quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Para todos

UM BOM e FELIZ 2010

O último a sair de 2009 – por favor apague a luz e feche a porta

O ano de que nos livraremos mais logo foi um mau ano para os portugueses, um ano marcado pela crise económica, pela balbúrdia política, por golpadas judiciais, por tudo o que não deveria suceder quando o país enfrenta uma grave crise económica e tem poucas soluções para a superar.

As elites políticas “da treta” deste país estão cada vez mais ricas e nada sofrem com a crise financeira, preferindo dedicar-se aos golpes palacianos numa disputa contínua pelo poder.

Temos uma classe política que não se cansa de derramar lágrimas de crocodilo pelos muitos portugueses que estão no desemprego ou que enfrentam graves dificuldades, ou de fazer roteiros da miséria. A verdade é que uma boa parte da nossa classe política está mais interessada no seu estatuto, em manter os seus cargos ou em conquistar poder do que na situação dos portugueses, temos uma classe política (sem exclusão de nenhum partido) onde há oportunistas a mais.

Nos nossos 142,6 Km2, plantados à beira mar de onde se vislumbram as Berlengas e os Farilhões, com o número de votante 9.621 (segundo o site da CMO – ainda desactualizado), quando na realidade são 10.487, o ano de 2009 proporcionou-nos a balbúrdia com os dragados da lagoa de Óbidos, ao fim de 5 anos lá se conseguiu a “autorização legal para proceder à exploração” do apoio de praia no Bom Sucesso, nos 3 actos eleitorais tivemos as mais variadas promessas de todo os quadrantes, milhões que hão-de vir do QREN, atrasos nos complexos escolares, a CP a reduzir horários – enquanto discutimos o TGV - mexidas nas administrações das EMs, repetiram-se os sucessos dos eventos, o projecto Óbidos Solar produz energia eléctrica e até aquece as águas para banhos reconfortantes neste Inverno agreste, a incubadora S. Miguel (convento) irá ter uma cafetaria… o Sr. Presidente irá marcar o prometido jantar de diálogo.

Na parte mais setentrional da Europa, e quando estivermos em contagem decrescente para o novo ano, (como estamos a endividarmo-nos ao ritmo de dois milhões de euros por hora) os últimos momentos sair-nos-ão caros… pior é quando para haver circo deixa de haver pão! 2009 foi um mau ano e 2010 não promete nada de bom. Veremos.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tabu e acerto de contas

(para aumentar clique na imagem)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Assembleia Municipal ou Feira de vaidades?

A Assembleia Municipal é o órgão deliberativo do município e tem como principais competências acompanhar, fiscalizar, apreciar, aprovar e deliberar sobre a actividade da Câmara Municipal, dos serviços municipalizados, das fundações e das empresas municipais. Em teoria, este deveria ser um nobre exercício de cidadania em prol do concelho. Na prática, a AM não passa de uma “Feira de Vaidades” onde cada um procura o seu momento de protagonismo, comprazendo-se no deleite de se ouvir mais do que no de ser ouvido. Coerentemente (dizem), o presidente da CMO e demais deputados do PSD floreiam o discurso da mudança positiva, da obra feita e a fazer. Há até quem se empolgue de tal forma que recue no tempo e se julgue em plena campanha eleitoral, fazendo apelo ao voto (e não se pense que foi subliminar, pois um membro da Assembleia apelou ao voto insistentemente numa intervenção que primou por ser uma repetição – coerentemente – dos seus discursos de campanha). Do lado da oposição, o membro do PCP (que vá se lá saber porquê fala sempre no plural) lê (soletra) um conjunto de considerações de contestação que ele próprio tem dificuldade em compreender: também aqui o discurso é uma repetição de qualquer intervenção feita em qualquer palanque da Festa do Avante. Na bancada do PS – coerente ou incoerentemente – há quem se prepare atempadamente e espere pelo seu momento de glória, indiferente ao rumo das intervenções (um exemplo de retórica preparado ao milímetro não pode ser desperdiçado, mesmo que o Presidente da CMO se tenha antecipado e explorado todas as farpas!); não havendo essência política para atacar, atacam-se os pormenores, cada um evidenciando-se na sua área de actuação, chamando a atenção para “questoeszitas” que façam brilhar. Quando assim não é, reiteram velhas ambições esquecendo que os resultados eleitorais impuseram outro rumo. No direito de resposta, arrogantemente – com coerência – o Vice Presidente ou outro deputado do PSD, insistem no seu floreado inicial e, em momento apoteótico, abusam do efeito das metáforas e lançam umas quantas “biscas” que outros (por estarem ainda a saborear o seu momento) interpretam como ofensa... De bisca em bisca, de banhada em banhada, de calças novas e cuecas sujas … assim se vai fazendo política no nosso concelho. Na verdade, o que de facto importa é que tudo foi aprovado (com a abstenção do PS, o voto contra do PCP e a aprovação do PSD e seus “independentes”). Notou-se (e bem) a ausência do Presidente da AM para impor o seu “decoro” e fazer fluir as intervenções, pois de bisca em bisca, de banhada em banhada, de calças novas e cuecas sujas a sessão prolongou-se quase até às três da madrugada. Para quê? Apenas para ser palco da “feira de vaidades”.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Entre 40 e 41 milhões – mais para os 41

40.000.000,00; 40.500.000,00; 40.600.000,00; 40.700.000,00; 40.800.000,00; 40.900.000,00; 40.910.000,00; 40.920.000,00; 40.925.000,00; 40.925.500,00; 40.925.800,00; 40.925.860,00 – com mais duas notas de 5 euros… excede quase o dobro – com uma nota ainda tem troco!!!

Óbidos Patrimonium

Óbidos Patrimonium com bons resultados (aqui para saber mais)

domingo, 27 de dezembro de 2009

Qual a responsabilidade da EDP?

Sendo certo que nenhum sistema deste género pode ser invulnerável face a condições extremas, fica a dúvida sobre a forma como países onde as condições climatéricas “normais” são bem mais agrestes do que as portuguesas conseguem (ou não) assegurar a continuidade do fornecimento do serviço e sobre a responsabilização das empresas de distribuição em caso de falhas prolongadas como aconteceu mais uma vez em Portugal: EDP explica o que aconteceu no Oeste: 250 clientes ainda estão sem luz

O responsável da EDP Distribuição adiantou também que, em zonas rurais, a rede «está muito mais exposta» – em 80 por cento do país a rede eléctrica é aérea – pelo que «não é possível garantir que uma situação destas não se repita». Este risco já não surge nas «principais cidades» do país, onde a rede é subterrânea, explicou.

(…)

Os «estragos na rede foram muito elevados», sublinhou Vítor Tomás, e, num universo de 500 mil clientes, ficaram sem energia 350 mil, dos quais 50 por cento viram o seu abastecimento reposto ainda durante o dia de quarta-feira.

