segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Palavras para quê?!

Depois do fracasso do lançamento de um nevão no Marquês de Pombal, em 2005, o Banco Espírito Santo (BES) decidiu mudar de estratégia e patrocinar a "Vila Natal", em Óbidos, tendo investido 120 mil euros. Com uma previsão inicial de 80 mil visitantes (até 6 de Janeiro), estes números deverão ser ultrapassados. "Até ao dia 17 de Dezembro, visitaram a vila entre 70 e 74 mil pessoas". Face aos bons resultados, "pretendemos manter esta iniciativa nos próximos anos", frisou fonte oficial do BES. O banco decidiu associar-se a este projecto por ser um "evento de impacto nacional, sendo a primeira Vila Natal portuguesa. Também pela importância de (re)criar espaços multigeracionais - crianças, pais e avós -, recuperar tradições e preservar hábitos de partilha de valores em família. Outra das razões prende-se com o ambiente, por ser inspirado no mais puro imaginário infantil, por oposição à opulência, consumismo e materialismo". Fonte
Por sua vez, também o Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Óbidos escreveu no mesmo jornal DN e consta dos "recortes de imprensa" do site da CMO.
Passeio Público
Óbidos - Vila Natal
"Nas ruas da vila histórica sente-se alegria, boa disposição, ouve-se risos, gritos e vozes felizes, enquanto na periferia do seu castelo olha-se e desfruta-se da magia efectiva do Natal".
O Natal dá-nos, quase sem percebermos, outros olhos e outra disposição para vermos e enfrentarmos a realidade.
Aquilo a que já se convencionou chamar de espírito de Natal amolece a maneira de ver e de viver as coisas mais simples da vida - como são a alegria, a calmaria, a vontade de ter tempo de qualidade para quem gostamos mais - que é algo que infelizmente não conseguimos durante grande parte do ano.
É também por isto que nesta quadra, as nossas raízes mais profundas e muitos dos valores que não há que esconder! - religiosos que marcaram as nossas infância e adolescência nos tocam mais fundo.
E espicaçam a nossa memória mais profunda e nos fazem quase sempre chegar ao nosso banco de memórias positivo. E como pai, de três meninos, ao ter tudo isto presente, saboreei-o e percebo cada vez melhor, o quanto efectivamente faz sentido dizer-se que o Natal é das Crianças.
E foi muito nesta base que a Vila de Óbidos, de há dois anos para cá, se tem transfigurado para nesta época do ano se assumir no país como vila de Natal. Para quem não esconde que lá tem responsabilidades autárquicas - como é o meu caso - e gosta de Óbidos e gosta do Natal, não é difícil enaltecer e sugerir que familiares (com as suas crianças) visitem Óbidos nesta altura.
Nas ruas da vila histórica sente-se alegria, boa disposição, ouve-se risos, gritos e vozes felizes, enquanto na periferia do seu castelo olha-se e desfruta-se da magia efectiva do Natal, dos duendes, da pista de gelo, das rampas da neve e de muitas outras coisas.
Óbidos, vila Natal é um exemplo - mais um que o seu líder Telmo Faria e as suas equipas nos dão - de como se pode proporcionar felicidade - mesmo que momentânea - às pessoas de várias idades e condições sociais.
É sem sombra de dúvida um evento que veio para ficar, encantando sobretudo as crianças. O país, Leiria e o Oeste agradecem. Porque faz todo o sentido, sobretudo nesta época do ano.
É desejável que outros sigam - positivamente este exemplo. Fonte

Restos de Natal...

«Compras através do Multibanco atingiram 2200 milhões de euros em Dezembro»
«Até dia 25 os portugueses fizeram 28,6 milhões de levantamentos no Multibanco»
«Envio de SMS no Natal bate novo recorde, com quase mil milhões de mensagens trocadas»
«Desde o início de Dezembro foram realizados, através do Multibanco, 6,8 milhões de euros em carregamentos de telemóveis.» Fonte
Qual terá sido o contributo da “Vila Natal Bes”? O movimento nas poucas “caixinhas de sonho” também foi um sucesso pela certa. Filas e filas, as pessoas a acotovelarem-se... quase que não conseguiam mexer os braços para retirarem o cartão do bolso… e este movimento relacionou-se apenas com o evento!
O Natal cada vez é mais esquecido pelo que representa; cada vez representa mais a época alta de facturação.
Se estivermos atentos, são os grandes grupos que fomentam o espírito consumista do Natal, com total desprezo para a sua essência: a Humildade.
Senão vejamos:
Por trás de cada ponto de venda de objectos de consumo, existem os bancos e financeiras, que por via de agressivas campanhas incitam o outrora pessoa e agora consumidor a obter crédito.
Seja na forma de plafon do cartão, ou de um crédito, o dito consumidor sabe que pode gastar – então toca a gastar.
Os grandes espaços fomentam a apetência ao consumo com mega-campanhas.
As pessoas compram sofregamente qualquer coisa que esteja em promoção naquele momento, mesmo que não precisem. Ao supérfulo adquirido, associemos o descontrole alimentar desta quadra, o empobrecimento do consumidor e, porque não, o lixo que este vai produzir.
Actualmente, reduzimos o Natal a uma corrida louca por presentes, muitos deles desnecessários e inúteis.
Milhões de pessoas no mundo todo passam fome, milhões de crianças não tem onde brincar porque a sua região está assolada por uma guerra e mais de dois biliões de pessoas sobrevivem com menos de dois dólares por dia... e todos nós continuamos a delirar com flocozinhos de neve artificial amiga do ambiente...
Estimular o consumo consciente e racional deveria ser uma política de educação nas escolas deste país, acompanhado pela sociedade em geral e em particular pelas famílias.

domingo, 30 de dezembro de 2007

VIVA 2008

Mapa de festas gratuitas (local / horário)
Onde dar as boas vindas a 2008 sem pagar
Por todo o país vai haver festa, muita festa na noite de fim de ano.
Entre concertos e bailaricos, conheça algumas das opções gratuitas de reveillon em Portugal.
Como será o reveillon na nossa zona? Se souber de alguma festa, mas com a particularidade de ser gratuita, divulgue-a. Obrigado.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Prendinha deprimente - com pedido de desculpas...

