domingo, 31 de janeiro de 2010

Até 28 de Fevereiro

Saúde: Autarcas do Oeste dão prazo de trinta dias para ministra da Saúde anunciar os hospitais Oeste Norte e Sul.

A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim) deliberou ontem, por unanimidade, dar um prazo de 30 dias à ministra da Saúde, Ana Jorge, para anunciar os investimentos na área da saúde previstos no Plano de Compensações para o Oeste.

“Vamos enviar uma a dar um prazo de 30 dias à ministra da Saúde para vir aqui ao Oeste discutir a calendarização dos investimentos na área da saúde, tendo em conta o Plano de Acção Oeste”, disse à Lusa o presidente da OesteCim, Carlos Lourenço.

O Plano de Acção anunciado em Setembro de 2008 previa na área da saúde a construção do Hospital Oeste-Norte, remodelação ou construção de um novo hospital de Torres Vedras - Oeste-Sul.

“É evidente que o que nós queremos é o anúncio dos novos hospitais, Oeste-Norte e Oeste Sul” concretiza Carlos Lourenço em nome dos autarcas que perante o atraso no anúncio da localização do novo hospital Oeste-Norte (disputada entre os concelhos de Caldas da Rainha e Alcobaça) exigem agora a presença da Ministra, até 28 de Fevereiro.

“Compreendemos o atraso, devido à realização de três eleições e ao período de adaptação do novo Governo, mas já chega de atrasos e queremos de uma vez por todas que os investimentos sejam anunciados e calendarizados” sublinha o mesmo responsável, advertindo que, caso a ministra não responda aos anseios dos autarcas “justifica-se recorrer para o primeiro-ministro”.

Da reunião saiu ainda a decisão de “com alguma regularidade, se possível mensal, requerer a vinda de outros ministros ou responsáveis por cada uma das áreas para virem ao Oeste em reuniões de trabalho sobre as respectivas áreas”, acrescenta o presidente da OesteCim.

Depois de Ana Jorge os autarcas querem trazer a Caldas da Rainha o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, para discutirem os investimentos na Linha do Oeste.

Na lista das prioridades estão ainda a Lagoa de Óbidos e os projectos relativos à construção de barragens, em relação aos quais vão solicitar a presença dos responsáveis pelas pastas do Ambiente e Agricultura.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Afinal, Óbidos alinha ou não?

A implementação de uma tarifa única de água e saneamento para o Oeste vai depender da criação de uma sociedade entre as Águas de Portugal e as autarquias que hoje exigiram estudos mais aprofundados para sustentar a adesão.

A proposta de sociedade foi hoje apresentada pelo presidente da Águas de Portugal, Pedro Serra, durante uma reunião com a Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim), mas os municípios só decidirão se aderem ou não depois de “uma negociação que irá ter lugar em torno das condições financeiras desse contrato”, disse à Lusa.

O modelo de sociedade está ainda a ser estudado mas Pedro Serra assegura que “se o projecto vier a ser concretizado haverá um conjunto de investimentos para aumentar a qualidade e fiabilidade do serviço e para estender rede, sobretudo de saneamento, onde há necessidade de melhoramentos”.

“O efeito de escala que permitirá descer as tarifas de água e saneamento ao consumidor” é uma das principais vantagens apontadas pelo presidente da OesteCim, Carlos Lourenço, ao projecto.

Mas apesar de ser uma ambição, a tarifa única “poderá não ser imediata e ter um prazo de implantação “de um a cinco anos”, acrescentou Carlos Lourenço.

O preço da tarifa irá depender do número de municípios a aderir à futura sociedade, que tinha entre os principais críticos o presidente de Torres Vedras, Carlos Miguel.

Apesar de “a tarifa expectável a aplicar pela empresa poder ser interessante para o município”, Carlos Miguel disse à Lusa que a adesão de Torres Vedras irá depender “da compensação dos investimentos que estamos a fazer”, já que a autarquia têm adjudicadas três empreitadas de saneamento que só estarão concluídas em 2012.

O presidente da Águas de Portugal admite que venha a haver “uma diferenciação” em termos da participação dos municípios nos investimentos, mas para já, diz Carlos Lourenço, “estará tudo em aberto até que sejam apresentados estudos concretos”.