(…)

Questionado sobre eventuais pedidos de indemnização por parte de clientes afectados por estes quatro dias sem energia, o administrador da EDP-Distribuição referiu apenas que serão analisados «caso a caso», quando surgirem.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Carta em jeito de reclamação

Querido Pai Natal, Chamo-me Zézinho e tenho 9 anos. Estou-te a escrever novamente, não penses que é uma carta atrasada, bem pelo contrário é a carta para o Natal de 2010. Sabes, como já não acredito no Pai Natal (já sei a verdade) aceita esta carta como reclamação. Eu queria que de uma vez por todas convencesses os meus pais a não me levarem novamente à Óbidos Vila Natal. Os "divertimentos" são sempre os mesmos, acho que os insufláveis variam da direita para a esquerda em cada ano que passa, os bonecos "animadores" só mudam na idade, a pista de gelo vai mudando de lugar mas é sempre a mesma, ... peço desculpa... este ano existem duas! Ai, ai, ai... que já me esquecia.... uma pista de gelo coberta e outra exterior!!!! Ah pois é! É o sonho de qualquer criança fazer a sua estreia na patinagem no gelo num recinto totalmente aberto, com temperaturas à volta dos 0º. Fiquei mesmo muito triste, acho que todos nós, crianças, merecíamos muito mais. Depois quando preciso de fazer xixi, sinto-me grande porque a casa de banho nada tem a ver com a da minha escola e ATL. Convence os mais pais, para o ano, a não voltarem, porque é mesmo triste e acho que nós crianças merecíamos mais atenção de quem pensou fazer este mundo maravilhoso e fantástico de natal. Sabes eu sou ainda pequeno, mas como diz a minha avó só volta a cair quem quer! Se atenderes ao meu pedido, prometo portar-me bem e voltar a Óbidos com a minha namorada para o festival de Chocolate. Depois, quando for para a universidade, passarei por lá para beber uns shots de ginga e quando for cota e tiver filhos - e se os putos me chatearem – então, nessa altura, volto à Vila Natal …

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Noite tempestuosa

Esta noite, no distrito de Leiria, a Protecção Civil registou 45 ocorrências devido ao mau tempo. A acção dos bombeiros concentrou-se sobretudo entre as 4h00 e as 6h00, nos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche, locais onde houve dezenas de árvores caídas, cabos eléctricos e de telefone arrancados, bem como telhados e outras estruturas danificadas, não havendo feridos a registar. O mau tempo que se fez sentir na última madrugada destruiu parte das estruturas criadas na «Óbidos Vila Natal», pelo que o local estará encerrado ao público esta quarta-feira para reposição do espaço. No recinto, as estruturas amovíveis ficaram completamente destruídas e as tendas da pista de gelo coberta, dos insufláveis e do anfiteatro onde se realizam os espectáculos não suportaram a força do vento que se fez sentir esta madrugada. A tenda montada no anfiteatro para que os espectáculos decorram em recinto fechado terá sido das mais afectadas, pois os danos são extensíveis à própria estrutura metálica de sustentação. Feito o balanço dos estragos e prejuízos, a festa continuará animada na «Óbidos Vila Natal» até ao próximo dia 3 de Janeiro.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Resolver pequenos problemas à distância de um clique

A Câmara Municipal de Óbidos é a mais recente autarquia a aderir ao projecto «A Minha Rua».
"A Minha Rua" permite a todos os cidadãos reportar as mais variadas situações relativas a espaços públicos, desde a iluminação, jardins, passando por veículos abandonados ou a recolha de electrodomésticos danificados. Com fotografia ou apenas em texto, todos os relatos são encaminhados para a autarquia seleccionada, que lhe dará conhecimento sobre o processo e eventual resolução do problema.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Cooperação "afinadinha"

Para visualizar clique na imagem
Reconhecendo o papel importante da oposição e a necessidade de, nos próximos quatro anos, haver uma atitude diferente e um maior diálogo, Telmo Faria lançou um desafio aos dirigentes partidários para, pelo menos uma vez por ano, se encontrarem e partilhar as suas apreensões e questões mais relevantes para o processo de desenvolvimento autárquico do concelho.
Talvez seja da época natalícia que vivemos… o facto é que se entendem bem!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Inauguração “Óbidos Vila Natal 2009”

Para visualizar, clique na imagem.

Continuação de BOAS FESTAS

O Vice-Pai Natal, pensado na possibilidade de ser Pai Natal lá para o Natal de 2013, terá que aparecer forçosamente. Continuando o espírito natalício peça-lhe um presente.
(Para isto ter piada terá que clicar no presente).

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Pois é… a questão mediática

O combate às alterações climáticas começou em 2001. Até 2010, o município prevê emitir menos 27 e 800 toneladas de CO2 para a atmosfera e aquecer as águas para duches e piscinas com energia solar.

Ciclovias, veículos híbridos, viaturas 100% eléctricas ou painéis solares para aquecimento de águas. Tudo tem sido válido para combater as alterações climáticas. Tem até uma parcela do orçamento anual para esse fim.

O plano de actuação começou a ser delineado logo em 2001, quando foi elaborada a primeira matriz energética local de todo o país. "Nesse inventário conseguimos perceber aquilo que eram os sectores que consomem mais energia e por consequência emitem mais toneladas de CO2 equivalente", salienta quem tem responsabilidades no Departamento de Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável.

Edifícios e transportes são as áreas de intervenção prioritárias da estratégia local para as alterações climáticas no município, que prevê que até 2010 sejam emitidas menos 27 mil e 800 toneladas de CO2 para a atmosfera. O documento refere que "o consumo total evitado pelas medidas propostas representa cerca de 5% do consumo projectado para 2010".

O programa Solar é um dos mais ambiciosos. "Prevê que 100% das nossas necessidades em águas quentes para duches, piscinas ou tanques sejam satisfeitas através de energia solar", especifica a responsável, anunciando que o município já é também um micro produtor de energia eléctrica.

Segundo a autarquia, o investimento nesta área é inqualificável. "O resultado é bem maior. É muito difícil medir o custo - benefício, porque todos os serviços municipais contribuem para este combate sério às alterações climáticas", avançou, ao JN.

O plano plurianual de investimentos inclui uma verba para protecção do meio ambiente e conservação, que em 2009 ascende a 4,8 milhões de euros. "Temos uma fórmula que nos permite calcular o volume de CO2 equivalente provocado pelas nossas actividades. Depois transformamos isso em euros para comprar painéis solares ou lâmpadas eficientes", explica a edil, que assinou o Pacto dos Autarcas, que visa reduzir até 2020 20% dos gases com efeito de estufa e aumentar em 20% a eficiência energética.

Foi a primeira autarquia do país a substituir veículos da frota municipal movidos a combustíveis fósseis por automóveis híbridos. Em 2008, adquiriu os dois primeiros autocarros de turismo amigos do ambiente. Além disso, o primeiro regulamento urbanístico municipal com regras específicas para promover a eficiência dos edifícios é também do concelho.

"Em termos internacionais somos de facto reconhecidos como um concelho de vanguarda a nível das climáticas", regozija-se a autarca, recordando que a Agenda Local 21 ainda não está terminada.

Pois é, até parece que implicitamente seria Óbidos, mas não… o município a que a notícia se refere é ALMADA.

Fonte

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Capital Natal / Festival de Chocolate da Capital

E se os senhores da Capital se lembram de realizar a Capital Natal e o Festival de Chocolate da Capital?
O show vai custar em Lisboa o que custava na Invicta: 3,5 milhões de euros. Foi a Red Bull Air Race que veio à CML dizer que seria no Tejo ou não seria em lado nenhum. Costa aceitou, dispondo-se a mediar no sentido de Lisboa alternar com o Porto.
Tudo isto me parece bastante bizarro, o negócio entornou o caldo. Pacheco Pereira e António Costa perderam o norte na Quadratura do Círculo.
Sugere-se à Óbidos Patrimonium, o cuidado na divulgação dos número de visitantes destes eventos – revelar sempre os números por defeito e nunca por excesso!
Conforme afirma Rui Rio “Qualquer coisa que tenha êxito fora da capital de imediato é absorvida por ela. Com isto estou a criticar um país que não tem juízo porque não podemos ter um país desenvolvido se tudo acontecer na capital”.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Só receitas!