Como também "fico desapontado com a qualidade crítica que aqui se faz e é inconsequente... e como também não existem vários sectores da população descontente..."
Embora tardiamente esta é "a prendinha" para certos e mui nobres e distintos Senhores Deputados Municipais, que não contentes com um orçamento de 27,4 milhões ainda querem um pedido de desculpa.
Como ainda não emiti uma opinião insultuosa e nunca referi ou comparei a Vila Natal com a EuroDisney (a de Leste) e tenho o maior respeito pelo trabalho... uma pergunta me ocorre:
Não sei se existem pessoas a trabalhar voluntariamente e gratuitamente no evento, mas pela certa se lhes oferecerem a possibilidade de poderem trabalhar na verdadeira EuroDisney, quantas restariam para o Sr. Deputado poder considerar que foram ofendidas?
Apenas como curiosidade:
Paris, 8 Nov 2007 (AFP) - O parque de diversões EuroDisney, que comemora este ano seu 15º aniversário, bateu recorde de venda de ingressos em 2007, com 14,5 milhões de visitantes, mas o seu balanço continua a ser deficitário, pelo sexto ano consecutivo, informou a empresa. Apesar do mau tempo do verão (Hemisfério Norte) na região de Paris, onde fica o EuroDisney, o número de visitantes bateu o seu recorde anterior de 13,1 milhões, registado em 2002.Comentando os resultados, o director financeiro Ignace Lahoud apresentou o balanço 2006/2007 disse que a prioridade é recuperar a rentabilidade o mais rapidamente possível.O prejuízo caiu para metade, ficando em 38,4 milhões de euros, e a facturação aumentou 12,2%, para 1,22 biliões de euros.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Quase no final de 2007 - Balanço

Ao longo de cento e poucos posts sempre houve a preocupação de discutir Óbidos. Devido à tenra idade e como não possuo muita matéria - para fazer uma retrospectica relativamente ao concelho, sem pretender plagiar, divulgo o excelente trabalho num dos melhores blogues do ano, A Origem das Espécies: ver aqui, aqui e aqui.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Eleições Autárquicas: Jogo da cadeira - quem ficará de pé?

Passa a existir apenas a lista para a assembleia municipal, sendo eleito presidente da câmara o cabeça da lista mais votada, que depois escolherá uma maioria no executivo de entre os deputados eleitos. Os presidentes das juntas de freguesia perdem direitos nas assembleias municipais, o que está já a criar polémica.
PS e PDS apresentaram ambos um projecto de lei que visa alterar o sistema eleitoral para os municípios, dentro da ideia de se criarem condições para um governo municipal estável e eficaz. De acordo com o projecto, o presidente da câmara municipal será o cabeça da lista mais votada para a assembleia municipal, cabendo-lhe depois designar uma maioria absoluta dentre os restantes membros eleitos. Porém fica a garantia de representação das forças políticas não vencedoras no executivo.
Em contraponto, reforçam-se os poderes de fiscalização da assembleia municipal, tendo como corolário a apreciação da constituição e remodelação do executivo municipal, através da possibilidade de aprovação de moções de rejeição. Porém tais rejeições requerem uma maioria de três quintos, gerando, em caso de segunda rejeição, a realização de eleições intercalares.
Outra novidade é que esses direitos apenas são exercidos pelos membros da assembleia municipal eleitos directamente e em efectividade de funções, deixando de parte os presidentes de junta de freguesia, que até aqui eram membros de pleno direito das assembleias.
As novas regras não se aplicarão ainda às eleições gerais de 2009 para os órgãos das autarquias locais.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

BOAS FESTAS

Este ano não vai haver presépio:
a vaca está louca e não se segura nas patas;
os Reis Magos não podem vir porque os camelos estão no governo;
o burro está a treinar a selecção;
Nossa Senhora e S. José estão foram meter os papeis para o rendimento mínimo;
a ASAE fechou o estábulo por falta de condições;
o Tribunal de Menores ordenou a entrega do menino ao pai biológico.
(sem autor, mensagem a circular nos tlm)

domingo, 23 de dezembro de 2007

Títulos de Imprensa

( Clique na imagem para aumentar)
Juntos dicordam do partido, ambos são a favor da OTA.
Até compreendo a posição assumida pelo Presidente da CMO, compete-lhe fazer o seu papel...
O "nosso" Presidente da AM, também deputado e membro da Comissão Política, lembrou ao CM que a sua posição não mudou... desta vez o Sr. do Bombarral também se mantém firme...

Se eles descobrem Óbidos...

Tem vindo a sentir-se um crescente mal-estar entre a população e os agentes económicos e de restauração em resultado da actuação das brigadas de fiscalização da ASAE que têm provocado as mais variadas reacções. Um abaixo-assinado anónimo na Internet endereçado ao Ministério da Económica e Inovação da República Portuguesa já reuniu (até hoje) mais de 15 mil assinaturas «contra as novas medidas de higiene alimentar da ASAE».
A Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através do Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, sentiu-se na obrigação de esclarecer em comunicado aquilo que considera «mitos e contra-informação relacionada com a actividade de fiscalização dos seus inspectores».A «Informação à Imprensa» divulgada no dia 19 de Dezembro insurge-se contra a campanha que «nas últimas semanas tem proliferado nos meios de comunicação social com artigos de opinião que visam denegrir e até ridicularizar a actividade fiscalizadora da ASAE» e denuncia a petição anónima que surgiu na Internet «que nada tem a ver com a real prática da ASAE, pautada pela transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente». Comunicado do Governo: Esclarecimento sobre a actividade da ASAE.
Expliquem-me também a necessidade das máscaras, das "Shotgun" e dos coletes à prova de bala, equipamento que nem a PJ utiliza nas suas missões (estas sim) verdadeiramente de risco. É só para aterrorizar? Não vos parece desproporcionado? Por fim, porque é que alguns dos agentes da ASAE foram fazer cursos aos SWAT, nos EUA? Para lutar com os feirantes ou com os cozinheiros dos restaurantes? Não vos parece desproporcionado? É este o Portugal que pretendem para o futuro? Esperem só que vos comecem a mandar parar na rua para pedir as facturas das camisas ou dos óculos (como o presidente da ASAE diz que gostaria de fazer, por causa da contrafacção) e aí já vão perceber o monstro que se permitiu criar.
Ou imagine no dia de Santo Antão, irromper pelo monte acima este pequeno exército e confiscarem todos os chouriço e os respectivos tintos caseiros… para além de aplicarem coimas pelas fogueiras…
Ou nos Eventos de Óbidos…
No festival de Chocolate, retirarem e privarem da boca das criancinhas, por questões de higiene e manuseamento, os chocolatinhos...
Não permitirem os copinhos de chocolate Made In (não sei de onde) para se beber a Ginginha, verdadeiro ritual turístico de Óbidos...
Na Feira Medieval, proibirem a circulação do mendigo na área de ”comes e bebes”.
Obrigarem a utilizar equipamentos hoteleiros do sec. XXI para os petiscos medievais...
Limitarem, condicionarem e fixarem o fluxo de turistas dentro das muralhas por uma questão de segurança…
Considero, contudo, que a ASAE faz falta em Portugal. O presidente da ASAE, António Nunes, defendeu na SIC-Notícias que os inspectores antes de actuarem têm mais de 700 leis para aprender. E assim sendo, como efectivamente parece que é, os inspectores da ASAE limitam-se a verificar e fazer cumprir a Lei. O problema parece estar, e está, nos nossos iluminados legisladores que não sabem fazer as leis porque vivem num mundo do faz-de-conta viajando nas nuvens entre Lisboa e Bruxelas. É por causa desses senhores, que a ASAE está a fazer mais mal do que bem aos pacíficos portugueses.
No entanto, parece que vai haver um pequeno interregno, talvez o Festival de Chocolate escape, porque:

