Despachadas que estão as Eleições Legislativas, todas as atenções recaem sobre as Eleições Autárquicas. Vão ser dias intensos… desfrutem e aproveitem, que eleições, agora, só… em 2011?
As eleições autárquicas são aquelas que mais dificuldades criam na sã convivência entre as pessoas e aquelas em que o dever de cidadania é mais importante. Dever no sentido da participação, no sentido da apresentação de propostas, mas também dever de respeitar as ideias dos outros, num tempo em que, pensamos, a democracia está cada vez mais amputada e o simples facto de alguém ter ideias diferentes já a transforma num inimigo. Este é o tempo em que vizinhos deixam de se falar, em que irmãos se tornam desavindos, em que amigos esquecem o que os une para realçar as diferenças passageiras. Sabemos que há muitos interesses e nalguns casos situações há que são mais do domínio do orgulho pessoal que do interesse individual ou colectivo. Interesse no sentido de uma melhor qualidade de vida.
Os tempos que se avizinham poderão ser complicados. Espera-se que não deixem muitas mazelas no relacionamento entre as pessoas. A ver vamos. No caso do nosso Concelho somos poucos para o muito que há para fazer no interesse de todos.
12 comentários:
As eleições a nível Autárquico pouco têm a ver com outras eleições nacionais...
A nível autárquico deve votar-se na equipa e não nos partidos, pois enquanto que num caso conhecemos as pessoas, no outro caso na maioria são apenas ilustres desconhecidos.
O que está errado é que baseando normalmente as suas campanhas no insulto, na dúvida, na ofensa anónima, embora concretamente se não saiba quem as faz, mas vão deixando mossas e distanciando as pessoas conotadas com os candidatos ou oa partidos...
É estranho que candidatando-so tendo como bandeira os interesses do Concelho e suas gentes...
Nem os vencedores consigam aproveitar as boas ideias da oposição...
Nem esta consiga apoiar o que de bom os outros fazem a bem do Concelho...e todos se preocupem apenas em dizer mal e e tudo fazer para que não sejam conseguidos os intentos dos seus oponentes...de maneira a poderem uns e outros...
ir acumulando pontos a seu favor, preparando antecipadamente o caminho para as eleições a seguir...
Que pena muitos não saberm separar as águas...
Maximino
Não devemos escolher por partidos mas pelas pessoas que estão nas listas dos partidos (existem independentes). Devemos conhecer bem os elementos que são candidatos a presidente de câmara, a presidentes da Junta de freguesia e também quem vai nos lugares próximos, porque não é só o presidente que vai estar à frente dos destinos do municicpio ou das freguesias, os outros têm também um papel muito importante na forma como essa gestão vai ser feita.
Seria talvez pertinente que os candidatos, neste tempo de campanha, de pensar em canais de diálogo que fossem mais do que meras iniciativas de campanhas que terminam com o fim do ciclo eleitoral. Tornar os cidadãos actores importantes na vida do município seria muito mais do que estender-lhes um panfleto e pedir-lhes um voto. Seria, acima de tudo, solicitar-lhes que pensem colectivamente os lugares que são de todos nós. Este modo diferente de fazer política implicaria outra forma de assumir o poder político que se tornaria, assim, mais partilhado, mas não menos eficaz. Pelo contrário.
Arrancou a campanha eleitoral para as eleições autárquicas de 2009. Este período prolongar-se-á até ao fim do dia 9 de Outubro. Assim, os candidatos aos órgãos autárquicos obidenses terão 11 dias completos, para esclarecer e cativar o eleitorado do nosso concelho. Espero que esta campanha eleitoral seja feita com elevação, seriedade, respeito e defendendo os superiores interesses das nove freguesias que constituem o concelho da Óbidos. É importante e decisivo que haja um debate polivalente, democrático e que este se concentre, acima de tudo, nos verdadeiros problemas que precisam, com urgência, de uma resolução eficaz. Tempo de debate dedicado a críticas escusadas entre candidatos será tempo perdido e uma falta de consideração pelos eleitores.
Precisamos de novas ideias, boas propostas, visão de futuro, altruísmo, civismo e consciência da realidade concelhia actual
http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000090-0000-0000-0000-000000000090&contentid=EB969255-8F10-4FE7-A09F-9A893CB8C3D1
O Sr. Silva falou e, sinceramente, mais valia não ter falado. Hoje, ao dizer o que disse, deu mais um tiro no pé e perdeu a réstia de credibilidade e seriedade que lhe restava.
Das duas uma, ou é burro ou quer fazer-nos passar por burros.
Vamos lá então esmiuçar as declarações do Sr. Silva, ex-presidente de todos os portugueses:
1. "O Presidente da República afirmou que desconhece o e-mail e tem dúvidas sobre a veracidade do mesmo."
Ora, com todo o respeito, o e-mail é público e já toda a gente o leu. Mas se duvida da sua veracidade (se não o conhece, como é que duvida da sua veracidade?), então leia as declarações de José Manuel Fernandes, o ainda director do Público e insuspeito nesta questão, em que confirma a veracidade e autenticidade do e-mail.
