particulares, os técnicos do LNEC, concordam e que permitia que em algumas semanas a aberta pudesse ser deslocalizada para sul”.
“Se não for fechada a aberta rapidamente não só o exutor fica em perigo como todo o areal da praia será engolido pelo mar e dificilmente poderá ser restabelecido depois” alerta Fernando Costa que diz não perceber “ porque é que o Ministério do Ambiente não dá ordens para se proceder a essa obra”.
A solução vai voltar a ser proposta terça feira, durante a reunião da Comissão de Acompanhamento da Lagoa, mas Fernando Costa teme que “a praia desapareça antes de termos resposta”.
………………....
Parece que os autarcas gostam de mobilizações… e ficam chateados quando lhes retiram o protagonismo. Esta reunião/manifestação está desenquadrada no tempo.
Se o exutor corre o risco de ser destruído pelo mar, só revela que em termos de projecto e consequente obra foi mal realizado. Se fosse executado a uma cota inferior hoje estaria salvaguardado.
Onde é que vão ser postos os dragados? No concelho das Caldas ou no de Óbidos?
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