sábado, 22 de dezembro de 2007

Querido Pai Natal:

Querido Pai Natal:
Eu tenho me portado muito bem. Raramente digo mal dos senhores da Câmara (só quando é preciso), por isso mereço uma prenda.
Numa terça-feira fui à Câmara com o meu pai – como já tinha começado a festa do natal, aquela que os grandes chamam "Natal BES", pensei que te ia encontrar naquelas ruas todas bonitas, cheias de luzinhas amigas do ambiente, mas não tive sorte – ele ia falar com um senhor muito importante, às 4 horas, e depois levava-me à tua aldeia.
Quando chegámos à Câmara, subimos ao primeiro andar e havia lá tanta gente que eu pensei que iam dar brinquedos. O meu pai explicou-me que todos aqueles senhores estavam à espera e que nós também teríamos de esperar. Já lá estávamos há muito tempo e os senhores tinham todos cara de chateados, falavam uns com os outros e diziam que era sempre a mesma coisa. Muito tempo depois, percebi que iam falar com um tal vereador (não sei o que é, mas eles chamaram-lhe isso).
Iam saindo senhores muito importantes. A certa altura, todos fizeram silêncio quando uma porta se abriu – pensei que eras tu, mas o meu pai disse-me para dizer boa noite ao Senhor Presidente. Ele, todo sorridente, deu-me uma pancadinha na cabeça e disse: Então, estão à espera de consulta? E rapidamente desceu as escadas (parece que era o senhor mais importante).
Já era muito tarde, quando finalmente a tal porta da “consulta” rangeu e chamaram o nome do meu pai. O tal vereador chama-se Pedro, era simpático, mas eu tive muito medo de estragar aqueles papéis e livros espalhados por todo o lado, até no chão. O meu pai falou muito com o senhor Pedro (eu não percebi nada) e no fim estavam de acordo – afinal, parece que a culpa é dos técnicos.
Com tudo isto, já não consegui ir a tempo de visitar a tua aldeia e fábrica de brinquedos porque já estavam fechadas. Mas fui ver na Internet.
Querido Pai Natal, estes senhores têm um site muito bem feito, têm um balcão virtual, TV online, e outras coisas online e lineon. Porque é que ainda têm de ficar todos chateados, horas a fio, à espera da “consulta”?
Não te vou pedir brinquedos, só quero que tu arranjes uma maneira de o meu pai e os outros senhores não voltarem a estar tanto tempo à espera.
Se não o conseguires com o choque tecnológico, oferece uma ampulheta ao Senhor Pedro. E, já agora, tenta saber porque é que os desenhos das casas demoram tanto tempo para serem vistos.
Se me deres esta prenda, prometo continuar a portar-me bem. Para o ano, volto a escrever-te.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

ÓBIDOS TV - Agir local / Pensar global

Como se não bastasse a RIO, houve a necessidade de a transformar e adaptá-la às novas tecnologias. Óbidos TV - TV Online - Versão Experimental, já é uma realidade... a RIO vai saltar para o "ecran mágico - online", mas aprimorou a propaganda em parceria com multinacionais, EPs, Federações e Associações...
Todos juntos para dar mais visibilidade a Óbidos?
Pergunta inocente: Quem é o director da administração?... acertou. Por este andar terá que nomear mais alguns assessores...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Será suficiente?