A Óbidos Patrimonium só pensa em receitas – nem estas escapam!!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Construção dos edifícios centrais do Parque Tecnológico de Óbidos arranca em 2011

Uma candidatura de 49,5 milhões de euros aprovada pelo Programa Operacional Mais Centro vai permitir ao Parque Tecnológico de Óbidos avançar com a construção dos edifícios centrais no início de 2011.
Durante o ano de 2010, serão elaborados os projectos de arquitectura e especialidade; no final do ano, será lançado o concurso; em 2011, iniciar-se-á a construção do edifício de gestão e instalação das empresas de base tecnológica.
A obra, planeada há cerca de dois anos, entra assim "em velocidade cruzeiro" depois de o Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro) ter aprovado as candidaturas dos programas estratégicos para Parques de Ciência e Tecnologia apresentadas pelas Universidades de Coimbra e Aveiro.
O programa da Universidade de Coimbra (que integra os parques tecnológicos de Óbidos, Coimbra, Cantanhede e a incubadora do Instituto Pedro Nunes) representa um investimento de 49,5 milhões de euros, comparticipados em 23,5 milhões.
(…)
Além da comparticipação na primeira fase de infra-estruturação (já a decorrer) prevê-se que a comparticipação do Mais Centro permita avançar com investimentos estimados em mais de cinco milhões de euros.
A par com a construção do edifício de gestão (Business Center) e da instalação de empresas de base científica e tecnológica, em fase de incubação (IEBT), a comparticipação irá ser aplicada nos arranjos exteriores e acessibilidades, num Laboratório de Educação Criativa, numa Unidade de Gastronomia Molecular, no Núcleo de I&D (investigação e desenvolvimento) de Chocolate e num Fab lab (Laboratório de Fabricação) a localizar no edifício de incubação.
Os projectos são desenvolvidos pela Obitec - Associação Óbidos Ciência e Tecnologia (entidade gestora do parque) que envolve, além do Município de Óbidos e da Óbidos Requalifica, E.E.M. (proprietária do loteamento do Parque Tecnológico de Óbidos), a Universidade de Coimbra, a Universidade Técnica de Lisboa, o Instituto Politécnico de Leiria, a Escola Técnica de Imagem e Comunicação e um conjunto de associações empresariais e de empresas.

Qualidade da água do Rio Arnóia

Segundo os dados recentemente disponibilizados no site do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), do Instituto da Água (Inag), os rios mais problemáticos são o Lis, com 100 por cento de água “muito má”, e o Mira, nas mesmas condições. No caso do Lis, a situação arrasta-se pelo menos desde 1995 (desde que há registo na base de dados do SNIRH), provocada em grande parte pelas sucessivas descargas de efluentes feitas pelas suiniculturas locais, que afectam igualmente o rio Mira.
Também as Ribeiras do Oeste apresentam uma situação preocupante, na medida em que 33,3 por cento das massas de água apresenta qualidade “muito má” e 50 por cento tem “má” qualidade. À semelhança do Lis e Mira, também aqui as descargas directas nos recursos hídricos, feitas nomeadamente pelas suiniculturas locais, representam o principal problema. A poluição no rio Arnóia, que desagua na Lagoa de Óbidos, é uma constante desde, pelo menos, 1995.

Boas Causas - divulgação

No próximo dia 19 pelas 17,00 horas, será a 1ª reunião do Grupo de Óbidos do Movimento “Limpar Portugal” realizar-se-á numa sala do Quartel do Bombeiros Voluntários de Óbidos.
Se já pensou fazer parte deste Grupo... não perca tempo inscreva-se já.
Junte-se a nós já no Sábado...
É tempo de passarmos à acção...!!!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Se comer laranjas ou peras - “feche a torneira enquanto lava os dentes”

A discussão não é nova. O golfe traz a Portugal milhares de turistas, milhões de euros, mas aloja um terrível problema ambiental: o consumo excessivo de água. As Jornadas da Sustentabilidade, Energia e Formação Profissional organizadas pela Airo, que decorreram em Óbidos e Caldas da Rainha nos dias 25, 26 e 27 de Novembro, dedicaram um painel ao turismo sustentável, entre os quais o golfe.
A plateia ficou a saber, por exemplo, que um campo de 18 buracos consome por dia o equivalente a uma cidade de 60 mil pessoas, ou seja, mais do que os concelhos de Caldas da Rainha e Óbidos juntos. Sendo que a região Oeste tem seis campos de golfe, e ainda mais um em construção, na Curia, o consumo regional de água aumentou como se existissem seis novas cidades. Fazendo o mesmo exercício para todo o país, onde existe um total de 67 campos de golfe – ainda que não sejam todos de 18 buracos - é como se Portugal tivesse aumentado a sua demografia em quatro milhões de pessoas, o que torna as campanhas de redução de água, do tipo “feche a torneira enquanto lava os dentes”, ou reduza a água do autoclismo”, perfeitamente ridículas.
Também ficamos a saber que o retorno económico é elevado. São mais de 250 mil estrangeiros que chegam a Portugal e 350 milhões de euros de receitas que entram. Existe a preocupação para que os campos de golfe procurem, cada vez mais, ser eco-friendly, ou seja, reduzir assim o impacto negativo no ambiente. E ao que parece estão no bom caminho. Através de novas variedades de relva, mais resistentes, reduzem assim o consumo de água e a necessidade de usar pesticidas em caso de praga.
Nos campos eco-friendly, o consumo de água pode ser reduzido de várias formas: através de estações meteorológicas, fornecendo aos relvados apenas a água que necessitam, através da recolha da água de drenagens de lagos para reutilização, ou através de regas nocturnas com vários arranques - um campo de 60 hectares consome cerca de 2.500 metros cúbicos de água por noite - economizando energia em tarifa económica.
No Algarve, onde já existem 31 campos de golfe – segue-se Lisboa com 17 – e onde a água não abunda, esta preocupação é uma constante. Sabe-se que o consumo de água aumentou cerca de 10 vezes nos últimos anos devido à prática deste desporto. Segundo um estudo realizado pela Águas do Algarve em 2005, data em que apenas existiam 29 campos de golfe, o consumo de água destes locais atingia os oito milhões de metros cúbicos ao ano. O consumo urbano representa apenas 27% do total de água gasto, sendo que a agricultura e golfe consomem os restantes 73%. Calcula-se que a rega dos campos de golfe consuma mais ou menos o mesmo que os citrinos, principal produto da região.
É caso para dizer: acabe-se já com as laranjas do Algarve… e com os pomares no Oeste!

"DEIXEM-NOS TRABALHAR, NÃO NOS MASSACREM"

A exemplo do que fizeram os governos inglês e francês, o governo português prepara-se para onerar os bónus atribuídos aos gestores da Banca. Para tanto, o OGE de 2010 irá prever tributação agravada. As pessoas comuns têm dificuldade em perceber que profissionais bem pagos (nunca menos de meio milhão de euros por ano; há quem receba o dobro), e com generosos benefícios, ainda recebam, a título de bónus, retribuições extraordinárias de vários milhões.
Eu não sei se isto é um problema anglo-saxónico. Sabemos que o BPN teve de ser nacionalizado para evitar a falência e o despedimento de cinco mil trabalhadores. E também sabemos o que se passou com o BPP… enquanto os "Rendeiros da boa vida" continuam a jogar golfe e a fazer ski . Tão pouco esquecemos os grandes negócios do Millennium BCP no Verão de 2007. Por causa deles, vários banqueiros estão indiciados da prática de crimes. E o Banco de Portugal viu-se obrigado a nomear uma administração da sua confiança. Consultando as contas de 2006 do Millennium BCP, verificamos que os nove membros da sua administração auferiram um total de 26,8 milhões de euros, o que deu 2,97 milhões a cada um.
É caso para dizer a estes senhores "DEIXEM-NOS TRABALHAR, NÃO NOS MASSACREM MAIS – JÁ CHEGA

domingo, 13 de dezembro de 2009

Óbidos tem Pai Natal bígamo?!

