quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Janeiro 2004 - Volvidos 4 anos

O mundo dá voltas, mas a política dá muitas mais…
Mas os políticos dão voltas para na mínima volta voltarem de volta à política, para (mais volta menos volta) nos voltarem a dar a volta...
Cronologia:
A recepção (AQUI)
Elogios de um vencido na corrida à CMO (AQUI)
O mais popular (AQUI)
O que interessou ouvir (AQUI)
A destacar (AQUI)
Promoção turística (AQUI)
A grande volta (AQUI)
Sem volta a dar (AQUI)
Para reflectir: quem saiu da volta e quem nunca chegou a entrar na volta.
(Declaração de interesses: relato de um acontecimento de uma reunião de Conselho de Ministros em Janeiro de 2004, se o actual governo, ou outro qualquer vier a realizar em Óbidos um Conselho de Ministros terá o mesmo tratamento)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Ensino: será outra birra?

O Governo quer colocar as escolas até ao 9º ano sob tutela das autarquias. Uma medida para ser implementada já a partir de Setembro. De acordo com o «Jornal de Notícias» (JN), a intenção foi transmitida à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) pelo próprio primeiro-ministro, José Sócrates.O Governo conta aprovar o diploma sobre a matéria, no Conselho de Ministros de 07 de Fevereiro.No encontro com as autarquias, o primeiro-ministro terá manifestado a urgência em regressar às negociações sobre a transferência de competências. Sócrates considera prioritário o sector da Educação, por isso, pretende avançar já com essa área.Assim, os municípios devem ficar responsáveis pelo pessoal não docente e acção social escolar nos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, pelos transportes escolares no 3.º ciclo, pela componente de apoio à família na Educação Pré-Escolar, pelas actividades de enriquecimento escolar no 1.º ciclo e pela manutenção e gestão do parque escolar nos 2.º e 3.º ciclos.
O Sr. Presidente tem repetido que o novo pólo escolar será uma escola de qualidade, gerido pela autarquia, onde leccionarão os melhores professores. Pergunto, Senhor Presidente: com esta proposta de lei, e já que o ME não cede aos seus finca pés, como vai contratar os professores? Ocorre-me, ainda, outra pergunta: não reconhece mérito aos docentes do Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos?
Ainda hoje, num programa da manhã da TVI, vimos a escola ser apresentada como um óptimo exemplo ao nível dos Cursos de Educação e Formação (CEF), no caso falava-se do curso de Bombeiros mas todos os outros implementados na escola têm sido elogiados e o seu modelo copiado; ao nível dos exames nacionais e provas de aferição (até agora, só podemos falar até ao 3º Ciclo) o agrupamento tem-se situado na média nacional, ou acima dela; o ensino secundário tem merecido elogios por parte dos alunos e dos pais (esperemos pelo exames nacionais para avaliar e tirar conclusões)… e poderia ainda apresentar muitos outros casos de sucesso do ensino no nosso concelho. Não será a sua posição - querer contratar os professores – mais uma das suas birras?!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Sondagem

A posição assumida publicamente pelo Presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Telmo Faria, relativamente ao Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, ainda no rescaldo do aeroporto da Ota, tem gerado controvérsia.
Manifeste a sua posição, votando.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Imposto de circulação automóvel-2008

Para lembrar… e dar informações sobre o imposto de circulação automóvel. Declaração electrónica divertida!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Festival de chocolate - Óbidos

Vamos lá ver se a regra se confirma: filas de espera. Esperemos que consigam alcançar os objectivos e superar as expectativas que normalmente induzem as multidões a rumarem a Óbidos, já que dispõem de uma logística cada vez mais exigente e de uma organização mais experiente. Como é sabido, por norma branqueiam as falhas organizacionais com o sucesso do número de visitantes. Se alguma situação não decorrer conforme o previsto, propõe-se uma solução simples para quebrar os tempos de espera: coloquem as máquinas de neve a funcionar e substituam a neve amiga do ambiente por chocolate amigo de bocas gulosas.
Se não é frequentador deste espaço e quer informações, aconselho a não deixarem de dar uma “dentadinha” no site oficial e deliciarem-se (Aqui toda a informação).

