Hoje, felizmente, estes temas começam já a absorver a atenção das pessoas em todo o mundo, nomeadamente a das novas gerações.
E é urgente que assim seja para reverter esta tendência do aumento da poluição, do abuso das energias fósseis, do desperdício da água - e, sobretudo, das consequências que um inadequado comportamento humano produz na planeta.
O século XXI será com certeza dominado, até do ponto de vista do debate político, por estas temáticas que no fundo se relacionam com a qualidade de vida de todos nós.
A comunicação social, como as empresas, tem aqui um papel importante numa reflexão geral, permanente, sobre este tema e daí a certificação de Carbono Zero.
E o que se fala quando se invoca o ordenamento do território? De coisas ao mesmo tempo simples e complexas que se prendem com relação coerente entre o espaço urbano e o rural, a necessidade de suster a pressão do imobiliário que se vai traduzindo, por um lado, num crescimento irracional do betão e, por outro, na destruição sistemática da paisagem rural e no abandono da agricultura, consequência do desaparecimento das aldeias, do despovoamento do território.
É também o modelo urbanístico que está em causa e deve ser alvo de uma reflexão profunda com tradução em planos directores municipais equilibrados e amigos de uma relação saudável do Homem com o meio ambiente.
Não podemos ignorar que o fenómeno urbano que avassala todos os continentes permite antecipar que em 2050 vivam em cidades 6 mil milhões de pessoas.
Não haverá no futuro vida de qualidade se o Homem continuar a ter como prioridade o desenvolvimento económico a qualquer preço, sem respeitar os níveis de CO2 que despeja na atmosfera à revelia do Protocolo de Quioto.
O mundo mais desenvolvido industrialmente, que chegou ao estado em que se encontra depois de um século XX que depauperou as reservas de combustíveis fósseis, tem de saber negociar com a China, a Índia, o Brasil e demais potências que esgrimem com alguma lógica as respectivas necessidades.
E sempre com uma certeza: a preservação da Terra passa por todos os dias reavaliarmos os nossos gestos e as nossa opções.
In DN
8 comentários:
Para diminuir o cabono na vila de Óbidos, a Câmara quer acabar com automóveis a gasóleo e gasolina dentro das muralhas.
Em que dia é que o presidente e todos os vereadores começam a ir a pé para a Câmara?
Esperamos pelo seu exemplo.
Só um vereador é que entra sempre a pé na vila de Óbidos para ir à Cãmara. Os outros vão em automóveis que estacionam mal no Largo de São Pedro.
Já observei muitas vezes o José Machado a entrar a pé... como não tem lugar no estacionamento privativo da CM (nem sei como ainda preservam o estacionamento do paroco ao domingo)
Este pároco é neutro partidariamente.
Vamos lá ver...
Claro que é imparcial... estava só a referir o acionamento
errata
Claro que é imparcial... estava só a referir o estacionamento, apenas ao domingo durante a missa.
o padre que ande a pé como os demais.
A minoria do PS e o espalha brasas do Sr. Teixeira a largarem bujardas contra quem é superior a eles. São os pseudo democratas anóninos,utilizando as suas variadas "roupagens" depois do anonimato para parecerem muitos. è sempre o mesmo "bota abaixo". Que mediocridade. "Ganda Seca" são estes tipos.
Quando forem as eleições autarquicas de 2009,vamos ver quem tem unhas para tocar guitarra. Não serão certamente, os actuais "protagonistas" de agora. No que toca ao CDS PP, de certeza absoluta que não. O tempo o dirá.
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