(…) o Pai Natal, que, este ano, veio acompanhado de duas lindas Mães Natais, que chegaram ao evento Óbidos Vila Natal na sua Charrete do Oeste. Permanecerão na Vila durante todo o evento Óbidos Vila Natal e dia após dia vão inundar Óbidos de Alegria, Solidariedade e Animação.
(…)
Independentemente de ter uma Mãe Natal, se tiver duas serão duas lindas Mães Natal / Mães Natais.
Para além de confundirem o conceito de família (pai e mãe) a dúvida é saber como se escreve correctamente: Mães Natais ou Mães Natal?
A regra é: substantivo + substantivo = só o primeiro vai para o plural; substantivo + adjectivo = ambos vão para o plural.
Neste caso, natal é substantivo ou adjectivo?

sábado, 12 de dezembro de 2009

Óbidos - sempre a vender

Óbidos: Da ginja ao algodão-doce são várias as iguarias para saborear
A época é famosa pelos excessos e a vila Natal não esquece as iguarias que adoçam as horas de diversão.
Da tradicional ginjinha, bebida em copo de plástico ou de chocolate - reservada apenas aos adultos - aos doces tradicionais e ao chocolate quente para aquecer os dias mais frios, há muito por onde escolher.
Para os mais novos, as barraquinhas, que parecem saídas de um filme de desenhos animados, enchem o olho e oferecem uma enorme variedade de gomas, chupa-chupas ou algodão-doce.

SANTAS FESTAS

Cada vez mais na proximidade de Óbidos proliferam cartazes e demais similares publicitários, informativos e festivos.
Este é o último “grito” SANTAS FESTAS.
Não bastava esta associação ter a sede toda engalanada, agora presenteia-nos com estas coisas ao alto que, vistas de costas, envergonham qualquer aprendiz de carpinteiro…
Todos nós sabemos que é muito interventiva e participativa nesta quadra natalícia.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Humor

Tudo indica que este senhor irá para o lugar do grego Papademos.
Com um lugar em aberto no Banco de Portugal, existe esta petição on line e destina-se a "remediar o mal feito pela justiça (com letra pequena) e a magistratura."

Passatempo

O que é que faltará à rotunda (aquela com trânsito local com portão) para estarem concluídos os trabalhos?
Porque:
O trânsito já não está condicionado.
Por motivo de obras, nós até aceitamos e desculpámos.
O incómodo até já passou e a promessa de serem breves… foi o que foi.

E tudo por causa do saneamento

Este é brasileiro, mas fala português correcto.

Nós, como temos o país quase coberto de infra-estruturas de saneamento, os nossos governantes nem sequer pensam em tirar o povo da m….

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Fantasia – junta-se o roto ao nú

Através deste acordo, a Autarquia de Óbidos disponibilizará transfers rodoviários entre a estação e a vila, que efectuarão a ligação aos comboios que passam em Óbidos vindos de Lisboa e Caldas da Rainha/Figueira da Foz. Os clientes que optem pelo comboio, mediante apresentação do ingresso de entrada no evento, poderão usufruir de um desconto de 20% na sua viagem de regresso.
Todos os bilhetes para o Óbidos Vila Natal podem ser adquiridos online, através do sítio na Internet, em http://www.obidosvilanatal.pt/.
Esta é uma primeira iniciativa entre a Óbidos Patrimonium E.E.M. e a CP- Comboios de Portugal, num acordo que se pretende vir a ser mais alargado em 2010, com o objectivo de promover o comboio como um meio de transporte privilegiado para os grandes eventos de Óbidos.
O próximo evento a ser abrangido neste acordo será já o Festival Internacional de Chocolate de Óbidos, que se realiza de 4 a 14 de Março de 2010.
Ambas são empresas deficitárias e vivem à sombra do erário público ou municipal.
A CP cresceu com o estigma das nacionalizações em prejuízos. É uma empresa velha, que não soube adaptar-se aos novos tempos. Não tem imagem, nem marketing. É uma empresa inimiga dos utilizadores. Arrogante porque monopolista e não se sabe de uma acção que vise o conforto e o bem servir dos utentes. Não precisa: o contribuinte paga os prejuízos e para gerir uma coisa daquelas basta a burocracia habitual.
Nos últimos anos a CP foi mais uma comissão liquidatária da linha-férrea em Portugal do que uma empresa para servir o país de uma eficaz rede de caminho de ferro. Acabou com linhas regionais, isolou zonas rurais, vendeu ao desbarato património histórico, destruiu cem anos de comboios em Portugal.
Linha do Oeste
A CP tem comboios incómodos, barulhentos, sem serviço decente a bordo. Os horários são curtos e espaçados. Não há comodidade nem serviço ao cliente. Só um masoquista ou tipo sem pressa, e que não trabalhe, é que pode gostar de andar nestes comboios caros (quando não se usa o passe social) sem condições e sem ligações eficazes entre linhas.
Os milhões que nós metemos nesta empresa davam para cada utente andar de carro e ainda sobrava dinheiro. Claro que a solução não pode ser essa. Mas na verdade os autocarros-expressos fazem os mesmos trajectos, por menos custo, mais conforto e com horários mais flexíveis.
A parte mais interessante deste acordo Óbidos Patrimonium E.E.M. e a CP-Comboios de Portugal é que mediante apresentação do ingresso de entrada no evento, (Óbidos Vila Natal) poderão usufruir de um desconto de 20% na sua viagem de regresso...
Ou seja, a Óbidos Patrimonium E.E.M. está sempre a facturar – não faz nenhum desconto!
A CP só pode estar no reino da fantasia... quem utilizar a linha do Oeste em ida, nunca fará a volta - mesmo com 20% de desconto… nem de borla!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

DIA INTERNACIONAL CONTRA A CORRUPÇÃO

Hoje assinala-se o Dia Internacional de Luta Contra a Corrupção. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, já veio apelar à luta contra um tipo de crime que é sempre intencional e que impede o desenvolvimento das sociedades. Ban Ki-moon lembra que, "quando se roubam os dinheiros públicos para obter benefícios pessoais, diminuem os recursos destinados à construção de escolas, hospitais, estradas e instalações de tratamento da água, e, quando a ajuda externa é desviada para contas bancárias privadas, os grandes projectos de infra-estruturas são suspensos".
Este ano, o tema do Dia Internacional de Luta Contra a Corrupção é: "Não permitamos que a corrupção mate o desenvolvimento".
Curioso… por cá (Portugal) não se deu conta de qualquer iniciativa sobre este Dia/Tema, a não ser…
O presidente do Conselho de Prevenção para a Corrupção defende que leis simples são o caminho para vencer a corrupção. No Dia Internacional contra a Corrupção, Guilherme d'Oliveira Martins disse à TSF que a prevenção deste fenómeno depende de todos nós. «O combate e a prevenção dependem do cidadão comum, de todos nós», frisou o também presidente do Tribunal de Contas, que quer ver «leis dissuasoras» e não «leis complexas de difícil prova» que fazem com que tudo «fique na mesma».
Guilherme d'Oliveira Martins teme ainda que o país possa estar a passar ao lado do essencial nesta matéria, pois o «fundamental é atacar o fenómeno, é preveni-lo». «Falar muito muitas vezes não é a melhor forma de chegarmos a soluções».