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Gramado 1 - Óbidos 0

Mesmo com a imensidão do Atlântico e o fuso horário, Gramado dá ênfase e noticia no seu site a geminação com Óbidos.
Foi uma noite de festa e identificação entre duas cidades onde segmentos como o turismo, cultura e esporte apadrinharam esta integração que tem muitos planos, além dos já concretizados. Óbidos, por exemplo, realiza com êxito a Vila de Natal, idealizada no exemplo do Natal Luz de Gramado.
Também faz sua festa anual do Chocolate. Neste ano, provavelmente em outubro, deverá realizar o seu primeiro Festival de Cinema, e deverá levar para Gramado, em setembro, representantes da sua produção de vinhos para o Festival da Gastronomia. Projetos outros, em diversas áreas - com a identidade turística em comum - serão constantes, participativos e de forma oficial, a partir de agora. (Para ler notícia na íntegra clique aqui)
Óbidos, bem pelo contrário, nada divulga no seu site nem nos destaques, nem em últimas notícias, nem nos destaques de imprensa...
Pequenas diferenças… no encurtar de distâncias

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Ipsis verbis

Na sessão solene, Telmo Faria, presidente da Câmara Municipal de Óbidos, fez um balanço muito positivo dos últimos seis anos, sob a actual direcção. Destacou o desenvolvimento nas diversas áreas, “da economia, onde o investimento tem vindo a subir consideravelmente, em particular no sector do turismo, às áreas culturais, onde os grandes eventos e realizações trouxeram notoriedade nunca antes vista”, no âmbito do sector social “onde a intervenção municipal é hoje muito forte”, com destaque para a “educação”. “Passar uma Câmara de 7 milhões de receitas anuais para, somando as duas empresas municipais, chegar aos 23 milhões de Euros anuais, sem empréstimos sem receitas extraordinárias, só com muito rigor e com muito dinamismo de todos”, manifestou o autarca. Fonte

domingo, 20 de janeiro de 2008

Gramado - Cidade irmã (David / Golias)

Vai ser assinada a geminação protocolar de maior importância para a cooperação a nível económico e cultural, através da qual Óbidos e Gramado, embora com áreas políticas e geográficas distintas, têm um objectivo comum: o turismo.
Como Óbidos sabe receber bem, dêmos as boas vindas à Comitiva.
A Comitiva de Gramado que viaja a Portugal para participar da solenidade de assinatura da geminação com Óbidos, que acontecerá dia 21, é constituída por: Prefeito Pedro Henrique Bertolucci, Secretário de Turismo, Alemir Coletto, Sub-secretária de Educação Vera Pante, Camilo Roldo, Presidente da Câmara de Veradores de Gramado, a Gerente de Visitors do Região das Hortênsias Convention Bureau, Angela Tegner, Luis Antonio Barbacovi, Presidente da ACTG - Associação de Cultura e Turismo de Gramado e Leandro Oliveira, da Brocker Turismo.
A programação na Vila de Óbidos inicia-se às 10h, com visita oficial da Comitiva de Gramado. A Cerimonia de Geminação no Museu Municipal de Óbidos será realizada às 18h e 30min e às 21h acontecerá o jantar de confraternização entre as autoridades portuguesas e brasileiras.
Apenas duas pequeninas cuiriosidades:
Gramado, para além de ser um dos maiores destinos turisticos, é uma cidade encantadora, com uma localização privilegiada, possui infra-estruturas para eventos do Estado do Rio Grande do Sul. Gramado conta com dois grandes centros de feiras e eventos que totalizam cerca de 35.000m2 de área. Possui também um Centro de Treinamento e os centros de convenções e salas que se encontram em diversos hotéis. A cidade é sede de mais de uma centena de eventos nacionais e internacionais organizados pela iniciativa privada. Gramado é muito mais do que negócios, a natureza exuberante aliada à infra-estrutura da cidade tornam-na num dos locais mais agradáveis e apelativos. Mais informação aqui.
Em termos de historial de vida política é digno de realce o trajecto de Pedro Henrique Bertolucci, nasceu em 2 de Setembro de 1945, em São Francisco de Paula, onde viveu até os 13 anos, passou a morar em Gramado, onde construiu toda a sua vida política e pessoal. (ver mais aqui)

Pais precisam-se

Não se passou no concelho, no entanto tenho conhecimento de situações idênticas com ameaças verbais.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Subscrevo

(clique na imagem para ampliar)

Elasticidade... toca a esticar até rebentar!