Este ano, e pela primeira vez, o município de Óbidos decidiu destinar parte dos lucros do evento “Óbidos Vila Natal” às iniciativas realizadas no âmbito do Programa “Óbidos Solidário”. Em desenvolvimento desde 2002, com o intuito de fomentar a intervenção concertada para a inclusão social das famílias mais desfavorecidas daquele Concelho, uma das acções mais visíveis do programa é a campanha de Natal, centrada na atribuição de bens alimentares e brinquedos, em distribuição a partir de segunda-feira (17Dez2007). A campanha conta com a mobilização de diversos parceiros sociais, distribuindo cerca de 240 cabazes natalícios. Fonte
240 cabazes natalícios corresponde exactamente a 240 famílias carenciadas. Considerando apenas o agregado familiar composto por 4 pessoas, quase arrisco a afirmar que cerca de 10% da população é assumido pela CMO como pessoas desfavorecidas. Nos últimos anos, o princípio da solidariedade deve ser uma premissa fundamental no campo do combate à pobreza e exclusão social. A localização das respostas e a intervenção social ao nível local, embora consagrada em termos legais, e até de discurso, não é uma tradição. Em Portugal não existe, de facto, uma tradição cimentada de intervenção estruturada dos governos locais no combate a estes problemas sociais. Esta tem sido desenvolvida, principalmente, por estruturas de âmbito nacional, dependentes do governo central. Deste modo, a participação dos governos locais no desenvolvimento das políticas e programas de combate à pobreza e exclusão social tem sido escassa, transmitindo a ideia que a acção social compete essencialmente às estruturas de âmbito nacional, cabendo às autarquias uma participação limitada e complementar no âmbito de parcerias locais existentes. Torna-se, portanto, fulcral que a definição das grandes opções políticas sejam efectuadas com a participação de todos os actores e preferencialmente daqueles que posteriormente irão aplicar no terreno as respectivas medidas.
Urge, assim, que as medidas e acções que dão corpo à intervenção social tenham uma concretização prática ao nível local. Para tal, é necessário ter em conta – e respeitar – as especificidades locais. A pobreza e a exclusão social têm sexo, idade, rosto e esta realidade deve ser tida em conta. O contrário de exclusão não é a inclusão, mas sim a participação.
No Concelho de Óbidos existem manifestas carências habitacionais em agregados familiares de extractos sociais de fracos recursos económicos. Não podendo estes solucionar as suas carências habitacionais através do recurso ao mercado habitacional normal de arrendamento ou de aquisição, é preocupação da Câmara Municipal a resolução deste problema social?
A Rede Social foi criada, através de uma Resolução do Conselho de Ministros, em 18 de Novembro de 1997, num contexto de afirmação de uma nova geração de políticas sociais activas, baseadas na responsabilização e mobilização do conjunto da sociedade e de cada indivíduo para o esforço de erradicação e da exclusão social em Portugal.
Com a adopção desta Resolução, pretendeu-se fomentar a formação de uma consciência colectiva dos problemas sociais e contribuir para a activação dos meios e agentes de resposta e para a optimização possível dos meios de acção nos locais.
O que se propõe é que em cada comunidade se criem novas formas de conjugação de esforços, se avance na definição de prioridades e que, em suma, se planeie de forma integrada e integradora o esforço colectivo.
Este objectivo, aparentemente simples, exige de cada um dos intervenientes um empenho permanente e uma vigilância crítica, na perspectiva de transformar cada programa, cada medida, cada recurso, um factor de crescimento e desenvolvimento, no sentido da eliminação da pobreza e exclusão, no sentido de assegurar para cada cidadão condições de vida em que a igualdade de oportunidades deixe de ser apenas uma bandeira para ser um imperativo da intervenção.
Mais do que uma política de habitação social, é preciso criar uma política social de habitação. É preciso criar bolsas de habitação a custos controlados no meio de outras habitações, sem que as pessoas sejam deslocalizadas para guetos. Contudo, parece que este concelho não tem uma política de habitação social – só nos dão conta dos projectos megalómanos, dirigidos a elites.
Na área social os problemas nunca acabam. Quando uns são colmatados, surgem outros. É um ciclo que parece nunca ter fim e onde há sempre necessidade de criar mais e melhores recursos e soluções para auxiliar os cidadãos e as camadas da população mais desprotegidas.
Reconheço que a CMO tem vários programas de acção social, as famílias desfavorecidas estão sinalizadas, mas será suficiente? Estarão concertados? Se Óbidos Social já existe há cerca de cinco anos, que resultados foram conseguidos?
Tanto neste como noutros casos, porque é que os responsáveis não publicam anualmente a avaliação dos projectos? A revista RIO tem dado visibilidade a tantas iniciativas (ou algumas pessoas), porque não usá-la para prestar contas?

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Viver e sentir o concelho

Há quem entenda que votar nas eleições autárquicas de quatro em quatro anos é mais do que suficiente para cumprir o dever cívico de participar na vida politica do seu Município.
Há quem esteja absolutamente convencido que quem ganha as eleições autárquicas tem toda a legitimidade democrática e mais alguma para decidir o que quer que seja e como bem entenda no seu "feudo", devendo as oposições remeter-se a uma espécie de véu de silêncio, dado que a sua legitimidade está reduzida às minorias que nelas votaram.
Há quem pense que perdendo as eleições, o melhor é "baixar os braços" e curvar-se reverencialmente perante os vencedores e esperar em silêncio mais quatro anos para ver se a conjuntura política melhora, o que quer dizer, esperar que o povo eleitor se canse de quem está no poder e lhes dê um voto de confiança.
Para alguns, as Assembleias Municipais são uma espécie de instrumento político subalterno às Câmaras Municipais, que só servem para incomodar e atrapalhar quem está no executivo camarário.
Para outros, as Assembleias Municipais são uma oportunidade única e excelente para servir de muleta política ao executivo camarário nas matérias mais impopulares. Estas concepções políticas são frequentes em muitos municípios do nosso país, independentemente de quem está no poder ou na oposição.
Infelizmente estas têm muitos "seguidores" em Óbidos.
A parca participação de obidenses a assistir às sessões das Assembleias Municipais são disso exemplo.
Ora, nós não só temos o direito de participar como o dever de não nos alhear dos problemas e anseios do nosso concelho.
Isto independentemente de quem esteja a favor do actual modelo de gestão autárquica ou de quem o considerar completamente esgotado e sem soluções á vista. Temos o dever cívico de participar no debate e decisão dos problemas do nosso concelho, sem receio ou reserva mental de quem quer que seja.
O compromisso com o municipalismo e com as políticas de proximidade ao munícipe obidense é uma tarefa colectiva.
Ninguém pode ficar para trás ou ser mandado para o lado para não estorvar.
Óbidos não é refém de ninguém em particular ou de nenhum grupo organizado por mais iluminado que pense ser.
Óbidos somos todos nós....sem excepção.

domingo, 16 de dezembro de 2007

O gozo das férias escolares...

Como a comunidade escolar está em pleno gozo das férias natalícias, pelo menos os alunos porque os professores continuam na saga das reuniões de avaliação, com os encarregados de educação, departamentos, etc, etc... (coisas da Srª Ministra Maria de Lurdes Rodrigues) aproveitem esta oportunidade, com a ajuda do ratinho, para fazerem aquilo que não se deve ... mas que dá muito GOZO.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Proíbido + caro