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Lendo os outros…

Óbidos Vila Natal

Esta foi uma passeata meio improvisada, lembrei-me dela a meio da manhã de sábado e em boa hora o fiz. O papá concordou, pegámos na avó Glória e na prima Mariana e lá fomos em alegre romaria, depois de um almoço em família.

A tarde esteve cinzenta, mas aguentou-se sem chuva. Como fomos mais ou menos cedo - chegámos antes das 15 horas - evitámos alguma da confusão que se instalou mais tarde. Eu até sou um pouco - muito! - alérgica a estas coisas que arrastam multidões, mas pronto, por ela, tudo!

Se os sete euros pagos, por adulto, não me convenceram, o recinto menos ainda. Adoro Óbidos, a Vila, mas achei o resto muito pobrezinho. Provavelmente criei expectativas demasiado elevadas ou talvez o meu olhar crítico de adulto me tenha "toldado" a visão, mas não achei a Vila Natal nada de especial - o espaço é exíguo para tanta coisa e tanta gente.

As meninas portaram-se lindamente, tendo em conta que não dormiram a sesta do costume e andaram sempre a pé, nada de carrinhos de passeio! Infelizmente nem uma nem outra gosta de ver os animadores de rua - homens/mulheres com aquelas farpelas de bichos, duendes, bonecos de neve e outros que tais -, pelo que aqui e ali houve choro e caras escondidas nos nossos casacos... A Laura só dizia - Tenho medo! e a prima, que não lhe quis ficar atrás, medo tinha. Que dupla!

Na hora do Pai Natal foi aquilo que se temia - nem uma nem outra se quiseram sentar com o senhor e o melhor que consegui foi o que a foto documenta, uma Laura em pânico, agarrada a mim como se não houvesse amanhã! A Mariana nem deixou que a avó se aproximasse com ela...

De qualquer maneira, valeu pela alegria das meninas - tirando os momentos de crise motivados por aquilo que já sabemos - e o olhar encantado com que observavam tudo.

Retirado do mil sorrisos

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Taxa de ocupação de subsolo sobe factura do gás

Os portugueses deverão pagar mais pela factura do gás já a partir de Junho. Tudo por causa da aplicação da taxa de ocupação de subsolo exigida pelas câmaras e que até agora era coberta pelas distribuidoras.
Os consumidores deverão ver incluída uma nova taxa na sua factura de gás natural, a partir de Junho. Clientes e indústria estão contra um sobre custo, ainda por calcular, que irá engordar os cofres das autarquias.
Os portugueses deverão pagar mais pela factura do gás já a partir de Junho. Não porque o preço da matéria-prima vá subir, mas porque será cobrada uma nova taxa exigida pelas câmaras municipais. A taxa de ocupação de subsolo, que já é cobrada às distribuidoras, está prevista desde 2006, mas só agora será implementada. Isto porque empresas e autarquias entraram em divergência, tendo sido o caso levado para os tribunais.
O valor que acresce ao preço do gás - que não está relacionado com produção, comercialização nem distribuição - será definido por cada câmara em assembleia municipal, o que poderá gerar grandes assimetrias a nível nacional. O método de cálculo não é conhecido. O certo é que este sobre custo irá servir para engordar a receita fiscal das autarquias.
(…)
Entretanto, há mais de uma década que estão em tribunal processos impostos pelas autarquias contra as distribuidoras por faltar de pagamento - anteriores à publicação da Lei em 2006. As empresas, no quadro da renegociação do contrato de concessão, acordaram com o Estado que, em caso de derrota final em tribunal, o valor reclamado pelas câmaras seria totalmente passado para os clientes finais de gás natural.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Boas causas

Partindo do relato de um projecto desenvolvido na Estónia em 2008, um grupo de amigos decidiu colocar “Mãos à Obra” e propor “Vamos limpar a floresta portuguesa num só dia”. Em poucos dias estava em marcha um movimento cívico que conta já com cerca de mais de 17000 voluntários registados.
O sucesso da iniciativa fez com que o modelo fosse duplicado, multiplicando-se por inúmeras organizações não governamentais e chegando assim a Portugal. O movimento “limpar Portugal” já tem organização a nível nacional, com estruturas distritais e concelhias. Em Óbidos o planeamento da iniciativa também já mexe.
É importante que os portugueses tenham consciência do seu secular atraso de mentalidade cívica e se empenhem neste tipo de iniciativas. Está na hora do País ficar limpo – de toda a espécie de lixo…

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Como no ano passado

As muralhas do Castelo de Óbidos estão iluminadas nesta quadra de Natal com milhões de lâmpadas de baixo consumo, que utilizam tecnologia LED, com o intuito de contribuir para a redução da factura energética.
«Temos dois quilómetros de iluminação LED na muralha e outros 1,5 quilómetros no resto da vila. Com esta iluminação ecológica conseguimos ter uma redução em termos de emissões de dióxido de carbono e ao mesmo tempo estamos a colocar os nossos eventos ao serviço da inovação», afirmou à Agência Lusa o vereador do ambiente, Humberto Marques.
Todos os anos, a autarquia recorria a empresas privadas para instalar iluminação de Natal na vila medieval, mas as preocupações de sustentabilidade fizeram com que viesse a adoptar uma solução mais eficiente, através do recurso a lâmpadas LED e lâmpadas florescentes compactas.
«Gastávamos cerca de 11 mil euros em iluminações de Natal e nesta altura gastamos quase o que gasta uma casa doméstica, cerca de 940 mil euros», explicou o autarca. Além da poupança na factura energética, trata-se igualmente de uma medida a pensar também na gestão rigorosa dos recursos financeiros do Município de Óbidos.
Em Óbidos, onde já começou o evento Vila Natal, a Cerca do Castelo e as principais ruas da vila histórica estão iluminadas nesta quadra festiva.
As iluminações de Natal ecológicas inserem-se na estratégia da autarquia em tornar Óbidos numa Eco Vila.
Com mais ou menos lâmpada fundida, no ano passado também foi mais ou menos assim… a iluminação LED na ECO VILA! Parece que se repete o conteúdo das notícias relativamente à iluminação do ano passado.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Plano de Acção do Oeste:Novos Hospitais, caminho de ferro e IVV na gaveta

O “Plano de Acção do Oeste” continua a andar “muito devagar, em muitos aspectos”, considera Carlos Miguel, presidente da Câmara de Torres Vedras, reeleito para a “comissão de acompanhamento”, na passada semana, após as eleições autárquicas.
Hospitais, Linha do Oeste e Instituto do Vinho e da Vinha são algumas áreas em que o atraso começa a ser demais neste plano assinado pelo governo de José Sócrates em Setembro de 2008.
“Há matérias que podiam estar perfeitamente resolvidas, até porque, são meras nomeações ou decisões, que nem implicam obra”, considera Carlos Miguel, autarca socialista, presidente da Câmara de Torres Vedras.
Carlos Miguel pediu uma clarificação à ministra da saúde, Ana Jorge, “já lá vão três meses sem resposta”. “Se compreendemos que estudar é preciso, já é difícil perceber como não se decide quem vai estudar ao fim de um ano”, adiantou.
O tempo passa e “não sabemos quem vai estudar, se é preciso e se vai ser novo ou vai ser feito ajuste”, no antigo Hospital de Torres Vedras. Quanto a Caldas da Rainha a comissão ainda não está completa, e começa a haver algum descontentamento no seio da classe médica com as mudanças, coma criação do Hospital Oeste Norte, sem se definir se vai haver ou não novo hospital, nem definir etase vai conjugar com as Unidades de Saúde Familiar.
Também a passagem das instalações do Instituto do Vinho e da Vinha para as autarquias parece aguardar um despacho que teima em não sair de uma qualquer gaveta das finanças.
Por isso, considera o autarca de Torres Vedras que “é mais fácil chegar aos governantes que a algumas instituições para desbloquear algumas situações”.
É o caso da REFER, que o autarca aponta como “impossível”.
“Ao fim de um ano nem resposta deram se sabem onde pára o estudo do tempo do engenheiro Ferreira do Amaral para uma nova ligação a Lisboa”, por Odivelas, da Linha do Oeste.
Muitas perguntas e poucas respostas para o Plano de Acção do Oeste atolado nas malhas da burocracia e a precisar de um novo alento, que pode acontecer ainda este ano, com uma reunião que já está prometida com o novo ministro das Obras Públicas.