2. "Cavaco Silva acha que o tentaram envolver na campanha eleitoral."
Eu também acho. Ouvi tantas vezes Ferreira Leite falar em "asfixia democrática" e em "escutas" e em "medo" e da sua tristeza em "viver num país onde um director de um jornal acha que anda a ser espiado", que achei uma tremenda coincidência com este caso da inventona de Belém.
3. "Perante as dúvidas de segurança, ficou a saber que há «vulnerabilidades» na caixa de correio electrónico da Presidência da República."
E que dúvidas de segurança são essas? Que se saiba, até agora ninguém falou em e-mails do Presidente lidos, mas sim um e-mail entre jornalistas do Público.
Provavelmente, vai dar tudo ao mesmo, já que o Público tem andado ao serviço do PSD e de Cavaco.
Ah e se está a falar do facto de dirigentes do PS terem sabido da colaboração de assessores seus na elaboração do programa eleitoral do PSD, souberam pelo jornal Semanário e pelo site oficial da candidatura do PSD, o Política de Verdade, onde a notícia do Semanário foi reproduzida.
Não foi, portanto, por e-mails lidos...
4. "Cavaco Silva afirmou que estranha que a notícia tenha sido publicada uma semana antes das eleições."
E eu estranho que a notícia das suspeitas de escutas tenha sido publicada, sem confirmação da sua veracidade e através de um péssimo jornalismo, criticado inclusive pelo próprio Provedor do jornal, tenha sido publicada um mês antes das eleições.
5. "E onde está o crime de um assessor ter expressado opiniões pessoais?"
Sr. Silva, não foram opiniões pessoais, pois se fossem teriam sido publicadas numa coluna de opinião, devidamente assinada e identificada como tal e não como notícia. Acontece que as "opiniões pessoais" consubstanciam uma grave acusação ao governo e uma imputação directa a Sócrates. E, que eu saiba, as opiniões pessoais não dão origem a notícias (estou a falar da do Público) baseadas em "fonte anónima", mas como estamos em Portugal...
6. "Ninguém estava autorizado a pronunciar-se e por isso mesmo remodelou a sua casa civil."
E remodelou porquê? Porque alguém falou? E quem falou? Fernando Lima? Então, afinal ele falou (ao jornalista do Público), é isso caro Sr. Silva? Acabou de se contradizer, ou é impressão minha?
7. "Face às dúvídas sobre a segurança na sua conta de e-mail, pediu a opinião a vários peritos e chegou à conclusão que o sistem tem «vulnerabilidades»."
Então mas quando é que se falou na conta de e-mail da Presidência? Afinal não eram escutas mas sim espionagem de correspondência electrónica? Então o e-mail entre os jornalistas do Público e publicado pelo DN sempre era verdadeiro, pois o Sr. Silva suspeitava de estar a ser espiado, é isso? Então mas acabou de dizer que duvidada da sua veracidade? Então como é, Sr. Silva? Como ficamos?
Ah e, já agora, que peritos eram? É que os peritos oficiais negam ter "dado opinião". Será que foram os informáticos de Belém? Quem foi?
Depois das declarações de Pedro Silva Pereira em nome do PS, está aberta a guerra institucional entre Belém e S. Bento.
EU SOU DO B. E. ,MAS VOU VOTAR PS EM OBIDOS !
Se a demissão do seu assessor Fernando Lima foi o funeral de Cavaco Silva enquanto Presidente da República a sua comunicação oficial foi a missa do sétimo dia.
Tivesse a notícia do Público sido desmentida de imediato por Cavaco Silva, como foi ontem, dizendo que nunca falou sobre suspeitas de escutas ou qualquer vigilância e que ninguém do “staff da casa civil” está autorizado a falar pelo presidente, e o caso tinha morrido. Os portugueses ficariam mais ou menos descansados.
Ao não ter dito nada o presidente alimentou a especulação sobre o assunto e a sensação de que a notícia podia ser verdade.
E foi nesse caldo, criado pelo presidente, por omissão, que surge a notícia do DN a demonstrar que Fernando Lima, supostamente a mando de Cavaco, e o Público inventaram mesmo um “disparate de Verão”.
Concluindo, se este caso chega ao ponto esquisofrenico a que ontem assistimos, o principal culpado disso tem o nome: Cavaco Silva.
...Depois de ouvir Cavaco Silva: Afinal, ele vai ou não empossar um novo Governo PS, liderado por José Sócrates?
Na assembleia municipal de ontem, à noite,o Telmismo, nova religão obidense que entrou em decadência, foi desmontada pela bancada do PS.
Quem diz como foi a parte final da reunião? Não assisti a tudo.
Foi a primeira vez que fui a uma Assembleia Municipal e vejo que o Telmo é demagógico e pensa que tem o rei na barriga.
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