quinta-feira, 27 de maio de 2010

A nossa sorte

É que eles não voam…

Tudo se complica: é a situação difícil que o País atravessa, é o apertar de cinto com o agravamento dos impostos… só nos faltava estes aprenderem a voar….

Como tudo nos acontece e para nosso infortúnio, só nos faltava que um acidental “salpico” de pardal tivesse um agravamento bem pesado!!!

5 comentários:

Anónimo disse...

Portugal finge que é um país independente, mas é Bruxelas quem manda aqui. Ainda bem, não fosse assim e em vez do cinto agora, ainda nos apertavam o pescoço mais tarde.
O Governo fingia que tinha um rumo para o país, mas afinal ficámos a saber que ou se enganou ou nos enganou a todos. A nova liderança do PSD fingia que era alternativa ao Governo, mas já acabou a pedir desculpa por ter que dar o dito por não dito.
Os portugueses fingem que acreditam nos governantes, nas oposições, nos políticos em geral, na redução do défice, no crescimento da economia, num futuro risonho para o país. Fernando Pessoa diria que somos uns fingidores, tal como o poeta “que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente”.

Anónimo disse...

Pior que salpicos de cavalos voadores é política financeira da CMO que sem redução de despesas e gastos colossais será uma “borrada” de dívidas que irá deixar para o próximo executivo. A câmara ainda não está a pagar facturas do mês de Agosto do ano passado!!!!!! Os Deputados Municipais continuam à espera do pagamento das senhas de presença – ou seja depois de eleitos ainda não viram a cor do dinheiro!!!!!

Anónimo disse...

Neste circo que se montou a respeito da crise financeira e das medidas de austeridade, nunca se fala de responsabilidades.
Diz-se que é preciso cortar na despesa, diz-se que andámos 30 anos a assobiar para o lado e a gastar o que não tínhamos, mas não há responsáveis nomeados – somos todos, é o todo a que se chama Portugal.
Ora, sendo certo que Portugal somos todos, não é menos certo que elegemos regularmente uns indivíduos que supostamente governam a casa. Governam a casa e as contas da casa – cortando ou investindo, emprestando ou cobrando, em principio de acordo com o “superior interesse da Nação”. Esses indivíduos são responsáveis pelas contas públicas.
Dizer-se que somos todos nós responsáveis pela má gestão e irresponsabilidade de uns tantos, é uma aldrabice política rasteira e uma tremenda injustiça. Como se não bastasse, enquanto os actuais ministros tentam vender-nos o peixe do “somos todos responsáveis”, os ex-ministros dos últimos 30 anos tornam-se subitamente comentadores encartados e vêm explicar como se resolve a caldeirada – a caldeirada que eles criaram e alimentaram, e pela qual nunca foram responsabilizados...
O circo está montado. Mas parece-me que há malabaristas a mais na arena.

Anónimo disse...

A nossa sorte é que é o último mandato de Telmo Faria.

Anónimo disse...

Está em dívida o pão para as cantinas, comprado pela câmara, desde Setembro.
O PSD escondeu isto e outras coisas ainda piores na campanha eleitoral. Se tivesse dito a verdade o resultado não seria o mesmo.
O Telmo e o Humberto vão pedir desculpa aos eleitores de Óbidos?