A afirmação da autarquia de que “a nova organização do espaço do evento faz com que não existem momentos de espera” faria todo o sentido se o verbo tivesse outra conjugação e em vez de faz fosse fez...
Pressupõem-se que uma organização é formada por um conjunto de pessoas, equipamentos, recursos financeiros e outros e da combinação de todos estes elementos orientados para um objectivo comum – neste caso concreto o evento. Só que no presente caso apenas visava bater o recorde anterior – com mais espaço inevitavelmente queriam mais visitantes. Esse objectivo apenas foi atingido quantitativamente…
Sem dúvida 200 mil é o resultado inquestionável para a organização. Duas centenas de milhar de visitantes consegue dissimular e disfarçar o outro lado que não entra na contabilidade do sucesso - a quantidade de pessoas que embora tenham gostado mas sentiram-se desfraldadas nas suas expectativas!
Reconhecendo que houve melhoramentos, a resolução da questão não está na elasticidade, mas sim na optimização… se o espaço físico apenas comporta um determinado número de pessoas, para quê tentar contrariar a lei física…
Seria preferível flexibilizar a calendarização do evento com a venda de ingressos previamente, criando-se assim uma auto-regulação no fluxo de pessoas.
Óbidos Vila Natal Bes foi um sucesso em termo de visitantes, mas na questão organizacional voltou uma vez mais a ficar aquém das expectativas de quem nos visita.
Naturalmente que essa responsabilidade tem que ser remetida para a Empresa ÓBIDOS PATRIMONIUM – E.M. que tem a seu encargo a produção de eventos de carácter turístico e cultural, a prestação de serviços desse âmbito, a gestão das infra-estruturas existentes e a rentabilização de espaços de lazer, a promoção turística e dos eventos produzidos, o intercâmbio com outras comunidades e parcerias diversas com vista ao desenvolvimento de laços culturais e comerciais.
Nem sequer esboçou um pedido de desculpa, apenas pediu para darem uma voltinha…
Se a aposta é, para além da divulgação de imagem de Óbidos, a massificação do evento, a CMO tem terrenos na proximidade das muralhas e criem-se condições e infra-estruturas para comportarem multidões. A criação de um espaço sobranceiro ao castelo, com boas condições de acessibilidade, estacionamento, instalações sanitárias, espaços para restaurantes e similares que a OP poderia concessionar.
Todos os eventos Óbidos Vila Natal, chocolate, concertos e outro tipo de concentrações teriam um espaço com condições e devidamente infraestruturado.
Sem pretender criar “guetos turísticos” mas diferenciando pela positiva e compatibilizando estas duas vertentes todos beneficiarão: o turismo de qualidade e este fluxo desordenado e invasor!
Óbidos só teria a ganhar, as pessoas poderiam visitar este novo espaço de lazer e o núcleo histórico e até mesmo a OP teria um trabalho mais facilitado.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Festa de Santo Antão

Os mais ousados após escalarem e vencerem o desnível de 80 metros, percorrendo 150 degraus, chegarão à ermita de Santo Antão – romaria mista de profano e sagrado.
Ao longo dos tempos, sempre se pagaram as promessas para a recuperação de animais doentes ou pedidos de ninhadas fartas e saudáveis, em troca de uma vela enrolada numa fita de nastro previamente benzida, que no ano seguinte é oferecida ao Santo.
Se a evolução da medicina veterinária tem contribuído para que a dimensão religiosa da festa não tenha a importância de outrora, a componente pagã mantem-se bem viva.
Parece que durante a noite passada, um grupo de temerários munidos do célebre chouriço e acompanhados de um bom garrafão (e não só) iniciaram as celebrações e mantiveram a noite animada à volta das fogueiras!!!
Esta tradição quase que nasce no espírito de muita gente da região, e não só. As pessoas animam as noites geladas com acordeões trazidos de casa, iniciando deste modos os festejos que se prolongam até ao caír da noite seguinte.
Também são os mais jovens que mantêm a tradição… o Santo Antão está para durar.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

"Por qué no te callas"

Governo e municípios do Oeste acertaram hoje que os concelhos com terrenos na área prevista para o aeroporto da Ota, Azambuja e Alenquer, terão tratamento em separado e que os investimentos do Estado na região serão multidisciplinares.
Ler a noticia em: Diário digital
Por falar em contrapartidas, no Prós e Contras, vista em directo por milhões de espectadores, um autarca da AMO merecia ouvir de um colega aquela já célebre frase “? por qué no te callas?”. (vale a pena lerA bronca do Bronco").
No entanto, parece que foi um caso isolado que em nada abalou a capacidade de negociação da AMO.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Registe-se...

