As câmaras municipais não têm competências na área da segurança e da justiça (responsabilidades do Executivo). Mesmo as polícias municipais, herdeiras dos fiscais camarários que passaram a agir fardados, têm uma componente administrativa de fiscalização dos assuntos de competência municipal: licenciamentos, ordenamento de tráfego, coimas, entre outros. A maior parte das polícias municipais (exceptuando o Porto e Lisboa) cinge-se a fazer os tão famigerados parcómetros e algumas acções de fiscalização. E verdade que muitas das acções que as polícias municipais entram não são “visíveis “ o que leva em grande parte a das populações tanto por falta de conhecimento ou por falta de vontade de se procurar informar encare os corpos de polícias municipais como “fiscais camarários”. A ideia e de todo louvável tal como e a da criação das policias municipais, só que em ter-mos de execução duvido que seja tão linear como o acordo ou a própria lei das policias municipais nos quer fazer querer. E um dos grandes problemas que encontro com estes corpos de polícia e que a grande maioria encontra-se em cidades de pequena ou media dimensão (uma quintinha para alguns) o que só por isso faz dos prevaricadores a nata da sociedade civil ou como antigamente eram conhecidos os fidalgos devido a todos os conhecimentos que têm e que usam para atingir tanto a elementos da polícia como para atingirem os seus próprios objectivos.
Veja-se o caso do XERIFE de Viseu
Fernando Ruas, presidente da Câmara Municipal de Viseu (CMV) admitiu, esta quarta-feira, acabar com a polícia municipal, se esta instituição começar a gerar mais problemas do que soluções. Na origem da ameaça de Ruas está uma queixa anónima de 17 elementos da polícia municipal de Viseu, que denunciam a falta de condições de trabalho, garantindo que muitos agentes andam mesmo a trabalhar com as botas rotas. «Não conheço nenhum problema na polícia municipal. A polícia municipal não pode ser um agrupamento em que cada um fala para seu lado, isso era nas bandas que tocavam mal, aqui têm um comandante», começou por afirmar Fernando Ruas, à TSF. «Quando alguém não coloca o problema ao comandante e tem necessidade de vir para a comunicação social mostrar as botas. Eu deixo o desafio para que o agente me vá mostrar as botas a mim», acrescentou. «Eu arranjei um serviço para trazer soluções. Se não lhe vejo melhorias e se ainda por cima vejo os agentes descontentes com as botas rotas, qual é a razão para a ter?», questionou. «Com a mesma liberdade que a criei [a polícia municipal], com a mesma liberdade a extingo», assegurou.
Batalha, Caldas da Rainha, Leiria e Óbidos são os municípios do distrito interessados na implementação de um sistema de videovigilância, segundo a secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo "Argumentando razões diferentes, as quatro autarquias manifestaram interesse neste processo", afirmou a secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, no final de uma reunião, em Leiria, com representantes dos municípios do distrito e da PSP, GNR e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Segundo a governante, no caso de Batalha e Óbidos a situação prende-se com questões ligadas ao turismo, enquanto em Caldas da Rainha e Leiria a vontade manifestada pelos autarcas deve-se à concentração de actividades comerciais numa determinada área.
Óbidos – Made In – 2510 não é responsável pelas opiniões emitidas no espaço dos comentários e evita ao máximo apagá-los. Mas se estiver a pensar insultar ou difamar pessoas ou grupos (especialmente assinando sob pseudónimo ou anonimato), usurpar identidades, e de forma geral prejudicar a utilização leal desse espaço... não se dê ao trabalho. Os comentários poderão ser apagados sem aviso.
3 comentários:
As câmaras municipais não têm competências na área da segurança e da justiça (responsabilidades do Executivo). Mesmo as polícias municipais, herdeiras dos fiscais camarários que passaram a agir fardados, têm uma componente administrativa de fiscalização dos assuntos de competência municipal: licenciamentos, ordenamento de tráfego, coimas, entre outros.
A maior parte das polícias municipais (exceptuando o Porto e Lisboa) cinge-se a fazer os tão famigerados parcómetros e algumas acções de fiscalização. E verdade que muitas das acções que as polícias municipais entram não são “visíveis “ o que leva em grande parte a das populações tanto por falta de conhecimento ou por falta de vontade de se procurar informar encare os corpos de polícias municipais como “fiscais camarários”. A ideia e de todo louvável tal como e a da criação das policias municipais, só que em ter-mos de execução duvido que seja tão linear como o acordo ou a própria lei das policias municipais nos quer fazer querer.
E um dos grandes problemas que encontro com estes corpos de polícia e que a grande maioria encontra-se em cidades de pequena ou media dimensão (uma quintinha para alguns) o que só por isso faz dos prevaricadores a nata da sociedade civil ou como antigamente eram conhecidos os fidalgos devido a todos os conhecimentos que têm e que usam para atingir tanto a elementos da polícia como para atingirem os seus próprios objectivos.
Veja-se o caso do XERIFE de Viseu
Fernando Ruas, presidente da Câmara Municipal de Viseu (CMV) admitiu, esta quarta-feira, acabar com a polícia municipal, se esta instituição começar a gerar mais problemas do que soluções.
Na origem da ameaça de Ruas está uma queixa anónima de 17 elementos da polícia municipal de Viseu, que denunciam a falta de condições de trabalho, garantindo que muitos agentes andam mesmo a trabalhar com as botas rotas.
«Não conheço nenhum problema na polícia municipal. A polícia municipal não pode ser um agrupamento em que cada um fala para seu lado, isso era nas bandas que tocavam mal, aqui têm um comandante», começou por afirmar Fernando Ruas, à TSF.
«Quando alguém não coloca o problema ao comandante e tem necessidade de vir para a comunicação social mostrar as botas. Eu deixo o desafio para que o agente me vá mostrar as botas a mim», acrescentou.
«Eu arranjei um serviço para trazer soluções. Se não lhe vejo melhorias e se ainda por cima vejo os agentes descontentes com as botas rotas, qual é a razão para a ter?», questionou.
«Com a mesma liberdade que a criei [a polícia municipal], com a mesma liberdade a extingo», assegurou.
Batalha, Caldas da Rainha, Leiria e Óbidos são os municípios do distrito interessados na implementação de um sistema de videovigilância, segundo a secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo
"Argumentando razões diferentes, as quatro autarquias manifestaram interesse neste processo", afirmou a secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, no final de uma reunião, em Leiria, com representantes dos municípios do distrito e da PSP, GNR e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Segundo a governante, no caso de Batalha e Óbidos a situação prende-se com questões ligadas ao turismo, enquanto em Caldas da Rainha e Leiria a vontade manifestada pelos autarcas deve-se à concentração de actividades comerciais numa determinada área.
Video vigilância...?
Venha ela...!!!
Maximino
Enviar um comentário