Sem me sentir obrigado a isso, pois em realidade os comentários que têm aparecido anexos a algum dos meus escritos não me são directamente dirigidos, e apesar de só muito raramente tenham origem em fonte identificada, alguns focam um tema que foi tratado intensivamente sem que se notasse a mais leve reacção positiva por parte de quem as devia tomar. É óbvio que me refiro à situação de despovoamento progressiva da cidadela.
É uma situação que não é única, o que sim é inusitado é que nada se faça para contrariar esta penosa evolução, antes nos dá a impressão de que se empurra no sentido de a esvaziar dos poucos habitantes que restam. Vendo o que aconteceu noutros lugares históricos de Portugal, que ficaram absolutamente sem habitantes, dá para entender que depois de morta, uma terra morre mesmo, nem o comércio subsiste.
Um caso exemplar é de Sortelha. Entre algumas visitas que fiz a esta povoação vi como tentaram recuperar parte do casario. Telharam-se casas e casebres, adaptaram pelo menos uma delas para café, outra para posto de turismo e outras, poucas, umas duas creio, para serem ocupadas por artesãos que pudessem comercializar os seus produtos aos visitantes. Simplesmente os visitantes são poucos e, por muito que comprassem não conseguiam oferecer a viabilidade destas pessoas.
Virella
2 comentários:
Senhor eng. Virella: continue com os seus escritos. Gosto dos ler. Não os comento aqui porque tenho medo que seja reconhcido o autor que não quer problemas com a câmara.
o que eu estava procurando, obrigado
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