Regitam-se, com agrado, os trabalhos para a realização dos passeios entre o cruzamento do Bairro dos Arcos e a rotunda do Pinhal que permitirão a circulação de peões em melhores condições de segurança. Ainda assim, é de primordial importância a execução de uma passadeira.
No local existem duas paragens de autocarros e os traseuntes que se deslocam para o/e do bairro, complexo desportivo, centro de saúde, infantário, dificilmente irão percorer uma distância superior a cem metros para atravessarem a via. Aproveito igualmente para chamar a atenção para a formação de um lençol de àgua nas proximidade da paragem do lado do bairro, em dias de chuva (não será assim tão difícil elimina-lo).

domingo, 13 de janeiro de 2008

O Oeste perdeu

O negócio do novo aeroporto internacional de Lisboa é o maior projecto de construção civil e obras públicas lançado em Portugal desde que há memória, seja em complexidade técnica seja em valor de investimento previsto. É também uma das obras de maior envergadura nos próximos anos, em todo o continente europeu. Daí que seja normal o facto de o interesse em participar na construção, financiamento e exploração desta grande infra-estrutura não se limitar às principais empresas nacionais, mas se estender a grupos económicos que vão desde o Reino Unido até à Austrália, passando pelo Brasil.
Quem perde...
MSF e grupo Oceânico
A construtora e o grupo imobiliário e turístico estão a desenvolver um ‘resort’ em Óbidos, o Royal Óbidos – um projecto PIN, com um investimento de 160 milhões de euros, que inclui um campo de golfe, hotel e aldeamentos turísticos de quatro e cinco estrelas.
Bom Sucesso
O empreendimento Bom Sucesso, também em Óbidos, promovido pela Acordo, é um dos mais emblemáticos projectos da região Oeste. Cada duas residências são desenhadas por arquitectos de renome como Siza Viera ou Souto de Moura. O investimento é de 200 milhões de euros.
Região Oeste
Estão previstos 15 mil milhões de euros de investimento em ‘resorts’ no Oeste que estavam a contar com os turistas que iam aterrar a apenas 30 kms. Além disso, a possibilidade de um aeroporto na Ota tem levado inúmeras empresas a instalar-se em parques de escritórios na zona.
Parques indústriais
Estão previstos cinco novos parques indústriais na região do Vale do Tejo. Um investimento de 556 milhões de euros da parte da Imocom, do grupo Lena e da Nersant (Associação Empresarial de Santarém). Henrique Neto disse ao Diário Económico que sem aeroporto na Ota a rentabilidade dos parques iria descer.
Fonte: Diário Económico
Ler notícia completa: AQUI

Sinal 2 em 1

Sinal informativo ou placard publicitário?
Quem colocou estes obstáculos no meio do passeio?

"Pedra Filosofal"