A Águas de Portugal verá nos próximos dois meses apresentar valores de tarifas para a constituição da sociedade a nove ou 12 municípios, dependendo da adesão ou não de Óbidos, Alcobaça e Torres Vedras.

Alenquer, com um sistema de abastecimento concessionado, ficará de fora da sociedade, mas, Rio Maior poderá ser integrado no sistema e permitir que a sociedade integre doze municípios.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Petição pela modernização da Linha do Oeste

A petição propõe a duplicação, electrificação e correcção do traçado, visando, no futuro, a circulação de comboios rápidos, intercidades, de passageiros e um serviço de mercadorias eficiente. O documento – que tem por finalidade levar o assunto à discussão junto do Governo – reclama também “um serviço de transporte de qualidade, com adequados níveis de frequência, conforto e qualidade, garantindo-se que pelo menos entre Lisboa e Leiria o tempo de viagem (directa) não ultrapasse os 70 minutos (velocidade média de 113 km/hora). (Aqui) A petição pela modernização e requalificação da Linha do Oeste.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

50 cts!!

Com todo o respeito que a tragédia no Haiti impõe, não me recordo de assistir a tantas iniciativas no nosso país para cuidar dos nossos problemas. Temos mais de um milhão de pobres. A maior parte das nossas instituições de solidariedade social, por exemplo, luta para sobreviver, e muitas vezes consegue-o apenas graças à dedicação de quem nelas trabalha voluntariamente. Mas isso não nos comove…

Ouvimos tantas vezes a falar das carências do concelho de Óbidos: da crise, do desemprego, dos mais desfavorecidos, do que ainda falta fazer… serão ecos da catástrofe ou réplica com 15 dias de atraso? … esta dos 50 cts!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A retracção do mercado imobiliário

A retracção do mercado imobiliário exige reajustamentos nas estratégias de curto prazo, levando a que o empreendimento de luxo Royal Óbidos Spa & Golf Resort, que o Grupo MSF está a desenvolver em Óbidos, que tinha um prazo de execução estimado em cinco anos, de 2009 a 2014, seja alargado para oito, à espera que o mercado dos ingleses recupere.

Pois, pois… ajustes directos

E os ajustes directos? Pois, os ajustes directos... Um escândalo. Parece que abundam na requalificação das escolas. Mas... vejamos, em 2009, o ajuste directo foi o procedimento contratual mais utilizado pelo Estado e pelas Câmaras. Parece que, afinal, está tudo dentro da lei e com as regras da transparência e do rigor.

As aquisições pelo Estado de bens imóveis, de bens móveis e de serviços devem obedecer aos princípios de transparência, rigor e racionalidade. Sendo o Estado um conceito demasiado abstracto e os seus servidores pessoas concretas, torna-se necessário acautelar o interesse público, criando mecanismos que assegurem a boa condução dos negócios com o sector privado, prevenindo-se assim o fenómeno da corrupção, do favoritismo e do enriquecimento ilícito. A figura jurídica do concurso público, em que todos os concorrentes se encontram em condições de igualdade, assegura aqueles pressupostos enunciados.

Para obstar a demora na formalização de algumas aquisições, consideradas muito urgentes e importantes, o legislador concebeu a figura jurídica do Ajuste Directo, que permite ultrapassar as formalidades complexas do concurso público. Mas, na tradição do nosso Direito Administrativo, o recurso a esse procedimento expedito é considerado excepção, sendo limitado a uma determinada natureza de bens e serviços de valor pecuniário inferior e condicionado a um limite máximo que, a ser previsivelmente excedido, obrigaria ao recurso do concurso público.

Esta doutrina administrativa foi de certo modo adulterada com a publicação em 2008 um novo Código dos Contratos Públicos, que alarga a malha condicionadora, elevando os tectos máximos dos valores pecuniários dos Ajustes Directos até ao limite do inconcebível, o que leva a afirmar que transformou a excepção em regra. Como argumento justificativo tranquilizador, recorreu ao estafado jargão do interesse público, em que já ninguém acredita.

Abre-se assim na Administração Pública uma frente facilitadora para a corrupção e para o favoritismo, já que, lendo o respectivo código, percebe-se que as medidas cautelares consignadas para a defesa dos interesses do Estado são frouxas, permissivas e, algumas, perfeitamente inócuas.