E vão 5, só que este é no Oeste!

O Tribunal de Contas (TC) chumbou a auto-estrada projectada da Marinha Grande à A8. É o 5º chumbo do TC sobre os projectos das "novas" auto-estradas.
O Presidente das Estradas de Portugal (EP), em declarações, afirmou que "estas decisões estão a criar constrangimentos à Empresa"
O Presidente do TC garante que "estamos a cumprir a lei".
Depois da recusa de visto à concessão do Algarve Litoral (liderada pela Edifer), à do Douro Interior (Mota-Engil), à da Auto-Estrada Transmontana (Soares da Costa) e à do Baixo Alentejo (Edifer), o Tribunal de Contas voltou a negar visto à concessão rodoviária do Litoral Oeste. Para serem adjudicadas legalmente, todas estas empreitadas necessitavam do visto prévio do TC.

domingo, 29 de novembro de 2009

Lagoa de Óbidos: ministério nega atraso das dragagens

O Ministério do Ambiente afirmou, este domingo, que o local escolhido para a colocação de areias contaminadas a retirar para a despoluição da Lagoa de Óbidos não irá atrasar o início das dragagens, previstas para 2011.
«Não é verdade que a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) do projecto das Dragagens e Defesa da Margem Sul da Lagoa de Óbidos possa atrasar o início das dragagens, previstas para 2011, por obrigar a uma mudança do local para depósito das areias contaminadas», esclarece o Ministério na sequência das preocupações manifestadas pelo presidente da Câmara de Óbidos.
Em declarações à Lusa, Telmo Faria afirmou temer que «estas questões levantadas pela avaliação de impacte ambiental venham remeter as grandes dragagens para 2012 ou mesmo 2013».
O projecto previa duas alternativas para a colocação dos dragados. A alternativa 1 (numa zona de sapal no concelho de Óbidos) e a alternativa 2, em dois locais, um no concelho das Caldas da Rainha e outro em Óbidos.
Apesar de a alternativa dois ser consensual entre os municípios e outras entidades envolvidas, a DIA veio a optar pela alternativa 1, facto que tem sido contestado pela autarquia de Óbidos que já solicitou uma audiência ao secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.
O autarca questiona o facto de «em vez de duas zonas de aterro, se passar a ter só uma e situada numa zona de REN (Reserva Ecológica Nacional) para proteger uma zona de RAN (Reserva agrícola Nacional) onde não existem quaisquer culturas».
Contesta ainda que a DIA não contenha «nenhuma abordagem sobre o aterro definitivo», considerando ser «legítimo suspeitar que se está a encarar esta deposição como definitiva», o que câmara «nunca irá aceitar».
O Ministério assegura ter sido «escolhida a alternativa que afecta uma menor área de solos classificados como Reserva Agrícola Nacional, e que corresponde a uma zona de aterro pré-existente, resultante do depósito de materiais dragados de intervenções anteriores».
Para além destes «critérios determinantes para a opção», o Ministério adianta que «muitos outros foram analisados, mas sem permitirem diferenciar as duas alternativas», já que, por exemplo, «quanto à Reserva Ecológica Nacional, ambas as alternativas afectam áreas integradas na mesma».
Relativamente à deposição definitiva de dragados, o Ministério considera que «era uma premissa do projecto avaliado de que o local de deposição definitiva de dragados corresponderia à alternativa que viesse a ser escolhida para a deposição temporária», pelo que, «tratando-se de um pressuposto do projecto, a DIA não tinha de referir explicitamente o local de deposição definitivo».
O Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território afirma-se ainda «disponível para se reunir com a autarquia de Óbidos e para prestar todos os esclarecimentos necessários».

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Semana do Zé Povinho (pela negativa)

Zé Povinho até tinha uma certa admiração pelo secretário de Estado do Ambiente, o biólogo Humberto Rosa, pelas atitudes que tinha tomado em defesa dos princípios ecológicos, sendo conhecido por utilizar veículos oficiais híbridos e se deslocar frequentemente para o Ministério utilizando o comboio.
Também percebe as dificuldades e hesitações que pode colocar em mediar as questiúnculas e diatribes continuadas entre os autarcas que presidem aos destinos dos concelhos que rodeiam a Lagoa de Óbidos.
Mas a função de um governante, qualquer que seja a sua área de responsabilidade, é a de enfrentar os problemas e tomar as decisões mais acertadas sobre os conflitos de interesse que se levantam, como agora está a acontecer sobre os dragados da Lagoa de Óbidos.
Eximir-se às responsabilidades em responder atempadamente aos problemas levantados não é boa solução, sabendo que ficam em causa interesses mais gerais da população que se serve daquele ecossistema lagunar e que apenas quer soluções mais ajustadas e que defendam os equilíbrios ambientais.
Não pode pois o Dr. Humberto Rosa eximir-se aos problemas e deixar a Lagoa de Óbidos entregue às rivalidades autóctones, sabendo que uma vez mais se estão a perder as oportunidades para existirem soluções sustentáveis e equilibradas.
A Lagoa merece em definitivo uma atenção decisiva do poder central e não mais adiamentos resultantes dos jogos de sombras locais.

Mas os maiores responsáveis são os Presidentes da Câmara de Óbidos e Caldas da Rainha. Há muito que deveriam ter definido uma estratégia comum e falarem a uma só voz.

E aproveitando parte da crítica (Zé Povinho) enveredaram por questões mesquinhas, braços de ferro, não conseguiram ultrapassar questiúnculas do passado e diatribes a avulso. Estes autóctones em vez de se unirem – a união faz a força – entregam-se a guerras de manjeronas. Questões políticas resolvem-se em sede própria e partidária. Quase que perderam a noção do ridículo em que caíram na opinião pública e dos seus eleitores.

A Lagoa merece em definitivo uma atenção decisiva do poder por quem preside a estes dois municípios e não mais adiamentos resultantes dos jogos de sombras locais.