Ano Novo! Vida Nova! A partir de 1 de Janeiro é proibido fumar em espaços públicos fechados. As regras são apertadas, mas permitem algumas excepções. Explicá-las é a missão da Direcção-Geral da Saúde, que está a colocar em 4,5 milhões de caixas de correio informação sobre a nova legislação. Em todos os locais públicos ou nas empresas só será permitido fumar em locais apropriados, isolados, e que tenham ventilação directa para o exterior através de sistemas de extracção de ar. Fica proibida a possibilidade de fumar em corredores e escadas de escritórios.
Ainda assim, é permitido o fumo nos locais públicos com menos de 100 m2 desde que o sistema de ventilação evite o fume nas áreas contíguas.
Seja como for, não me vou debruçar mais sobre a lei e os seus inúmeros artigos, mas antes sobre a permissão de criação de “cubículos”, verdadeiros “guetos” que estigmatizam quem fuma. Enquanto fumador, prefiro ir fumar para a rua a ser posto a um canto e enfiado numa jaula. Fomos ainda informados que «O preço do tabaco vai aumentar 30 cêntimos a partir do próximo ano em algumas das marcas mais vendidas e que são fabricadas em Portugal. O SG Ventil e o Português Suave, por exemplo, devem passar dos actuais três euros por maço para 3,3 euros, o que representa um aumento de 10% em relação ao preço em vigor actualmente, de acordo com dados recolhidos pelo DN junto de fontes do mercado. » [Diário de Notícias]
Reconheço mais uma vez que, a propósito de uma suposta política anti-tabagista, o governo comporta-se como um traficante de tabaco - os traficantes de estupefacientes usam os toxicodependentes. O governo, sempre que precisa de dinheiro, vai buscá-lo ao bolso dos fumadores, mas pouco faz para ajudar os que desejam deixar de fumar, aliás, faz muito mais pelos toxicodependentes do que pelos fumadores.
Acho bem que se adoptem medidas para combater o tabagismo, mas não se devem ficar pelas medidas proibicionistas, fáceis e baratas.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

As Arvores de Natal também são biológicas?

Será que aquela imagem dos sábados, de agricultores a vender os seus produtos biológicos que foram tão acarinhados pela CMO, quase durante um ano (mediante pagamento para usufruírem das bancas) este ano ainda se irá repetir?
Pois é, parece que foram deslocalizados… como ainda não há Pai Natal, duendes, renas, e pistas de gelo cultivados na nossa zona. Será que os produtos biológicos estão fora de época?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Pedro Coelho passou por cá

O Jornalista da SIC, Pedro Coelho, veio à Biblioteca da Escola E.B. 2-3/S Josefa de Óbidos falar do seu livro “Rosa Brava, Pastora de sonhos e outras histórias” e dos seus vinte anos de reportagens.
Perante uma sala cheia, durante duas horas, este jornalista falou das suas reportagens, do mundo da informação televisiva e respondeu às dúvidas e curiosidades dos alunos.
Distinguido com a Medalha de Ouro comemorativa dos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, atribuída pela Assembleia da República, e com vários prémios da AMI e da ANMP, é reconhecido como um dos maiores jornalistas da actualidade. Apesar disso, o que mais cativou os alunos e restante audiência foi a humildade e simpatia do actual chefe de redacção da SIC que, com uma agenda apertada, se deslocou à escola gratuitamente.
Além da história de Rosa Brava, os mais novos ficaram fascinados com algumas revelações do mundo da televisão. Segundo o jornalista, “é uma autêntica feira de vaidades”, onde se faz tudo para aparecer. Mas ainda há ética jornalística e, apesar de serem sujeitos a muitas pressões, o rigor da verdade prevalece.
No final do encontro, parece que ainda teve tempo para autografar o seu livro, já que muitos alunos aproveitaram para oferecer aos pais como prenda de Natal – uma boa escolha.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O NATAL JÁ CHEGOU...

S U C E S S O - M A R A V I L H O S O
Boa preparação física para aguentar...
... todos os adultos precisam de alguns conselhos para não serem apanhados desprevenidos...
... doses elevadas de paciência para enfrentar engarrafamentos de carrinhos de bébés e tempo suficiente para esperar nas filas...
... quem substimar o poder de uma birra de criança poderá passar por um mau bocado...
... levantar dinheiro no multibanco do posto de turismo de Óbidos...
... as setas vão indicando o caminho, desde lojas de doces sempre a facturar...
... No final, alegria é de todos, crianças empanturradas de guloseimas e os papás, titis e vovós com uma boa colecção de fotos...
BOAS FESTAS e FELIZ NATAL / ÓBIDOS VILA NATAL-(BES)TIAL !!!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Obi - 2º autocarro: por apenas mais 50 cêntimos

A autarquia faz um balanço positivo relativamente ao período experimental do serviço municipal de transporte (Obi).
Este sistema de transporte tem dois circuitos e tem o objectivo de complementar o serviço da Rodoviária do Tejo.
O vereador dos transportes fez globalmente uma apreciação positiva tendo destacado que "metade dos utilizadores durante esse período foram pessoas com a possibilidade de viajarem gratuitamente (utentes do Melhor Idade e da Via Verde para a Cultura).
O mais importante a ressalvar é a continuação desse projecto com o reajustamento para a utilização no período de Inverno com os percursos alterados e ampliados. Mas, sem dúvida, o mais importante é a aquisição do segundo autocarro – o que só deverá acontecer para o Verão.
Como se trata de um serviço de transporte, a questão da viabilidade económica será assim tão importante? Mesmo que esse serviço apresente um défice, poderemos considerá-lo como um investimento numa correcta política dos transportes públicos que deverá estar intrinsecamente ligada a boas políticas ambientais e energéticas e que a “condição de desenvolvimento e de qualidade de vida dos cidadãos” está dependente de uma boa mobilidade.
Esse sistema de transportes deverá ser considerado “a grande solução” para responder ao “aumento quase descontrolado” da utilização de veículos motorizados privados é visto como o “futuro” das sociedades modernas e a mobilidade urbana em cidades ou vilas de pequena e média dimensão é condição de desenvolvimento económico de uma região.
Se o serviço Obi tivesse começado com dois autocarros, provavelmente o balanço seria mais positivo. A oferta seria maior, mais abrangente e pela certa captaria um maior número de utilizadores.
Para dar resultados em termos financeiros temos os eventos, a captação de investimento… Se não chega, aumentem-se os bilhetes (com a estimativa de 150 mil visitantes, só para “Vila Natal”, acrescente-se 50 cêntimos e façam-se as contas). Um efectivo serviço ajustado às necessidades de mobilidade dos munícipes nunca poderá ser satisfeito por um único autocarro!
Assim, todos os munícipes seriam beneficiados com os eventos…

sábado, 8 de dezembro de 2007

Já estou atrasado...

Óbidos pintou-se de branco para receber o Pai Natal. Um manto de neve cobre a cerca, transformada em aldeia, as árvores e as ruas. Está um frio de bater o dente, quase como na Lapónia, a verdadeira terra do Pai Natal. Mas, na vila medieval, a temperatura vai subir, a partir de hoje. A azáfama é notória. Nem os duendes escapam ao frenesim dos preparativos da "Vila Natal".