Com esta nova legislação, é de prever que ao nível dos ministérios, das autarquias e de outras entidades públicas com poder adjudicante possam aparecer pessoas menos honestas, colocadas em pontos estratégicos, para facilitar aos concorrentes mais generosos o acesso ao contrato por Ajuste Directo, assim como a respectiva adjudicação.

Não é, certamente, com leis deste tipo que se previne a corrupção.

E depois impingem-nos isto...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Vamos lá ver se a moda pega…

A Câmara Municipal de Vidigueira no seguimento da sua politica de preocupação social, vai aumentar todos os funcionários que ganham o salário mínimo nacional [índice 1] para a posição remuneratória imediatamente acima [índice 2].

A medida vai abranger cerca de 20% dos trabalhadores da Autarquia.

A Câmara da Vidigueira vai aumentar em 82,08 euros o ordenado dos trabalhadores que recebem o salário mínimo e reduzir em quase 10 por cento os dos que ocupam cargos por nomeação, no âmbito de uma medida "anti-crise".

Em contrapartida, e para equilibrar as despesas com o pessoal, os salários dos funcionários que desempenham cargos por nomeação, como o presidente, os vereadores e a equipa do gabinete de apoio ao executivo, vão descer cerca de 10 por cento.

Trata-se de uma medida inovadora, corajosa e que certamente irá gerar grande polémica e controvérsia, principalmente por contrariar todas as tendências de sentido contrário, mas de grande alcance em termos de justiça social.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Auto-estrada 8 - é perigosa, mas o Oeste não passa sem ela

O jornal "Público" publicou, no seu suplemento "Cidades" um artigo sobre o estado da A8.

Quem circula à noite e debaixo de chuva, pode comprovar os perigos a que essa reportagem se refere. A visibilidade das faixas é praticamente nula, e o perigo espreita a cada "muro" protector que se aproxima do veículo.

Bela e perigosa, a Auto-estrada 8 recebe nota negativa do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades devido a violações de normas de construção, que colocam em perigo os automobilistas. Não deixa, porém, de ser uma ligação importante para a economia e a vida de milhares de pessoas e empresas do Oeste. (Aqui para continuar a ler)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Sorria, poderá vir a ser filmado...

De acordo com António Barreira, gerente da empresa ERMAX, Ponte de Lima e Óbidos já manifestaram interesse na instalação daqueles sistemas de videovigilância, sendo necessária a autorização da Comissão Nacional de Protecção de Dados.

Concelhias dos partidos e sua legitimidade

O simples facto dos políticos falarem em democracia a torto e a direito, por tudo e por nada, é a prova que a democracia só existe nas suas bocas.

Hoje, nas Conversas Cruzadas, ficámos a saber como funcionam as concelhias dos partidos.

Ou são mandatadas, ou fora de prazo, ou não sufragadas, ou perpetuadas – ou então simplesmente não existem.

Nenhum partido está excluído destas práticas. E é nos partidos que as práticas não democraticas (e outras) encontram a sua rampa de lançamento. O que se passa nas distritais e concelhias dos partidos portugueses toca as raias do absurdo e do inimaginável. Se a imprensa portuguesa desfrutasse da liberdade e independência suficiente para escancarar para a praça pública o que se passa lá dentro, talvez muitos fossem corridos à pedrada das estruturas partidárias pelas próprias populações. Todos sabemos que esta “nossa” democracia já não impera no seu modo de funcionamento, que as novas adesões obedecem a recrutamentos individuais bem seleccionados para fortalecer as posições deste e daquele e que a maioria dos militantes mais antigos, arredados de todas as discussões e debates, já só vão às assembleias arrastados pelos caciques que neles campeiam, muitas vezes em obrigação a pequenos favores que auferiram ou esperam ainda auferir.

Evidentemente que graças a 35 anos desta prática, temos a Assembleia da República que temos, incompetente, inútil, ineficaz. Na verdade, o Governo transformou-se em poder legislativo e executivo enquanto a Assembleia da República tem uma função decorativa que, quanto muito, permite algum espectáculo nas sessões plenárias. A introdução de qualquer alteração na escolha dos deputados irá naturalmente prejudicar as lideranças partidárias, e dificultar a distribuição de cadeiras.

Na verdade, a preocupação dos partidos políticos com a abstenção acaba no fecho das urnas no acto eleitoral.

