Sessenta e seis mil metros cúbicos de areia começaram hoje a ser retirados da Lagoa de Óbidos, dando início à intervenção para reposicionar a aberta da Foz do Arelho, anunciou o Ministério do Ambiente.
A obra, orçada em mais de 319 mil euros, “destina-se a deslocar a aberta da lagoa da sua posição atual encostada à margem norte, para a zona central da lagoa, mediante escavação do cordão dunar e execução de aterro de fecho da existente” informa o Ministério do Ambiente.
Os trabalhos estão a ser realizados através do INAG (Instituto da Água) com o apoio técnico do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), prevendo-se “um volume de escavação de 66000m3 e um volume de aterro de 100000 m3”.
A obra de reposição da aberta (canal que liga a lagoa ao mar) surge no seguimento do compromisso assumido na Comissão de Acompanhamento da Lagoa de Óbidos visando minimizar “os riscos na margem norte” e criar “condições para uma prática balnear mais segura” explica o Ministério em comunicado.
A intervenção está a ser acompanhada com expetativa pelo presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, Fernando Horta.
“Já pedi informação, mas ainda não conheço os pormenores da intervenção que espero que cumpra a promessa da ministra e que assegure as condições para uma época balnear mais segura”, disse à Lusa o autarca.
A fixação da aberta no centro do cordão dunar surge no seguimento dos trabalhos de consolidação do emissário submarino (que transporta esgotos para o mar) que o avanço do mar colocou em risco de rutura, obrigando a uma intervenção de emergência.
A construção de dois esporões em pedra e a colocação de sacos de areia para diminuir a força das correntes foi considerada pelos autarcas das Caldas da Rainha e Foz do Arelho “insuficiente” para a salvaguarda da época balnear na praia onde o areal ficou reduzido a poucos metros.
A Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Álvaro Pássaro, confirmou no final de fevereiro “a urgência das intervenções programadas e necessárias para consolidar a Lagoa de Óbidos”, possibilitando assim o acesso aos fundos comunitários do QREN (Quadro Nacional de Referência Estratégica).
O Ministério do Ambiente assegura que a obra estará concluída “aquando da abertura da época balnear” e que antes do final ano arrancará uma “intervenção mais estruturante que vai assegurar a consolidação de todos as ações executadas”.
Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território
Nova abertura na frente marítima
Ambiente avança com trabalhos na Lagos de Óbidos
O Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território deu hoje início à primeira fase das obras de reposição da abertura do areal na Lagoa de Óbidos, trabalhos orçados em mais de 319 mil euros e que pretendem garantir as condições para uma prática balnear mais segura.
Estes trabalhos, coordenados pelo Inag, Instituto da Água, surgem no seguimento do compromisso assumido na Comissão de Acompanhamento da Lagoa de Óbidos e têm como objectivo de deslocar a aberta da lagoa da sua posição actual a norte, para a zona central da lagoa, através de escavação do cordão dunar e execução de aterro de fecho da existente.
No total estes trabalhos, que contam com o apoio técnico do LNEC, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, vão obrigar a um volume de escavação de 66 000m3, e um volume de aterro de 100 000 m3 e estarão concluídos aquando a abertura da época balnear.
As obras surgem após a Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Álvaro Pássaro, ter confirmado a urgência das intervenções programadas e necessárias para consolidar a Lagoa de Óbidos, possibilitando assim o acesso aos fundos comunitários do QREN.
Estes trabalhos seguem-se aos de consolidação do emissário submarino e serão consolidados antes do final ano com uma intervenção mais estruturante que vai assegurar a consolidação de todos as acções executadas.
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4 comentários:
Finalmente.
Quase me atrevia a dizer que não vão conseguir fazer nada que se aproveite...mas vamos aguardar...!!!
Maximino
Sessenta e seis mil metros cúbicos de areia começaram hoje a ser retirados da Lagoa de Óbidos, dando início à intervenção para reposicionar a aberta da Foz do Arelho, anunciou o Ministério do Ambiente.
A obra, orçada em mais de 319 mil euros, “destina-se a deslocar a aberta da lagoa da sua posição atual encostada à margem norte, para a zona central da lagoa, mediante escavação do cordão dunar e execução de aterro de fecho da existente” informa o Ministério do Ambiente.
Os trabalhos estão a ser realizados através do INAG (Instituto da Água) com o apoio técnico do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), prevendo-se “um volume de escavação de 66000m3 e um volume de aterro de 100000 m3”.
A obra de reposição da aberta (canal que liga a lagoa ao mar) surge no seguimento do compromisso assumido na Comissão de Acompanhamento da Lagoa de Óbidos visando minimizar “os riscos na margem norte” e criar “condições para uma prática balnear mais segura” explica o Ministério em comunicado.
A intervenção está a ser acompanhada com expetativa pelo presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, Fernando Horta.
“Já pedi informação, mas ainda não conheço os pormenores da intervenção que espero que cumpra a promessa da ministra e que assegure as condições para uma época balnear mais segura”, disse à Lusa o autarca.
A fixação da aberta no centro do cordão dunar surge no seguimento dos trabalhos de consolidação do emissário submarino (que transporta esgotos para o mar) que o avanço do mar colocou em risco de rutura, obrigando a uma intervenção de emergência.
A construção de dois esporões em pedra e a colocação de sacos de areia para diminuir a força das correntes foi considerada pelos autarcas das Caldas da Rainha e Foz do Arelho “insuficiente” para a salvaguarda da época balnear na praia onde o areal ficou reduzido a poucos metros.
A Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Álvaro Pássaro, confirmou no final de fevereiro “a urgência das intervenções programadas e necessárias para consolidar a Lagoa de Óbidos”, possibilitando assim o acesso aos fundos comunitários do QREN (Quadro Nacional de Referência Estratégica).
O Ministério do Ambiente assegura que a obra estará concluída “aquando da abertura da época balnear” e que antes do final ano arrancará uma “intervenção mais estruturante que vai assegurar a consolidação de todos as ações executadas”.
Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território
Nova abertura na frente marítima
Ambiente avança com trabalhos na Lagos de Óbidos
O Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território deu hoje início à primeira fase das obras de reposição da abertura do areal na Lagoa de Óbidos, trabalhos orçados em mais de 319 mil euros e que pretendem garantir as condições para uma prática balnear mais segura.
Estes trabalhos, coordenados pelo Inag, Instituto da Água, surgem no seguimento do compromisso assumido na Comissão de Acompanhamento da Lagoa de Óbidos e têm como objectivo de deslocar a aberta da lagoa da sua posição actual a norte, para a zona central da lagoa, através de escavação do cordão dunar e execução de aterro de fecho da existente.
No total estes trabalhos, que contam com o apoio técnico do LNEC, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, vão obrigar a um volume de escavação de 66 000m3, e um volume de aterro de 100 000 m3 e estarão concluídos aquando a abertura da época balnear.
As obras surgem após a Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Álvaro Pássaro, ter confirmado a urgência das intervenções programadas e necessárias para consolidar a Lagoa de Óbidos, possibilitando assim o acesso aos fundos comunitários do QREN.
Estes trabalhos seguem-se aos de consolidação do emissário submarino e serão consolidados antes do final ano com uma intervenção mais estruturante que vai assegurar a consolidação de todos as acções executadas.
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