Preços entre 3 e 5 euros
Para erguer esta aldeia de Natal foram necessários mais de dois mil metros quadrados de neve artificial e 139 mil leds (pequenas lâmpadas). Figurantes e figurinos serão 99, para além das 169 pessoas que trabalham diariamente para que todos os espaços e animações estejam devidamente funcionais. Os espectáculos, como os contos de Natal e os coros, ocupam mais de 700 elementos. Quanto às entradas, a partir dos 7 e até aos 11 anos, as crianças pagam três euros. O bilhete para adulto custa cinco euros, mas inclui uma ficha que dará acesso à pista de ski. Por mais três euros, terá direito a cinco fichas, que permitirão a entrada na pista de gelo e na rampa. Sobra ainda uma ficha que pode ser trocada por uma viagem de pónei (só para crianças). Informações em http://www.obidosvilanatal.pt/
Nesta segunda edição, nada foi deixado ao acaso. "Procurámos dar mais espaço às pessoas para que a visita delas se tornasse mais tranquila e mais cómoda", explica Ricardo Ribeiro, administrador da Óbidos Patrimonium, empresa municipal para os eventos. Mantém-se a pista de gelo, mas foi criada uma rampa e uma pista de esqui, já no exterior das muralhas. Quem gosta de neve, pode também tentar não se perder no labirinto dos iglôs. Tudo isto num cenário com pinguins, bonecos de neve, ursos polares, focas e pinheiros naturais.
Como vive o Pai Natal? Como fabrica os brinquedos para oferecer às crianças? Todas as dúvidas que sustentam o imaginário infantil vão ser dissipadas, pois nesta vila não falta a Casa do Pai Natal, com a cama e a mesinha de cabeceira. Noutro espaço, o trono, as crianças vão poder tirar fotografias com ele. E mais à frente, a fábrica de brinquedos.
Divulgados estes segredos, é hora de dar um salto à terra dos duendes, onde a música e a animação serão uma constante. Aqui, as crianças são convidadas a ir à discoteca, à loja das lambretas ou até ao cabeleireiro. Para descansar um pouco, que tal escrever uma carta ao Pai Natal? Na aldeia não falta o carteiro, cuja missão é entregar todos os pedidos dos meninos. Mesmo ao lado, a viagem do expresso do Pólo Norte está retratada em miniatura.
"Procurámos recriar um verdadeiro mundo mágico, um espaço que habitualmente existe apenas na nossa imaginação", refere Ricardo Ribeiro, mostrando-se bastante optimista quanto ao resultado da iniciativa.
Espera-se que visitem a vila 150 mil pessoas, apesar do evento ser ao ar livre e depender das condições climatéricas.´
Espírito natalício - 150 mil visitantes (a 4€ em média)!!!!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Definitivamente a moda pegou...

O município alentejano de Odemira anunciou hoje que vai baixar as taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), da Derrama e a participação autárquica no IRS em 2008, com o objectivo de atrair investimentos e fixar população no concelho.
«A redução dos impostos enquadra-se na estratégia da autarquia para promover uma maior justiça social e o desenvolvimento económico do concelho, incentivando o investimento privado e apoiando os orçamentos familiares», explica o município em comunicado hoje divulgado.
As medidas, aprovadas na última reunião da Assembleia Municipal de Odemira, frisa a autarquia, sustentam-se na situação «bastante equilibrada» das finanças municipais e que permite reduzir a carga fiscal «sem comprometer o orçamento».
A taxa do IMI passa a ser de 0,7 por cento para os prédios urbanos e de 0,4 por cento para os novos prédios avaliados, em vez dos 0,76 e 0,475 por cento antes praticados.
A autarquia está a preparar uma tributação diferenciada para os prédios urbanos arrendados, urbanos degradados ou prédios urbanos localizados em áreas específicas e que sejam objecto de políticas de combate à desertificação ou de reabilitação urbana.
A taxa da derrama, a lançar sobre o lucro tributável líquido das empresas no valor máximo de 1,5 por cento permitido por lei, vai ser de 0,5 por cento para as empresas com um volume de negócios até 150 mil euros e de um por cento para as restantes.
Antes, quando a derrama era lançada até ao limite máximo de 10 por cento à colecta do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), o município de Odemira aplicou oito por cento genéricos para todas as empresas.
Quanto à participação no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) com domicílio fiscal no concelho de Odemira, respeitante aos rendimentos de 2008, passa a ser de 2,5 por cento, em vez dos anteriores cinco por cento.
A Lei das Finanças Locais veio conferir às autarquias a possibilidade de decidirem acerca de uma participação variável até cinco por cento no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal nos respectivos concelhos, entendida como receita própria das autarquias.
Outras câmaras criaram incentivos:
José Rodrigues, presidente da Câmara de Vimioso (PSD), tem feito “de tudo” para criar condições de fixação no concelho, até vender a um cêntimo o metro quadrado de terrenos na zona industrial da vila mas nem por isso adere agora à redução do IRS: “Decidimos que não vamos prescindir dessa receita porque entendemos que é tão pouco que não vai beneficiar verdadeiramente ninguém nem contribui para a fixação das pessoas”, afirma.Outro exemplo de um município que se tem socorrido de inúmeros subsídios e apoios à fixação é Alfândega da Fé (PSD), mas também neste caso o presidente da edilidade, João Carlos Figueiredo, revela que não vai optar pela redução do imposto: “Estamos a falar de uma verba pouco acima dos 100 mil euros, não é significativo”, argumenta, admitindo que em 2009 e de acordo com a repercussão que representar a diminuição do Governo da taxa de IRC para as empresas do interior, a autarquia “possa prescindir dos cinco por cento do IRS”.
Nazaré, Baião, S. joão da Madeira, Guarda, Aveiro, Salvaterra de Magos, Beja, Freixo de Espada à Cinta, Penalva do Castelo, etc, etc,.... neste momento torna-se dificil fazer um apanhado deste fenómeno.
Naturalmente todos nós sabemos que Óbidos também está na moda...
Dentro em breve será mais fácil apontarmos o dedo aos que não irão aderir!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