Foram eleitos maioritariamente, por isso mesmo, Obidenses e Caldenses mereciam mais… não custa nada encontrar um ponto de equilíbrio entre as tensões – esse não é o seu direito, mas sim o seu dever. EXIJA-SE-LHES ISSO!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Incongruência: AECs / Produtos hortofruticolas

Muito antes da implementação das AECs por imposição do ME, as Actividades Extracurriculares já existiam no concelho de Óbidos (e bem!). As contratações dos professores eram feitas directamente pela autarquia.
No entanto, no ano lectivo 2008/09, consultando a Base: contratos públicos online, existem 2 contratos com a designação 8107 e 8145 – curiosamente com o mesmo montante e data. Fornecimento em contínuo de serviços de ensino de inglês para o ano lectivo 2008/9 para o 1º ciclo do ensino básico e manuais para 507 alunos, de acordo com os diferentes níveis de escolaridade.
Nome entidade adjudicatária - Fruit 4 U Lda
Fruit 4 U Lda
Óbidos - Sobral de Lagoa
Actividade:
Agricultura e Pecuária
Não pensem que a C. M. de Óbidos contratou uma empresa de Agricultura e Pecuária para leccionar inglês nas AECs!
Pesquisando no Google verá que:
Aparece: Produção, transformação e comercialização de produtos hortofruticolas. Ensino, formação, traduções e explicações. Turismo rural
Quem poderá esclarecer?
Constituição da sociedade de actividade agrícola em 26/06/2008, a alteração ao contrato de sociedade é feita em 25/08/2008 o contrato (ajuste directo - data de publicação) com a CMO é de 25/11/2008 (aqui todo o historial).
Poderá achar tudo muito estranho ou talvez não…

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Câmara contesta local de deposição dos dragados

Quanto à notícia que foi publicada a semana passada referente ao resultado da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) para a deposição dos dragados que resultou na escolha da zona do sapal, em Óbidos, a Câmara de Óbidos já contestou esta solução junto da secretaria de Estado do Ambiente por, segundo o presidente da Câmara de Óbidos, colocar em causa “o potencial da zona para a implantação de um criatório de ostras, projecto em desenvolvimento com o apoio das associações locais de pescadores e mariscadores e do IPIMAR”. Telmo Faria já enviou um documento ao secretário de Estado do Ambiente para o confrontar com a situação, aguardando agora uma audiência com o mesmo.
A alternativa defendida pela Câmara de Óbidos, para a colocação dos dragados em terrenos dos dois concelhos, foi preterida porque “representa a afectação de solos de Reserva Agrícola Nacional (RAN) e abrange uma área maioritariamente fora do Domínio Público Hídrico”.
Não se percebe porque é que em vez de termos duas zonas para aterro temos só uma, colocando os dragados numa zona classificada como Reserva Ecológica Nacional (REN) e protegendo uma zona de RAN que nunca teve qualquer cultura”, disse, Telmo Faria, suspeitando que se esteja a olhar para “uma deposição temporária como se fosse definitiva e isso, nunca iremos aceitar”. “A solução encontrada é manifestamente contra o concelho de Óbidos e contra o próprio ecossistema da lagoa, não acautela os seus interesses quer ambientais quer económicos, é por isso uma solução desequilibrada”, conclui o autarca.
Telmo Faria está convicto de que a opção encontrada possa ser corrigida. “Acreditamos ainda se possa fazer alguma coisa. Mesmo o presidente do INAG, que representa aqui o dono da obra disse que não seria a primeira vez que há erros”, declarou, acrescentando que “o meu desejo é que nos próximos dias possamos ter a possibilidade de ser recebidos pelo secretário de Estado do Ambiente”. “Se ele não concordar connosco será a Câmara de Óbidos, e não o presidente, a tomar uma posição sobre este assunto”, referiu.
O presidente do INAG deixou claro que quer cumprir o prazo de 2011 para as dragagens na Lagoa de Óbidos. “Temos uma candidatura para fundos comunitários onde para estas dragagens estão consignados 16 milhões de euros (valor global das dragagens)”, disse Orlando Borges, acrescentando que “se o processo tivesse corrido na normalidade, sem a questão da DIA obrigar a mais uma reprogramação do ponto de vista da abordagem metodológica de um guia da margem esquerda, avançaríamos com o projecto e tínhamos essas dragagens a fazerem-se nesse tempo”.
Confiante de que a questão seja ultrapassada, este responsável revelou que “tem que se concluir o estudo e de novo submeter à aprovação. Se ficar aprovado passaríamos para o projecto. Se houver objecções novas sobre esta metodologia temos que voltar ao zero”.
Orlando Borges adiantou ainda que “neste momento esse trabalho está a ser feito pelo INAG e LNEC e prevejo que consigamos, de acordo com o tempo, executar a empreitada. Aliás, é isso que tenho combinado com a equipa do POVT, programa operacional que comparticipa estas obras”.

… e se alguém lhe oferecer um saquinho...

Nos próximos dias 28 e 29 de Novembro vai ter lugar mais uma campanha de recolha de alimentos promovida pelos Bancos Alimentares. Na nossa região, a iniciativa é promovida pelo Banco Alimentar do Oeste (BAO) e decorre nos concelhos da Lourinhã, Alcobaça, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Óbidos, Nazaré e Peniche.
Os Bancos Alimentares são instituições que promovem a luta contra o desperdício de bens alimentares e o apoio às populações mais desfavorecidas através de instituições e grupos que actuam no terreno procedem à distribuição dos alimentos pelas famílias mais carenciadas. Os Bancos Alimentares recolhem regularmente excedentes alimentares junto das empresas; promovem também duas campanhas anuais para recolha de alimentos junto do público. Esses alimentos recolhidos pelos Bancos alimentares são por sua vez distribuídos por instituições e grupos de apoio social existentes nas comunidades. Por via da acção do BAO são já apoiadas de forma regular 1194 famílias.
Assim, nos dias 28 e 29 de Novembro estarão equipas de voluntários do BAO junto dos cerca de 52 supermercados da região que irão aderir a esta iniciativa. Contribuir é extremamente fácil: como habitualmente, basta fazer o seu donativo de alimentos num saco que será fornecido por um dos cerca de 1500 voluntários do BAO que irão colaborar na campanha.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Preparem-se… o pão não deverá aumentar de preço!

É natural que o preço dos combustíveis continue a subir” - Se é o próprio Regulador da Autoridade da Concorrência a fazer esta afirmação, já nada mais nos deverá espantar!
O maior aumento deverá ser, no entanto, mais expressivo no gasóleo, uma vez que a matéria-prima é mais procurada para o aquecimento nesta estação. Em média, no mercado nacional, os preços da gasolina demoram cinco semanas a subir nos postos de abastecimento após o aumento do Platts e seis semanas a descer após a queda da referência. Já para o gasóleo, as oscilações verificam-se com uma semana a menos do que a gasolina, explicou ontem a AdC durante a apresentação do estudo "Sobem os preços mais e com maior celeridade do que descem?". Em resposta ao tema da análise, Jorge Rodrigues, justifica este fenómeno com o comportamento dos consumidores. "A inércia dos consumidores em mudar de hábitos é que justifica as assimetrias de preços", avançou o responsável do estudo ao JN.
Gasolina aumentou 20% desde o início do ano.
Depois de consecutivas quedas, o preço dos combustíveis voltou a subir nas últimas semanas. A gasolina sofreu um aumento de 20% e o gasóleo de 10,5%.
Esperamos, impacientemente, por esse maravilhoso dia da implosão. Até lá, toca a pagar - e como se costuma dizer - sem bufar!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

De borla

Um grande Presépio Animado é a novidade da 3.ª Grande Exposição de Presépios da vila de Gaeiras, que vai estar patente de 1 de Dezembro de 2009 a 3 de Janeiro de 2010. A mostra vai ter lugar no antigo Armazém dos Vinhos, situado na Rua Principal, na localidade de Gaeiras, e está inserida no evento Óbidos Vila Natal.
No local da mostra vai estar, igualmente, um Mapa de Portugal, em grandes dimensões, dividido pelas províncias portuguesas, em que estarão expostos 22 Presépios em Trajes Tradicionais.
Os cerca de 100 exemplares criados por artistas e empresas da região vão estar expostos em cima de mesas. No entanto, alguns dos trabalhos presentes na mostra, serão colocados dentro dos pró-prios depósitos de vinho, com iluminação apropriada, tal como aconteceu na 1ª edição do Evento, em 2007.
A lista de participantes é composta por artistas que trabalham em materiais diferentes, sendo os presépios feitos desde pedra, vidro, pintura em tela, azulejaria, cerâmica, madeira, metal, produtos reciclados, entre outros.
A mostra, organizada pela Junta de Freguesia de Gaeiras, com o apoio da Óbidos Patrimonium E.E.M., pode ser visitada diariamente, entre as 14h00 e as 20h00.
A entrada para visitar a exposição é livre. No entanto, os possíveis donativos de particulares ou empresas revertem a favor da construção da nova Igreja da vila de Gaeiras.

sábado, 21 de novembro de 2009

Muito lixo, estamos lix(o)ados!