Os partidos precisam de uma purga. A falta de base social de apoio dos partidos, que se traduz na variabilidade dos seus resultados eleitorais, leva a um comportamento essencialmente competitivo entre eles que enfraquece a democracia.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Como será a “placa da inauguração"?

A inauguração do Complexo Logístico Municipal será amanhã, dia 23 de Janeiro, pelas 15h00, no âmbito dos festejos do Feriado Municipal de Óbidos.

É um edifício com uma dimensão de dois hectares que reúne, no mesmo espaço, os armazéns e as oficinas da Câmara, contando ainda com uma zona dirigida aos serviços administrativos e uma sala polivalente.

Com um investimento de 1,5 milhões de euros, esta infra-estrutura foi construída a pensar nos funcionários e na população do Município, com o objectivo de criar melhores condições de trabalho, fazendo a interligação e centralização dos serviços.

Com uma arquitectura moderna e sustentável, o edifício é composto por um armazém central, zona administrativa, zona de pessoal com balneários, sala de arquivos, sala polivalente e área de trabalho para os serviços de mecânica, construção civil, serralharia, pintura e carpintaria.

A parte envolvente do Complexo contará com estacionamento coberto, área de serviços coberta, ecoponto, depósitos de materiais, entre muitos outros espaços.

Também com a mania das “lápides”...

“Homenagem dos empresários e associados – Igreja de Santo Antão de Óbidos” – “Aos 17 dias do mês de Janeiro do ano de 2010”. (mas ainda não retiraram todos os cartazes de boas festas)

Raios e corriscos

A informática tem destas coisas e quando acontecem... ficamos pendurados.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Registe-se o regresso das Conversas Cruzadas

As expectativas eram grandes e finalmente todos e sem excepção sentados para conversar acerca de Óbidos… a discussão política reflecte a política, quer dizer, o essencial é o acessório: aquele senhor não presta porque não é do meu partido; essa medida não é eficaz - se fosse do meu partido seria excelente.

Independentemente das ideias que cada um defende e das “picardias”, ressalta como que um “marcar em cima” prejudicando o fluir da conversa tantas vezes interrompida, deixando de ser “conversas cruzadas” para ser, durante algum tempo, “conversa emperrada”. Emperrada a discutir os métodos e não os conteúdos.

No meio de tanta amálgama, saltam coisas como a redução da despesa, novas empresas, a visão do parque Tecnológico, o desemprego, a crise, as novas taxas, etc…

E fico por aqui, pode continuar em forma de comentário…

Santo Antão

Decorre amanhã a tradicional Festa de Santo Antão. Nesta romaria, os romeiros fazem promessas (com vista à recuperação de um animal doente ou pedidos de boas ninhadas) ao santo protector dos animais. Paga a promessa, faz-se festa junto à ermida, com fogueiras e mesa farta, onde abundam chouriços e vinho tinto.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Municípios afectados pelo mau tempo podem endividar-se mais

O governo decidiu aprovar um conjunto de medidas com vista a “minimizar os danos resultantes de condições climatéricas excepcionais” registadas a 23 de Dezembro na nossa região. De acordo com a resolução do Conselho de Ministros publicada na quarta-feira, dia 13, em Diário da República, há 19 municípios afectados pelo mau tempo que vão poder endividar-se fora dos limites impostos pela Lei das Finanças Locais. O Orçamento do Estado para 2010 vai incluir “uma norma que excepcione, dos limites de endividamento previstos nos artigos 37.º e 39.º da Lei das Finanças Locais, os empréstimos destinados ao financiamento das obras necessárias à reposição das infra-estruturas e equipamentos municipais afectadas pelas intempéries". Os concelhos que vão beneficiar desta medida são: Alenquer, Almeirim, Alpiarça, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Chamusca, Golegã, Lourinhã, Mafra, Óbidos, Peniche, Rio Maior, Santarém, Sobral de Monte Agraço, Torres Novas e Torres Vedras. Para as pequenas e médias empresas foi definido um montante global de crédito sob a forma de empréstimo bonificado, até ao limite de 500 mil euros por operação, a conceder no âmbito das linhas de crédito especiais. Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2010 http://dre.pt/pdf1sdip/2010/01/00800/0016600167.pdf

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Está tudo explicado… parceiros