Ainda a propósito do aeroporto, no rescaldo desta acalorada discussão, em torno da localização, não se compreende certas atitudes dos autarcas. Foram eleitos para defenderem os direitos e interesses das populações, mas andavam numa roda viva e manifestaram que estavam mais preocupados com os resultados – receitas camarárias que seriam chorudas comissões pelo serviço prestado pelo desempenho da estratégia de grandes grupos… e não analisaram nem ponderaram as consequências do impacto ambiental e social.
Como não era uma incineradora, mas como se tratava de uma aeroporto, nunca tomaram posições nem nunca colocaram condições ou fizeram exigências para minimizar o impacto de tal infra-estrutura nos seus concelhos. Bem pelo contrário, andavam radiantes e maravilhados como se tivessem descoberto a “pedra filosofal”. Naturalmente pensavam que as populações seguiriam os seus passos, bastava ver no pequeno ecrã, idosos - sem dúvida verdadeiros gestores de parcas e miseráveis reformas - manifestando-se alegremente e o contentamento de terem o aeroporto atrás do quintal e os aviões a passarem pelos seus telhados. O passe de magia, o truque perfeito era pressuposto que a estratégia de desenvolvimento passava pela demagogia em omitir os prejuízos e que tudo invariavelmente seriam benefícios.
É indiscutível que seria um grande investimento proporcionador e gerador de actividade económica: no imediato criava emprego, aliciava empresas, captava e fixaria pessoas e iria provocar grande expansão urbana.
A mina de ouro estaria aí tão perto para os autarcas, sedentos e ávidos de receitas, seria um grande negócio até com uma dimensão maior que a do aeroporto.
Mas tudo isto se esfumou… ficaram desiludidos e perplexos!
A população residente talvez não sentisse esses benefícios, bem pelo contrário, teria mesmo que suportar um aumento significativo do custo de vida - consequente da especulação imobiliária e em termos ambientais provavelmente uma diminuição de qualidade de vida.
Passado tudo isto, volto a repetir que os nossos autarcas nunca manifestaram qualquer entrave às consequências ambientais que resultariam deste mega projecto, só tiveram a preocupação de pensar apenas nos seus próprios benefícios e dividendos.
E agora voltam a falar em nome da população; começam a fazer o trabalho de casa para as próximas eleições autárquicas e a disfarçar a derrota política.
E agora as contrapartidas, as compensações e as expectativas da população… teremos que aguardar pela reunião da próxima terça-feira para sabermos dos mundos e fundos que provavelmente aí virão… Aguarde-se até lá.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Óbidos presta homenagem

(clique no recorte da "Gazeta das Caldas" para aumentar)

No dia do Concelho, algumas figuras foram homenageadas, reconhecendo-se, assim, o seu trabalho em prol do concelho.

Da parte de "Óbidos-Made In", e em especial para o leitor assíduo deste espaço, esta pequena e singela homenagem. Parabéns.

Benchmarking milagroso

A deslocalização do aeroporto uns minutitos mais ao lado, provocou muita azia aos autarcas da Região Oeste, especialmente ao nosso Presidente.
Na hora da agonia, nada melhor que estes comprimidos de benchmarking (é um processo de descoberta e de uma experiência de aprendizagem. Exige a identificação das melhores práticas e a projecção do desempenho futuro) para a rápida convalescença e aumento da auto-estima.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

E agora?

Novo Aeroporto: Autarcas do Oeste reclamam plano de investimentos para região.
Os municípios do Oeste decidiram hoje exigir ao Governo um pacote de investimentos para a região, para os compensar dos prejuízos causados pela mudança da localização do novo aeroporto de Lisboa da Ota para Alcochete.
Numa tomada de decisão oficial, após assembleia intermunicipal, os autarcas do Oeste e a Região de Turismo do Oeste reagiram "perplexos" perante a "inesperada decisão do Conselho de Ministros". Fonte
O presidente da Agência de Desenvolvimento do Oeste disse hoje que a região está "perplexa" com a decisão preliminar de localizar o aeroporto em Alcochete, sete meses depois do anúncio do Governo de que a opção era a Ota.
O autarca referiu ainda que o Oeste tem sido alvo de "elevados investimentos na área do turismo por parte de promotores que desde 1999 tinham esta expectativa e que venderam um produto no mercado externo também tendo em conta a proximidade a um aeroporto". Fonte
Desilusão... perplexidade...pela certa que não são valores tidos em conta aqui no estudo comparativo das opções OTA e Alcochete, levado a cabo pelo LNEC.
As populações do Oeste ficam a beneficiar de infra-estruturas que são agora argumentos de que a região estava preparada para receber a nova localização do aeroporto… sempre me fizeram crer que essas infra-estruturas eram para benefício das populações locais!! Se foram executadas com motivação politica para mostrarem serviço (terem um trunfo na manga), é outra questão. Não queremos saber de joguinhos políticos… se construíram escolas, creches, jardins de infância, parques industriais, tecnológicos, etc, etc. Óptimo, excelente.. parece que finalmente terão que ter um pouco mais de bom senso e respeito por todos aqueles que os elegeram.
Confiem e acreditem no potencial da região e na capacidade de quem os elegeu...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Parece que Ota ... "Jamé"

A decisão prévia e preliminar pelo campo de tiro de Alcochete, dá a impressão que o governo só leu o "sumário executivo" do relatório do LNEC.
Parece que a questão nacional sobrepõe-se a guerrinhas regionais!!
E agora? Toda a estratégia de desenvolvimento regional passaria pela construção do aeroporto na Ota?
Já vi o Sr. deputado Feliciano Barreiras Duarte a pedir a demissão do Ministro Mário Lino. Pela certa, muito politicos da nossa região irão seguir esta linha, para justificarem uma aposta aparentemente perdida.
Só resta uma solução: colocar os terrenos da Ota e na região em saldo ou descarregar a sua frustação aqui.