As Câmaras acham exagerado o custo do transporte e tratamento dos resíduos… e nós que somos os poluidores seremos obrigatoriamente os pagadores (directa ou indirectamente)?
Um diferendo relacionado com o preço da tarifa cobrada pela Resioeste aos municípios que ali depositam os seus resíduos, levou estes últimos a recusarem pagar aquele serviço fazendo as dívidas disparar para quase 10 milhões de euros. Só as Câmaras de Torres Vedras, Caldas da Rainha, Nazaré e Alcobaça deviam, em Agosto deste ano, cerca de 6,6 milhões de euros. A administração da Resioeste diz que o conflito está quase sanado, mas lembra que cobrará juros de mora.
O diferendo entre os municípios e a Resioeste remonta a 2006 quando estes se viram confrontado com um aumento da tarifa pela recolha e tratamento de resíduos de um valor próximo dos 30 euros para 38,46 euros. Um aumento de 28% que as Câmara consideraram exagerado, levando a maioria a recusar pagar um preço tão elevado.
Deste então, pelo menos os municípios de Torres Vedras, Caldas da Rainha, Nazaré e Alcobaça deixaram acumular a sua dívida a valor superiores a 1 milhão de euros enquanto os restantes, quer porque foram pagando, quer porque produzem menos resíduos, ficaram por valores quase todos aquém dos 500 mil euros.
CÂMARAS -Total
Alcobaça -1.250.812
Alenquer - 593.385
Arruda - 142.162
Azambuja - 652.200
Bombarral - 213.570
Cadaval - 145.604
Caldas da Rainha - 1.152.174
Lourinhã - 129.726
Nazaré - 1.362.472
Óbidos - 456.704
Peniche - 605.003
Rio Maior - 197.711
Sobral M. Agraço - 416.297
Torres Vedras - 2.831.625
Total Global -10.149.445
Damas Antunes, administrador da Resioeste, diz que “contabilisticamente não temos problema nenhum” porque os juros de mora que vai cobrar aos municípios faltosos são superiores aos juros que paga aos bancos pelos empréstimos que tem de contrair para poder manter a empresa a funcionar.
(…)
“As razões para aquele aumento da tarifa são externas à gestão da Resioeste e foram-nos impostas por via legal”, explica o administrador, descartando qualquer problema com a produtividade da sua empresa.
O problema tem a ver com o facto do aterro sanitário do Oeste estar limitado a receber 140 mil toneladas de resíduos por ano, o que obriga a empresa que o gere a desviar parte dos lixos produzidos na região para o aterro de Palmela, aumentando assim os custos de transporte, para além de ter de pagar o tratamento desses resíduos à Amarsul (só entre 2007 e 2009 foram cerca de 40 mil toneladas de resíduos que para ali foram encaminhados).
“Só no transporte e tratamento pagamos 7 euros por tonelada”, diz Damas Antunes, que espera, no entanto, uma situação muito diferente para 2010, uma vez que foi concluído um estudo de impacto ambiental que permitirá à Resioeste aumentar a recolha de resíduos até 170 mil toneladas.
Pode parecer pouco, mas o administrador explica que vai começar a funcionar em breve, em conjunto com a Valorlis, um centro de valorização orgânica (para produção de biogás) que vai recolher algumas toneladas de lixos, aliviando assim o transporte para o aterro do Vilar. Por outro lado, a compostagem doméstica (que está a dar os primeiros passos) está a aumentar e mantém-se o crescimento da recolha selectiva (que também se traduz em menos resíduos a ir para o aterro).
Por tudo isto, o orçamento da Resioeste para o próximo ano já contempla uma redução das tarifas, diz Damas Antunes.
(…)
Humberto Marques, vereador da Câmara de Óbidos, diz que “as Câmaras Municipais resistem e continuam a resistir a que os seus munícipes paguem mais e com isso aumente o seu custo de vida”. Criticando o aumento da Resioeste em 2006, o autarca diz que todos os municípios da então Associação de Municípios do Oeste deliberaram só pagar a tarifa que tinha sido aplicada até 2005.
(…)
Segundo o relatório de contas da Resioeste do ano passado, a empresa teve lucros de 611 mil euros, tendo, no entanto, dívidas de curto prazo de 7,8 milhões de euros e dívidas de médio e longo prazo de 5,7 milhões de euros. O mesmo documento diz que “a composição do financiamento da Resioeste, em 2008, vem reforçar o peso dos capitais alheios, que em 2007 representavam 52% do financiamento global e em 2008 representam 54% em virtude do aumento das dívidas dos municípios (...)".
A Resioeste é detida a 49% pelas Câmara da região e a 51% por uma holding do Estado. As autarquias são, ao mesmo tempo, clientes da empresa porque esta lhes presta o serviço da recolha e tratamento dos resíduos. A acumulação de dívidas leva a que esta peça mais dinheiro à banca e tenha mais encargos que, no limite, terão de ser sempre suportados pelos municípios, ou seja, pelos contribuintes.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Solidariedade de Natal - Divulgação

Ao longo dos últimos anos, no âmbito da disciplina de Área de Projecto ou por iniciativa dos professores da disciplina de EMRC, as campanhas de solidariedade (no Natal e ao longo do ano) têm sido constantes no Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, promovendo o espírito de solidariedade e a formação integral dos alunos.
Todas as campanhas de solidariedade, principalmente no Natal, são de louvar, daí assinalar esta iniciativa da Óbidos.Com que, em colaboração com o Município de Óbidos no programa Óbidos Solidário, promove uma campanha que pretende angariar brinquedos para distribuir pelas crianças carenciadas do concelho.
Os contributos podem ser entregues na sede da associação (Estrada Nacional 8 – em frente às novas instalações do BES). Pede-se que sejam brinquedos unisexo, devendo, por isso, evitar-se as bonecas e os carrinhos e, de preferência, que sejam didácticos – jogos, puzzles ou outro tipo de brinquedos para crianças até aos 12 anos.

Todos sabemos onde se localiza a Óbidos. Com – Associação Empresarial do Concelho de Óbidos. Localiza-se nas antigas instalações da Protecção Civil (o tal do parqueamento no passeio – a plaquinha lá continua). Pode também ter como referência nas costas do mercado municipal (pracinha), das antigas instalações da CM (fiscalização e aferição de pesos e medidas), logo ao lado da paragem dos autocarros, quase em frente da Caixa Geral de Depósitos, do lado oposto do BPI até ao Barclays, próximo do bebedouro público… são inúmeros os pontos de referência, mas tinham logo que indicar as novas instalações do BES! Além do mais, estando a sede tão engalanada com tantas bandeiras, bandeirinhas e placards, o mais provável será as instituições ou espaços comerciais circundantes terem como referência a sede da Óbidos. Com na indicação da sua localização.