A câmara de Óbidos vai reforçar a aposta na qualidade e quantidade da animação durante o Mercado Medieval que decorre este ano entre 1 e 18 de Julho, abrindo ao público apenas de quinta a domingo.
“É uma aposta de risco mas que achamos que vai correr bem” assumiu o administrador da Óbidos Patrimonium, empresa organizadora do evento que “abrirá apenas nos dias de maior afluência de público”.
A decisão visa permitir à organização “apostar no aumento da qualidade e quantidade da animação” e, segundo José Parreira, “foi tomada em conjunto com as colectividades, que são os maiores parceiros”.
O encerramento do Mercado durante três dias por semana permitirá às colectividades diminuírem o esforço de dinamização das ‘tasquinhas’ com recurso a “voluntários que ali passam muitas horas” e, por outro lado “reduzir alguma insatisfação ao nível da restauração local que se queixava da concorrência do mercado”, explicou.
A alteração do modelo será complementada com um aumento da animação que contará com a participação de grupos vindos de Espanha, França, Itália e Portugal, assegurando a organização, que diariamente serão apresentados no palco principal uma dezena de espectáculos.
Pela primeira vez a encenação terá um programa predefinido que “possibilitará às pessoas saber onde e a que horas poderão ver determinado espectáculo” adianta José Parreira.
A recuperação da mouraria e a criação de um espaço dedicado às artes e ofícios (com artesão a trabalhar ao vivo) são algumas das novidades do certame.
A realização de ceias medievais, no palco, nas quais o público poderá participar é outra das atracções proporcionadas pela organização.
As ceias terão um custo de 40 euros (incluindo o ingresso no recinto e o traje medieval) e serão abertas à participação de 50 inscritos.
Os ingressos para o certame, que a organização estima venha a ser visitado por cerca de 100 mil pessoas custarão sete euros (mais um do que no ano passado), sendo que todas as pessoas trajadas à época têm entrada gratuita.
Os habitantes do concelho poderão também visitar gratuitamente o evento às quintas e sextas-feiras.
2 comentários:
Nos outros anos eram 200.000 visitantes do Mercado Medieval.
Este ano vai ser só metade?
Hoje, acossada pela opinião pública, Inês de Medeiros anunciou que recusa receber do Estado o pagamento pelas suas viagens para Paris. Uma decisão que surge tarde e não compõe os danos causados na imagem da deputada. Por culpa própria, diga-se.
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