A petição propõe a duplicação, electrificação e correcção do traçado, visando, no futuro, a circulação de comboios rápidos, intercidades, de passageiros e um serviço de mercadorias eficiente. O documento – que tem por finalidade levar o assunto à discussão junto do Governo – reclama também “um serviço de transporte de qualidade, com adequados níveis de frequência, conforto e qualidade, garantindo-se que pelo menos entre Lisboa e Leiria o tempo de viagem (directa) não ultrapasse os 70 minutos (velocidade média de 113 km/hora).
(Aqui) A petição pela modernização e requalificação da Linha do Oeste.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
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6 comentários:
Esta é um boa causa – já assinei.
É sim senhor... é uma das reivindicações com mais actualidade para o Oeste...
Também já assinei...
Maximino
A petição destina-se a ser apresentada à Assembleia da República, necessitando, para o efeito, de 4000 assinaturas. Não deixem de subscrever.
Cidadãos e deputados de praticamente todos os partidos unem-se em torno da modernização de uma linha férrea - facto que fica aqui registado para a posteridade!
Também já assinei e, tal como hoje disse na RLO, sugiro que muitos os Oestinos assinem.
José Machado
Mas de pouco ou nada servirá, se forem apenas meis dúzia de cidadãos a reivindicar essas mais que necessárias obras...
Estou a ver a petição a avançar á mesma velocidade dos comboios do Oeste...: a passo...!!
Maximino
A linha ferroviária do Oeste corre o risco de desaparecer. Construída no final do séc. XIX para servir as populações e as cidades ao longo do litoral, entre Lisboa e a Figueira da Foz, a Linha do Oeste nunca se modernizou e a CP tem vindo a reduzir serviços, a pretexto da sua fraca utilização.
O serviço directo entre Lisboa e a Figueira da Foz, deixou há muito de existir. Posteriormente, foi abolida a ligação directa Lisboa-Leiria, sendo que, actualmente, só existe até às Caldas da Rainha. A degradação constante dos padrões da oferta, limitada actualmente a 2 comboios/dia, apenas tem contribuído para tornar esta linha cada vez mais obsoleta para passageiros e residual nas mercadorias.
Numa época em que as emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE), serve para justificar a urgência de opções de mobilidade em favor de modos de transporte menos poluentes (como a ferrovia), é inaceitável que se assista, silenciosamente, ao estrangulamento de uma linha ferroviária, que poderia e deveria ser uma alternativa às várias opções rodoviárias, que as actuais auto-estradas A1 e A8 constituem.
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