Foram duas horas de reunião, nas Caldas da Rainha, dos responsáveis da EDP-Distribuição com os doze autarcas do oeste que saíram “satisfeitos” com a reunião, nas palavras de Carlos Lourenço, presidente da OesteCIM. Já João Torres, presidente da EDP-Distribuição, anunciou um reforço de investimento na região oeste que “pode atingir os 20%”. “O investimento de reforço da rede de média e baixa tensão, em postos de transformação e na rede subterrânea”, adiantou João Torres. Foi ainda anunciada a intenção da EDP poder vir a participar na Agência de Energia do Oeste. Para trás ficaram assim as críticas ao atraso de resposta da EDP no restabelecimento da energia, após a intempérie de 23 de Dezembro. Quanto às indemnizações a empresas e particulares foi admitido “analisar as situações de forma integrada”.

Nos últimos dias, contínuos e continuados cortes de fornecimento de energia eléctrica fazem parte do nosso quotidiano. Contudo, os autarcas estão “satisfeitos” com as explicações e com esta importante parceria com a EDP na Agência de Energia do Oeste. Nós, os munícipes (pagantes e insatisfeitos), com a velinha na mão, temos que rogar a S. Pedro que nos valha para ver se isto melhora até ao reforço da rede.

Infelizmente, estamos habituados a maus serviços prestados por empresas que dão prejuízo, mas não é este o caso… esta até tem bons lucros.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Ego bem alto

José Sócrates congratula-se ao passar na A8 e vê o Parque Tecnológico.(Telmo Faria no discurso oficial do Feriado Municipal)

Eleições para a distrital do PSD

Vamos lá ver se isto não se repete… (aqui para saber o quê)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Adiada a cerimónia

Adiada a cerimónia de assinatura do protocolo de financiamento do ecossistema de inovação Inov.C. Devido a uma impossibilidade de agenda de última hora, foi adiada a assinatura do protocolo de financiamento para a implementação do plano estratégico do ecossistema de inovação Inov.C, entre a Universidade de Coimbra e o Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro), marcada para as 17H00 de ontem, dia 11 de Janeiro. A nova data para esta cerimónia será anunciada assim que possível. O Inov.C será o primeiro ecossistema de inovação a ser criado na região Centro e dos primeiros em Portugal, incorporando uma oferta completa de recursos, infra-estruturas e dinâmicas, com o objectivo de reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região de Coimbra-Leiria, em quatro áreas estratégicas: ciências da vida (saúde e tecnologia), tecnologias da informação, comunicação e electrónica, energia e indústrias criativas. Em quatro anos, deverá permitir transformar esta região numa referência internacional na criação de conhecimento, inovação e empreendedorismo naquelas áreas, contribuindo para consolidar a região Centro em matéria de inovação e posicionando-a entre as 100 regiões mais inovadoras da Europa. INOV-C” é o nome do Programa Estratégico candidato a fundos europeus relativos ao Regulamento Específico do Sistema de Apoio a Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras de Base Tecnológica liderado pela Universidade de Coimbra e constituído por 11 instituições da Região Centro: Universidade de Coimbra; Instituto Politécnico de Leiria; Instituto Politécnico de Coimbra; Instituto Pedro Nunes - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia; IPN Incubadora - Associação para o Desenvolvimento de Actividades de Incubação de Ideias e Empresas; Incubadora D. Dinis; Biocant - Associação de Transferência de Tecnologia; Coimbra Inovação Parque - Parque de Inovação em Ciência, Tecnologia, Saúde, EM, SA; MOR-ENERGY- Associação de Investigação em Energia; Obitec - Associação Óbidos Ciência e Tecnologia; e Óbidos Requalifica – E. E. M. Com um investimento total de pouco mais de 73 milhões de euros e um investimento elegível de cerca de 49, 5 milhões de euros, o Programa “INOV-C” será apoiado por fundos do QREN em cerca de 23,5 milhões de euros.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Será só por causa do frio?

Telmo Faria diz que tem sido "difícil" mobilizar as pessoas para participarem nas actividades do dia do concelho, numa altura em que "está frio, e há uma certa necessidade de repouso depois das festas".

"Ninguém está com muita vontade de sair à rua" durante a primeira quinzena de Janeiro, sublinha, rejeitando que o festejo do feriado local logo no início do ano constitua um sinal de ociosidade local.