Obrigado pelo requerimento

Confirmada ligação da linha do Oeste com TGV em Leiria
Em resposta a um requerimento interposto pelo deputado Feliciano Barreiras Duarte, o gabinete do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações revelou que os estudos técnicos indicam que haverá uma ligação directa entre a linha do Oeste e a futura estação de alta velocidade de Leiria.
Será possível, "a partir da linha do Oeste aceder às duas localizações alternativas para a nova estação de Alta Velocidade de Leiria", permitindo assim a "articulação" entre as duas redes ferroviárias.
Esta solução irá "permitir a revitalização da linha do Oeste e constituir um forte apoio à sua modernização", conclui o Ministério. "Diário de Leiria"
Num ápice foi o grande salto do vapor para a alta velocidade ( nos estudos técnicos).

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A todo o vapor...

O presidente da Região de Turismo do Oeste (RTO), António Carneiro, realizou no Bombarral o almoço de fim de ano com os jornalistas, deixou ainda um recado para os políticos que pedem modernização para a Linha do Oeste. “Pensem duas vezes se querem a electrificação da Linha do Oeste, porque podemos perder a nossa qualidade de vida e a ruralidade. É verdade que a A8 trouxe-nos investimentos, mas temos de perceber que está em causa o futuro. Viver nesta tranquilidade e com esta qualidade, ou viver com uma confusão muito grande, porque estamos à porta de Lisboa”, lembra.
O responsável achou ainda curioso que a CCDR “tenha aceite só para o concelho de Óbidos tantas camas como para os outros municípios do Oeste”. “O concelho de Óbidos tem quatro vezes menos área que Torres Vedras, por exemplo. O concelho de Torres tem 41 mil hectares e no concelho de Óbidos estão autorizadas construir 30 mil camas, para 10 mil hectares”, declarou, acrescentando que “não tenho nada contra Óbidos, só acho é que se mexeram muito bem”. Fonte
António Carneiro chegou à Região de Turismo do Oeste em 1997… mas não chegou de comboio!!!
Aos poucos a região Oeste vai ficando ponteada com uma paisagem diferente. Entre os vinhedos e o mar surgem buracos, muitos buracos inseridos nos relvados de golfe. Com os campos de jogos surgem também os aldeamentos de luxo, para turistas endinheirados... ruralidade!!!
Para não se “perder a nossa qualidade de vida e a ruralidade" não electrifiquem a Linha do Oeste... só faltou dizer e para completar o recado voltem a colocar as locomotivas a vapor...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

... nem me importo com o "dói-dói"

A prática de desportos de Inverno no recinto do evento Óbidos Vila Natal foi responsável pela maioria das mais de 300 deslocações ao posto de socorro, e por duas dezenas de acidentes que mereceram tratamento hospitalar.
A protecção civil elaborou um plano de emergência que envolveu as corporações de Caldas da Rainha e Bombarral, a GNR, delegação de saúde, o Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes de Coimbra, a ambulância VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Caldas da Rainha e foi disponibilizado um heliporto. Fonte

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

TANTO... para um único feriado!