RETIRADO... dos meus favoritos

Não duvido da importância e do trabalho do poder autárquico. Mas, sem querer ser maledicente, irei retirar o blogue Poder Local Jovem dos meus favoritos.
Cansei de ver a fotografia. O encanto do o rio Douro contrasta com a desolação do debate e a diminuta quantidade de posts – apenas 9.
Como munícipe deste concelho, gostaria de saber um pouco mais… até porque tem o empenho do nosso presidente e, conforme todos sabemos, até fomos anfitriões de uma das reuniões.
A última publicação remonta a 21 de Setembro e previa o terceiro encontro do fórum de discussão política Poder Local Jovem a acontecer no dia 28 de Setembro, às 11h00, no concelho de Baião. Anunciavam que pela primeira vez desde a constituição do fórum (27 de Fevereiro, em Arganil), a participação seria alargada aos vereadores camarários, que assim se juntariam a presidentes de câmara e de assembleia municipal de todo o país.
Debater os problemas e desafios que se colocam às autarquias é o objectivo deste fórum, que reúne autarcas de todas as cores políticas com base apenas num critério: a idade máxima de 35 anos até à data da eleição.
Afinal, houve ou não encontro? Foi ou não alargado aos vereadores? Debateram ou não os problemas e desafios que se colocam às autarquias?
Posso parecer ingénuo, mas, sinceramente, gostaria de satisfazer a minha curiosidade. Alguém pode adiantar informações complementares?
Obs. Como os senhores jovens autarcas estão rodeados de assessores e chefes de gabinete – com idade máxima de 35 anos e não estar no cargo há mais de duas nomeações/convite - um deles que vá actualizando o blogue.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Continuo a apostar que...

Andam continuamente nesta roda viva a substituírem estes arranjos (florais/mediáticos), hoje alusivos ao natal, daqui a umas semanas pela certa que irão ser substituídos pelos do festival de chocolate – entramos no ciclo vicioso do coloca e substitui. Todos sabemos que para o local existe um plano de pormenor que contempla construção e respectivas àreas verdes. Quer se execute o tal arranjo urbanístico ou fique pelo projecto, não seria mais exequível realizar-se um arranjo paisagístico obedecendo ao que está projectado para o local. São pequenos pormenores que iriam melhorar substancialmente e dignificar mais o local – tome-se como exemplo o lado oposto. Umas árvores e uns canteiros seriam o suficiente.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Conflito geracional?

O nosso concelho tem cerca de 1300 alunos, distribuídos pelo pré-escolar ao 11º ano. Por aquilo que me é dado saber, as angústias deste professor cuja carta aberta transcrevo, relativamente aos CEF não se aplicam ao agrupamento, já que, regra geral, são cursos que funcionam bem, no entanto, no geral, o nosso concelho padece dos problemas aqui apresentados. Em conversa com alguns pais e professores, tomei conhecimento que um dos problemas que começa a afligir os que têm responsabilidade na educação deste concelho é a INDISCIPLINA.
O blog Democracia em Portugal veio dar voz a uma carta aberta de um professor, que dá conta da realidade das salas de aulas em Portugal.
Apenas farei referência a alguns pontos, estando o resto disponível para ler aqui.
"Senhor Presidente da República Portuguesa Excelência:
Disse V. Excia, no discurso do passado dia 5 de Outubro, que os professores precisavam de ser dignificados e eu ouso acrescentar: "Talvez V. Excia não saiba bem quanto!"
1. Sou professor há mais de trinta e seis anos e no ano passado tive o primeiro contacto com a maior mentira e o maior engano (não lhe chamo fraude porque talvez lhe falte a "má-fé") do ensino em Portugal que dá pelo nome de Cursos de Educação e Formação (CEF).A mentira começa logo no facto de dois anos nestes cursos darem equivalência ao 9º ano, isto é, aldrabando a Matemática, dois é igual a três!Um aluno pode faltar dez, vinte, trinta vezes a uma ou a várias disciplinas (mesmo estando na escola) mas, com aulas de remediação, de recuperação ou de compensação (chamem-lhe o que quiserem mas serão sempre sucedâneos de aulas e nunca aulas verdadeiras como as outras) fica sem faltas. Pode ter cinco, dez ou quinze faltas disciplinares, pode inclusive ter sido suspenso que no fim do ano fica sem faltas, fica puro e imaculado como se nascesse nesse momento.Qual é a mensagem que o aluno retira deste procedimento? Que pode fazer tudo o que lhe apetecer que no final da ano desce sobre ele uma luz divina que o purifica ao contrário do que na vida acontece. Como se vê claramente não pode haver melhor incentivo à irresponsabilidade do que este.
2. Actualmente sinto vergonha de ser professor porque muitos alunos podem este ano encontrar-me na rua e dizerem: "Lá vai o palerma que se fartou de me dizer para me portar bem, que me dizia que podia reprovar por faltas e, afinal, não me aconteceu nada disso. Grande estúpido!""
(...) Os nossos alunos estão em estado bruto, estão tal e qual a Natureza os fez, cresceram como silvas que nunca viram uma tesoura de poda. Apesar de terem 15/16 anos parece que nunca conviveram com gente civilizada.Não fazem distinção entre o recreio e o interior da sala de aula onde entram de boné na cabeça, headphones nos ouvidos continuando as conversas que traziam do recreio.Os nossos alunos entram na sala, sentam-se na cadeira, abrem as pernas, deixam-se escorregar pela cadeira abaixo e não trazem nem esferográfica nem uma folha de papel onde possam escrever seja o que for.Quando lhes digo para se sentarem direitos, para se desencostarem da parede, para não se virarem para trás olham-me de soslaio como que a dizer Olha-me este!" e passados alguns segundos estão com as mesmas atitudes.
4. Eu não quero alunos perfeitos. Eu quero apenas alunos normais!!! Alunos que ao serem repreendidos não contradigam o que eu disse e que ao serem novamente chamados à razão não voltem a responder querendo ter a última palavra desafiando a minha autoridade, não me respeitando nem como pessoa mais velha nem como professor. Se nunca tive de aturar faltas de educação aos meus filhos por que é que hei-de aturar faltas de educação aos filhos dos outros?
(...) Nos últimos cinco minutos de uma aula disse aos alunos que se aproximassem da secretária pois iria fazer uma experiência ilustrando o que tinha sido explicado e eles puseram os bonés na cabeça, as mochilas às costas e encaminharam-se todos em grande conversa para a porta da sala à espera que tocasse. Disse-lhes: "Meus meninos, a aula ainda não acabou! Cheguem-se aqui para verem a experiência!" mas nenhum deles se moveu um milímetro!!!Como é possível, com alunos destes, criar a empatia necessária para uma aula bem sucedida?É por estas e por outras que eu NÃO ADMITO A NINGUÉM, RIGOROSAMENTE A NINGUÉM, que ouse pensar, insinuar ou dizer que se os meus alunos não aprendem a culpa é minha!!!
O que este professor descreve na carta, em tom de desabafo, em primeiro lugar, e mais importante que tudo, é que grande parte dos alunos que hoje frequentam as salas de aula são desprovidos do mínimo sentido de responsabilidade, de civismo e de respeito.
Por incrível que pareça, estas atitudes são mais notórias em crianças de 10 a 13 anos, alastrando a indisciplina a outros grupos que, isoladamente, têm comportamentos adequados. São o resultado de uma sociedade que, começando nos pais, "aprenderam" que tudo se consegue com pouco esforço e sem que a culpa do seu insucesso (dos alunos) lhes seja imputada.
Nesta minha pesquisa, passei pelo web site do Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos e pelo blog da biblioteca. Para meu espanto, a coordenadora da BE publicou uma carta aberta, dirigida aos alunos do agrupamento, apelando ao respeito e ao civismo – no fundo aos valores básicos da vida em sociedade.
As angústias do professor desta carta aberta parecem ser as mesmas dos nossos docentes.
Na verdade, se todas as vontades destes jovens lhes são feitas em casa, por que razão pensariam eles que havia de ser diferente na escola?
Com efeito, parece não haver diferença nenhuma: os alunos querem passar de qualquer maneira, e o sistema de ensino está feito para permitir a passagem de ano com a maior das facilidades até ao 12º ano – basta lermos o novo estatuto do aluno.
Mas pergunto:
Quantos dos que aqui estão a ler este post e têm filhos em idade escolar podem dizer com certeza que estes não têm precisamente as mesmas atitudes que as descritas na carta acima transcrita e na carta da biblioteca do nosso agrupamento de escolas? Não são iguais a tantos outros? Não têm os mesmos objectivos e não se dão com os outros? Até que ponto os pais se encontram presentes e lhes transmitem os valores de responsabilidade, respeito, educação e trabalho?
Esta forma de educar (que perpassa a mensagem de que "tudo é fácil", porque satisfaz todos os caprichos) apenas adia o confronto dos jovens com as dificuldades da vida - para as quais não estão preparados - e cria adultos tristes e frustrados com a vida que não souberam construir por não lhes terem sido dadas bases para lidar com as adversidades.
Voltando às palavras iniciais deste professor, os professores precisam de ser dignificados. Se em casa não há uma mensagem de valorização da escola e se os professores são constantemente postos em causa, como podem os jovens respeitar a instituição e aqueles que lhe dão rosto?