Medalhas de Mérito

“Pessoas e organizações”, que pela sua entrega se destacam na sua acção em prol do concelho de Óbidos serão hoje, em cerimónia oficial, agraciadas com medalhas de mérito. A distinção deste ano vai para Armando Silva Carvalho - altos préstimos em prol da cultura; Frederico Manuel de Sousa Garcia - altos préstimos em prol da comunidade prestados na Assembleia Municipal de Óbidos e associações locais; Carlos Luís Barbosa Codinha - altos préstimos profissionais prestados à comunidade e município e a Escola de Kempo da Sociedade Cultural e Recreativa Gaeirense - altos préstimos em prol do desporto em representação do município.

domingo, 10 de janeiro de 2010

CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO GASTRONÓMICA PARA ULTRAPASSAR A RECESSÃO

Um restaurante em Ponte de Lima oferece um menu original! Ao contrário do que muitos pensam, há que se efectuar uma pesquisa de vocábulos para não causar constrangimentos.

Clique para visualizar a ementa publicada no "Correio do Minho" a 18 de Maio de 2007

(à atenção dos restaurantes de Óbidos e também para todos os estabelecimentos - ou similares - que vendam ginja).

Para rentabilizar a gastronomia regional, os pratos seriam os seguintes: miniatura, meia miniatura e pires em forma de coroa.

Esculturas em pão, com réplicas dos monumentos da vila.

Máquinas de pipocas (sem introduzir moedas) para os mais pequenos assistirem comodamente a espectáculos no Grande Auditório.

Bolinhos ou chocolatinhos com as caras das figuras políticas do Concelho – aquilo é que era afiar o dente!

Opcional - bolinhos ou chocolatinhos artesanais com as caras dos visitantes - fotografia, encomenda, pré-pagamento nas bilheteiras dos eventos e entrega no final da visita (e em caso de demora, envio p/correio-expresso para todo o mundo).

Toda esta confeitaria muito vistosa e saborosa seria especialmente confeccionada em fornos solares. Em compras superiores a dois kg, oferta de bilhetes para toda a família para o Museu do Chocolate.

Bolo de aniversário com a forma da muralha e com as velinhas a colocar nos torreões.

Entradas em restaurantes com venda de fracções de minutos, como se faz nas pistas de gelo.

Menu:

“Punhetas de ostras” do criatório.

Caldeirada de enguias do rio Arnoia, que depois de passarem o Percurso do Ninho da Cegonha, são apanhadas ao tentarem transpor a barragem.

Polvo assado montado de pé em forma de coroa de Rainha (sugestão especial para os restaurantes da Rua Direita).

Na rua Josefa d’Óbidos, poderíamos saborear robalos pescados na lagoa perto do emissário (a nu) com maçãs de Óbidos na boca.

Galinha de cabidela especialmente da Incubadora de Empresas do ramo.

Todo o repasto será devidamente regado com vinho da encosta do Parque da Vila – como não existe no local nenhuma vinha, invente-se um rótulo com as muralhas!!!

Tudo isto devidamente condimentado com sal proveniente das salinas do Arelho.

Aconselha-se também a deliciosa baba de lamo do Parque Cinegético.

Muitas assistentes (em bikini/slip em forma de coração de chocolate e com gorro natalício com leds) para levar a comidinha à boca – criação de 10.000 empregos.

Guardanapos reciclados das sobra da revista “Rio”.

Palitos reciclados das aparas da madeira da Vila Natal.

Quanto à ginja de “Óbidos”, seria a “rapidinha” para o copo de chocolate mais pequeno, para o maior fica ao critério dos proprietários desde que não sejam ofensivos…

Oferta de frasquinhos de dragados da Lagoa, à saída dos restaurantes e similares, com conchinhas de brinde com direito a desconto nos transportes da frota eléctrica.

Distribuição de charutos de milho (made in Óbidos) só podendo ser fumados na proximidade do Parque Eólico.

À saída, na Porta da Vila, serão distribuídas toalhas recicladas no âmbito do “Programa Óbidos Carbono Social” – eram antigas lonas utilizadas para promoção e divulgação do evento impressas com tintas ecológicas - com chip para só puderem ser utilizadas nas extensas praias qualificadas.

BOA FACTURAÇÃO !!!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Finado

Será que o regime morreu? A III República portuguesa estará morta? Ainda ninguém reclamou o corpo, porque as certidões de óbito - em política - demoram a chegar. E, neste caso, estamos a falar de três certidões, ou seja, vivemos num regime que morreu três vezes.