Passando os olhos, na diagonal, pelo programa de celebração do Concelho (assinalado no calendário a 11 de Janeiro), se me for permitido uma pequena crítica, verifico que nem a celebração dos Santos Populares abrange tantos dias.
Ser-se visionário é pensar em grande.
Registo também a falta de visão da organização dos festejos porque, com um pouco mais de imaginação, conseguiriam aproveitar o último foguete de Óbidos Vila Natal Banco Espírito Santo e o sabor do primeiro chocolate – bastaria que os jogos tivessem a primeira parte num sábado e a segunda no sábado seguinte.
Tendo em conta as elipses temporais da programação, acredito que os organizadores poderiam ter incluído nos festejos todos os casamentos, baptizados e aniversários (sob o signo de Capricórnio, entre os quais me incluo) – Lamentável lapso!!!
Atendendo à diversidade da programação, a minha sugestão não é, de todo, descabida. Se não veja-se: as festividades iniciam-se com a comemoração dos Reis e terminam com a assinatura da geminação Óbidos/Gramado. Pelo meio, há os actos oficiais – os tradicionais e os menos tradicionais: entre muitas inaugurações, apoderam-se do Santo Antão, inauguram-se caminhos rurais, fazem-se jantares e almoços convívio, jogos de futebol (1ª e 2ª partes no mesmo dia), inaugura-se o Jardim Infantil do Arelho (…do Arelho?! Este não foi já inaugurado?!), etc. Tudo isto enquanto se espera pela chegada dos senhores do Brasil.
Uma pequena frustação me assalta: tanto... com apenas um dia de feriado?
Proponho a consideração superior:
Ou a redução da programação ou o aumento para três dias, no mínimo, de feriados.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Funcionários omnipresentes

«Os indícios de duplo emprego, com funcionários a acumular o emprego na autarquia com o exercício de funções em empresas privadas da mesma área de actividade, imperam na Câmara de Lisboa. O relatório da sindicância, ontem apresentado por António Costa aos vereadores, considera esta promiscuidade “preocupante” nos serviços urbanísticos; mas, segundo apurou o CM, “o duplo emprego abrange parte significativa da Câmara”.» [Correio da Manhã]
Provavelmente este fenómeno com maior ou menor repercussão deverá ser extensível a muitas câmaras municipais.
Não pretendo fazer acusações, apenas alertar para situações e consciências que aos olhos de um comum mortal não passam despercebidas.
Nos balcões de atendimento públicos, há um tipo de funcionários que se movem atentamente e com subtileza para tentarem captar trabalho.
Sei que a vida está difícil, os salários dos funcionários até estão desajustados mas o código de conduta e o próprio código do processo penal é categórico:
O funcionário que abusar de poderes ou violar deveres inerentes às suas funções, com intenção de obter, para si ou para terceiro, benefício ilegítimo ou causar prejuízo a outra pessoa, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.
Como estamos num concelho com grande incremento na área do imobiliário e para que certo tipo de suspeitas fossem completamente dissipadas a transparência seria a solução a adoptar por quem tem responsabilidades politicas e responde perante os seus eleitores.
Todas as câmaras deveriam publicar os nomes de quem aprova decisões, o tempo que demorou e quem foi o cidadão beneficiário da decisão. E já deveria ter acabado o duplo emprego nas Câmaras. Assim, suspeitas ou rumores acerca de advogados, arquitectos, engenheiros, desenhadores, topógrafos e até a classe politica que trabalham nas Câmaras e têm ou trabalham em empresas privadas.
Também é do conhecimento público que os técnicos não podem subscrever projectos para o concelho onde exercem, mas é facilmente contornável com a permuta de assinaturas com outros colegas.
Também todos nós sabemos o que se passa na Assembleia da República, temos uma larga maioria de indivíduos que ocupam cargos na A.R. e depois em empresas públicas ou municipais, em Câmaras Municipais e em demais cargos públicos. Sem falar nas empresas em nome das esposas e de sociedades com familiares, com sócios, tipo cunhado ou irmão.
É chocante e vergonhoso ver-se alguns curricula que são exibidos por diversas pessoas - políticos e gestores, principalmente - onde se constata que essa gente trabalha (??) em vários sítios simultaneamente.
Obviamente que não se pretende generalizar, mas pequenos indícios levam-nos a pensar “que os há há.”

sábado, 5 de janeiro de 2008

Será para breve?

(para ler clique no recorte)
Este conjunto composto por dois edifícios: Museu da Guerra Peninsular e Centro Cultural (biblioteca/mediateca e auditório), irá em muito contribuir para a requalificação urbana da vila das Gaeiras e será uma mais valia em termos culturais para o concelho.
( Agradeço o envio do recorte ao Unha Negr@)

C T T - Como Transvio Transtorna

R E C L A M A Ç Ã O :
Venho, por este meio, expor um extravio dos Correios.
Não se admite que esta situação caricata aconteceu no ano passado (há menos de um mês) e na altura passou-me completamente ao lado.
Ainda nós nos lamentamos...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Se é fumador...

