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quinta-feira, 6 de maio de 2010
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Ideias, conceitos, pluralismo, e outras coisas mais... condição única: made in Óbidos.
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7 comentários:
Alguém se recorda do desempenho de Cavaco Silva quando era ministro das Finanças? Não? Pois eu recordo-vos a medida mais importante que adoptou enquanto ministro das Finanças, revalorizou o escudo pondo de pantanas a competitividade da economia portuguesa.
Alguém se recorda do desempenho de Medina Carreira, tem ideia de ter deixado a imagem de um grande ministro das Finanças, se lembra de algo que o homem fez quando era ministro?
Alguém se recorda do “brilhante” desempenho de Pina Moura quando foi ministro das Finanças? Não fez nada, junto este ministério ao da Economia de que já era ministro, durante muito tempo deixou o ministério das Finanças a navegar com piloto automático e acabou a inventar cinquenta medidas para reduzir a despesa pública. Foi ele um dos grandes responsáveis pela queda de Guterres, liberto do governo foi para a Iberdrola, uma empresa de um sector que tutelou enquanto ministro da Economia.
Alguém se recorda do desempenho de Luís Cunha enquanto ministro das Finanças? Ninguém se lembra porque não chegou a aquecer o lugar, abandonou-o perante a indignação dos portugueses por causa da pensão que recebe do Banco de Portugal que justificou como um “direito adquirido”. Alguém se recorda do desempenho de Miguel Beleza enquanto ministro das Finanças? Não, porque foi discreto, nem sempre um bom professor dá um bom ministro, Miguel Beleza foi um bom exemplo disso.
Se os portugueses soubessem quanto ganha cada um dos velhos do Restelo que vão ajudar Cavaco Silva na crise política que está a tentar promover duvido que algum deles desse a cara. Quanto ganha Medina Carreira em pensões, avenças e programas de televisão? Quanto ganha Pina Moura na Iberdrola, fora as competentes pensões, sem falar no que ganhou na Media Capital? Quanto ganha Ernâni Lopes na sua empresa? Quanto ganha Cavaco com as várias pensões mais a Presidência?
O que estes senhores ganham, muitos deles já debilitados física e mentalmente, é certamente uma ofensa para muitos portugueses. Mas como podem esconder o que ganham podem exibir o seu estatuto para se armarem em mais portugueses do que os outros e serem recebidos por Cavaco Silva como se fossem um grupo de sábios.
Na hora de escolher os culpados sobre a desgraça a que a economia portuguesa foi conduzida teremos que eleger em primeiro lugar precisamente os sucessivos ministros das Finanças. Foram eles que permitiram a transformação do Estado num monstro que absorve os recursos nacionais, foram eles que não controlaram a despesa pública, foram eles que ajudaram a multiplicar institutos e direcções-gerais, foram eles que nomearam os boys incompetentes para as empresas públicas.
A sua responsabilidade no estado do país é tal que deveriam ter vergonha de aparecer em público ou ir a programas de televisão dar lições aos outros. Mas neste país não há vergonha na cara e até vão em procissão a Belém convencidos de que com a crise política conseguirão melhores oportunidades de negócio.
No Jumento
Já nos habituou a esta filosofia no exercício do seu mandato de Presidente da República.
Recebe qualquer bicho careto desde que seja contra o Governo.
O Presidente da República não vai à jóia da coroa de Óbidos - o Parque Tecnológico?
O Telmo devia aproveitar esta visita de Cavaco Silva para inaugurar o Parque Tecnológico de Óbidos. É incompreensível que Cavaco Silva não seja levado ao Parque Tecnológico de Óbidos. Ou este projecto dxeixou de ser importante?
Paulo Portas foi pedir a Cavaco que trave as obras públicas. Trata-se do líder do CDS e do Presidente da República. Pode ser que o PR ouça, com outros ouvidos, os ecos do Caldas. Nos anos 90, Portas, jornalista, dava cabo do cavaquismo a partir da redacção do defunto Independente. Dava para rir, se o assunto não fosse tão sério.
Até ao momento Cavaco Silva tem feito uma presidência à medida das suas ambições políticas, mais preocupado com a realização do seu projecto pessoal de poder do que a pensar no país ou mesmo em ser um Presidente de todos os portugueses. Nunca foi solidário com as reformas difíceis com que concordo e que ele próprio não teve coragem de promover enquanto foi um primeiro-ministro que governava em função da sondagens. No início do mandato fez uns roteiros inconsequentes, ainda se criou uma fundação para combater a exclusão de que nunca mais se ouviu falar, mas acabou por aí o seu empenho na resolução dos problemas do país.
Na política externa, domínio em que sempre defendeu ter competências próprias, pouco ou nada tem feito, aproveitou o palco proporcionado pelos êxitos da Presidência Europeia e fez algumas viagens a destinos fáceis, aproveitando para fazer algumas peregrinações pessoais, mais parecendo que a política externa da Presidência da República é orientada por um Palácio de Belém que parece uma agência de turismo religioso.
O seu apoio às reformas (não necessariamente às políticas do governos) tem sido ambíguo, apoia-as timidamente se não sentir contestação social, de preferência longe do país. Fá-lo de forma genérica de forma a não perder simpatias eleitorais e perante audiências estrangeiras, como sucedeu agora na Polónia. Veja-se o caso das reformas da Educação, no início apoiou-as e até elogiou a ministra, mas quando as políticas sofreram contestação esfumou-se o empenho do Presidente, nunca mais falou do sector e, tanto quanto me lembro, nunca mais foi visto numa escola.
E o que dizer da ajuda que tem dado no domínio da economia? Nunca disse de que reformas carecia o país, nunca se pronunciou sobre uma reforma em concreto e nunca se comprometeu com qualquer proposta governamental ou da oposição. Trata-se de um domínio eleitoralmente perigoso e a postura de Cavaco Silva é evidente, apoia os resultados e opta pelo silêncio durante a aprovação e lançamento das medidas. Desde que tomou posse nunca disse uma palavra pelo tema.
Se o eleitoralismo era uma tradição na governação com Cavaco Silva chegou à Presidência da República, todas as suas posições ou a sua ausência pautam-se por preocupações eleitorais, o Presidente da República só diz o que os eleitores gostam de ouvir, apoia timidamente o Governo quando este é simpático, desaparece nos momentos difíceis, se os problemas do país são os alhos ele prefere dissertar sobre os bugalhos. A relação entre a Presidência e o Governo é mais explicado pela evolução das sondagens do que pela Constituição da República, Cavaco apoia Sócrates quando isso lhe trás simpatias e afasta-se, desaparece ou questiona as medidas quando são antipáticas.
Levar o Pr para inaugurar o PT – Só existe uma empresa a funcionar...
O PT ultrapassou em muito o que inicialmente estava previsto tanto em termos tecnológicos como físicos. A única empresa existente em Portugal nesse ramo está a laborar num armazém de frutas sem licenciamento com conhecimento e provável sugestão da CMO.
Quantos milhões já foram enterrados no Parque Tecnológico?
Quantos novos empregos foram lá criados?
Que grande elefante branco?
É muito pior que o TGV.
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