A primeira morte é económica. O modelo socialista/social-democrata/democrata-cristão, centrado na caridade do Estado e na subalternização do indivíduo, está falido, e brinda-nos com recessões de quatro em quatro anos, para percebermos que o nosso Estado é, na verdade, a nossa forca. Através das prestações sociais e das despesas com pessoal, o Estado consome aquilo que a sociedade produz. Estas despesas, alimentadas pela teatralidade dos 'direitos adquiridos', estão a afundar Portugal. Sabemos que esta verdade é um sapo ideológico que a maioria dos portugueses recusa engolir. Mas, mais cedo ou mais tarde, o país vai perceber que os 'direitos adquiridos' constituem um terço dos pregos do caixão da III República.

A segunda morte é institucional. Portugal não tem um regime político com freios e contrapesos. O partido da maioria, seja ele qual for, controla todas as instituições do regime; vivemos numa espécie de 'ditadura conjuntural' do partido da maioria. Por outro lado, Portugal é um Estado de direito falhado: a nossa Justiça é um embaraço confrangedor. A geração que está no poder construiu a democracia. Cabe à geração seguinte edificar o Estado de direito.

A terceira morte é partidária. O nosso sistema partidário tem a vitalidade de um zombie, pois não responde às necessidades da sociedade. Porquê? Ora, porque os partidos portugueses representam os interesses do Estado e não os interesses da sociedade. Portugal precisa de reformas que emagreçam o Estado, mas os partidos são os primeiros a recusar essas reformas. É natural: o emagrecimento do Estado significaria o fim de milhares e milhares de empregos para os boys.

A necessária dieta estatal passaria, por exemplo, pela reforma do mapa autárquico. A actual arquitectura do poder local assenta em pilares arcaicos. Em 2009, é simplesmente ridículo vermos o país dividido em 4251 freguesias e 308 municípios. Como é que um país tão pequeno está esquartejado desta forma? Esta situação chega a ser caricata, mas os partidos nunca executarão mudanças no mapa autárquico. É fácil perceber porquê: com menos câmaras e freguesias, as matilhas de caciques seriam obrigadas a sair do quentinho partidário e a procurar trabalho no frio da vida real. Enfim, a III República está bloqueada. Os actores que deveriam ser as alavancas legítimas das reformas - os partidos - são os primeiros a dizer 'não' às ditas reformas.

Para esconder as três mortes do regime, os partidos inventaram um mecanismo de defesa: o folclore fracturante. A actual conversa sobre o casamento gay é só mais uma forma de adiar a chegada do médico legista da III República, o regime que morreu três vezes.

Contributo de um leitor

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Será a melhor localização?

Posto de combustíveis junto à Escola Josefa de Óbidos.

Concessão do uso privativo do direito de superfície de um terreno municipal, com a área de 1.990 m2, entre a rotunda da Memória e a Rotunda das Piscinas Municipais, para construção, instalação e exploração de um posto de abastecimento de combustíveis e área de serviços com snack-bar e papelaria, pelo período de 20 anos, prorrogável por mais 10 anos.

Este equipamento, composto por um posto de combustíveis, área de serviço com snack bar e papelaria, também está prevista a instalação de um posto de carregamento de baterias, integrando-se a concessão na Rede Nacional de Viaturas Eléctricas.

Pela constituição do direito de superfície e concessão do direito de exploração dos equipamentos, a adjudicação da concessão será de €400.000,00 (quatrocentos mil euros).

De acordo com o Presidente da Câmara, aquela localização é a única possível no âmbito do PDM em vigor, além de que não oferece qualquer perigosidade às escolas.

Já as bombas de gasolina existentes junto aos antigos bombeiros vão ter de sair dali para dar lugar ao projecto de requalificação denominado Praça da Criatividade.

Quanto à perigosidade da proximidade das escolas, no caso de novas construções, pode ser definida uma distância mínima de unidades de abastecimento a áreas sensíveis, até 25 m, mediante parecer do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, a solicitar pela entidade licenciadora.

Quanto à sua localização, será implantado na proximidade do cruzamento da Escola dos Arcos.

O acesso ao posto de combustíveis irá criar conflitos e aumentar a perigosidade da circulação automóvel no local?