É estranho... não nos podemos esquecer que do preço de cada maço de tabaco, 80% vão direitinhos para os cofres do Estado, é muito não é?Isto quer dizer que se todos deixassem de fumar eles teriam de ir buscar os euros a outros bolsos. É melhor continuar com o vício, portanto... Se tem conhecimento de algum espaço na nossa zona aonde se possa fumar, divulgue. Todos os que fumam ficariam gratos e os não fumadores presumo que também.
Existe o MAPA NACIONAL do fumador - no Apdeites, (onde menciona os bares, restaurantes e similares).

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Onde está a liberdade? Fumador / Não fumador

Para milhares de portugueses acender um cigarro passa a ser um acto proibido em todos os espaços públicos fechados. Locais de trabalho, centros comerciais, recintos de diversão, hotéis, restaurantes, bares e cafés, aeroportos e transportes públicos são alguns dos locais abrangidos. As multas para os prevaricadores ascendem aos 750 euros.
Proteger os cidadãos "da exposição involuntária ao fumo do tabaco” é o objectivo da nova lei, que pretende ainda mais “medidas de redução da procura”.
Posto isto, o que me preocupa é a vaga cultural que aí vem, da imortalidade, da saúde, do health club, da dieta e de um sentimento generalizado de ódio contra o fumador. Ser fumador será invariavelmente, na moral social, ser-se inferior ou, no mínimo, raça degenerada, à espera de ser resgatada do seu ínvio comportamento ou punida pela sua recusa primitiva em ascender à civilização. Ser-se fumador quase que equivale a ser um drogado, um junkie, uma pessoa sem força de vontade, um fraco, um pedaço de lixo, um peso para a sociedade, alguém que vai consumir em contas hospitalares os impostos pagos pelos outros.
Fumar não passará de um acto repugnável, uma falha moral, uma pessoa suja, decadente, nojenta, atentatória do bem-estar da nação, anti-social, em suma: uma pessoa má. O mal terá tomado conta dela, e o mal que passará a habitar nela é um mal perigoso, que poderá contagiar os outros e contribuir para a decadência generalizada da sociedade. Será um mal a extirpar, mais tarde ou mais cedo. Será uma pessoa com comportamentos de risco. E esse problema não será só dela, será dos outros, dos virtuosos (os saudáveis da virtude?), porque o virtuoso não quer o bem do outro, quer é não ter que o ver, quer é que ele não seja.
A partir de agora o fumador será o exemplo negativo a mostrar às crianças, o pária, o andrajoso, o papão.
Já foi o álcool, já foi o sexo, amanhã será outra coisa. A moral vulgar, a moral do estado-nação e a moral médica partilharão a razão das mentes virtuosas, para quem o verdadeiro problema não é – e nunca foi – garantir um equilíbrio de liberdades, garantir o seu direito a estarem em espaços sem fumo. Mentes para quem o verdadeiro problema é estarem rodeadas de sujos imorais. Gente que para lá da absoluta legitimidade de pedir ou exigirem para que não se fume em suas casas ou muito perto delas, não deixará de azucrinar com conversa antitabagista onde e quando quer que seja.
É impressionante ver como a sociedade se encontra completamente amestrada, com as pessoas a dizer todas a mesma coisa mas achando que ainda pensam com a própria cabeça, tendo os jornalistas um papel de destaque nesta moral saudável inquisitória em prol da saúde publica.
Este parece-me ser um ponto de não retorno importante. Os espaços passaram a ser todos vasculháveis, sejam públicos ou não.
Aquela discussão liberal de que as pessoas podem ceder alguma liberdade em troca de outra coisa nem faz muito sentido. Ninguém vê aqui uma perda de liberdade. O que se vê é um certo gozo por isto ser uma vingança sobre os fumadores, esses ogres doentios que precisam de ser exterminados a todo o custo.
Antigamente a PIDE perseguia quem era contra o regime, hoje as POLICIAS / CIDADÃOS irão perseguir os fumadores… não é difícil perceber que o cigarro poderia ser substituído por outra coisa qualquer e abrir-se caminho para uma sociedade totalitária.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Contributo de um leitor

Porque este é um espaço plural. (Para aumentar clique na imagem)