As línguas que mais se falam no mundo são as que mais variantes apresentam e cujos filólogos e Governos jamais pensaram em unificar. Atente-se no castelhano e nas suas 20 variantes, da Argentina à Venezuela, passando por mais duas para o espanhol de Espanha – as variantes moderna e tradicional. Vejamos o inglês, com 18 variantes, da Austrália ao Zimbabwe, incluindo o do Reino Unido e dos Estados Unidos. O francês tem 15 variantes, da Bélgica e Suiça às Índias Ocidentais, passando pelo Mónaco, Costa do Marfim, Senegal e Mali. O árabe tem 16 variantes registadas. O alemão afirma cinco variantes, tantas como o chinês. O servo-croata tem quatro. Tínhamos que ser nós a confundir a política com a língua e a querer esta unificação à força, a qual antecederá a dominação inevitável pelos brasileiros da língua que lhes deixámos como instrumento da sua unidade nacional e com a qual se projectarão no mundo inteiro, falando uma língua muito bela que deixará no canto mais ocidental da península ibérica um dialecto, com raiz latina, do qual nasceu.
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5 comentários:
Cá por mim deve haver acordo ortográfico.
Eu sou a favor da nossa língua por isso assinei o manifesto. Reparem nos números de assinantes...
Também concordo que haja acordo...
Mas este acordo...???
Maximino
É caso para dizer estamos de acordo neste pequeno descordo...
As línguas que mais se falam no mundo são as que mais variantes apresentam e cujos filólogos e Governos jamais pensaram em unificar. Atente-se no castelhano e nas suas 20 variantes, da Argentina à Venezuela, passando por mais duas para o espanhol de Espanha – as variantes moderna e tradicional. Vejamos o inglês, com 18 variantes, da Austrália ao Zimbabwe, incluindo o do Reino Unido e dos Estados Unidos. O francês tem 15 variantes, da Bélgica e Suiça às Índias Ocidentais, passando pelo Mónaco, Costa do Marfim, Senegal e Mali. O árabe tem 16 variantes registadas. O alemão afirma cinco variantes, tantas como o chinês. O servo-croata tem quatro.
Tínhamos que ser nós a confundir a política com a língua e a querer esta unificação à força, a qual antecederá a dominação inevitável pelos brasileiros da língua que lhes deixámos como instrumento da sua unidade nacional e com a qual se projectarão no mundo inteiro, falando uma língua muito bela que deixará no canto mais ocidental da península ibérica um dialecto, com raiz latina, do qual nasceu.
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