A propósito de - Vai ser... TÃO BOM...

josepha disse...
- AS CRIANCINHAS GOSTAM-esse é o grande mal, formam-se as crincinhas no mau gosto dos pais.Alguém se lembra de facto o que é o Natal!É que Jesus, de facto, nasceu em Outubro. 25 de Dezembro, era uma festa pagã dedicada ao Sol. Foi aproveitada a data para assimilar os novos cristãos-não Cristão novos!O Pai natal foi uma invenção da Coca Cola, baseando-se no S.Nicolau dos nórdicos.Hoje, o natal é BES. Fogo, que mau!

Gramado - um bom exemplo

Apenas uma curiosidade:
No Web site da Perfeitura, há uma série de tópicos entre os quais destaco o das CONTAS PÚBLICAS:
* Divulgação de relatórios resumidos de execução orçamental
* Demonstrativos de despesas com pessoal
* Relatórios de validação e encaminhamento
* Demonstrativo da dívida consolidada líquida
* Demonstrativo das operações de crédito
* Demonstrativo da disponibilidade de caixa, etc, etc.
Gramado é apenas um bom exemplo de uma prática corrente de transparência que é praticada pela grande maioria das Perfeituras, num país considerado "corrupto". Talvez esta troca de experiência seja proveitosa e seja assimilada pelos nossos autarcas.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Geminação - parte III

Firmada a geminação entre Gramado e a cidade de Óbidos, em Portugal, já houve uma reunião de trabalho entre a equipe portuguesa, chefiada pelo Presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Telmo Henrique Correia Daniel Faria com o Prefeito Pedro Bertolucci, o vice-prefeito, Nestor Tissot, Presidente da Câmara de Vereadores, Camilo Roldo, Secretário de Turismo e Cultura, Alemir Coletto, Secretário de Educação Jeferson Moschen, Sub-secretária Vera Pante, Secretário de Meio Ambiente, Vitor Volk, para dar início ao intercâmbio de projetos e programas entre os dois municípios.
"A intenção é proporcionar uma troca de experiências em diversas áreas, temos culturas diferentes mas problemas e soluções que podem ser usados por ambos os municípios", declarou o Prefeito Pedro Bertolucci. "Já iniciamos nos conhecendo bem nestes dois anos e agora queremos aprofundar nossa relação fraterna e cooperação mútua, Gramado pode nos transmitir um pouco da experiência no desenvolvimento do turismo", salientou o Presidente Telmo Faria.
Como ação imediata foram designados a sub-secretária Vera Pante, por Gramado e o Chefe de Gabinete da Presidência da Câmara de Óbidos, José Parreira, para realizar a interligação entre as duas administrações.
No novo site da Prefeitura de Gramado já se encontra link de acesso direto para Óbidos e como contrapartida no site de Óbidos os mais de 6 milhões de internautas que visitam a página podem conhecer Gramado. "Na análise das visitas desta segunda-feira, 26, o site de Gramado recebeu 24 visitas de Portugal e nós enviamos 38 visitantes para o site de Óbidos", informou Matias Braun, do setor de TI- Tecnologia da Informação, da Prefeitura.
"Os Postos de Informações Turísticas de Gramado e Óbidos em breve poderão disponibilizar aos seus visitantes material para a divulgação recíproca dos destinos", afirma o secretário de Turismo Alemir Coletto.
O Programa "Óbidos Carbono Social" é um dos projetos que será estudado. Trata-se de um conjunto de medidas tendo em vista a redução das emissões de gases com efeitos de estufa e uma maior retenção de Carbono. "Trata-se de um programa inovador, de caráter global, visando toda a população e todas as atividades econômicas", esclarece Telmo Faria.
Outro projeto citado foi "Óbidos Terra Digital" que oferece algumas vantagens para a criação e instalação de empresas de base tecnológica. "Desta forma estamos fixando quadros altamente qualificados e atraindo novos investimentos nacionais e estrangeiros", salienta Telmo Faria.
Apesar de todos estes esclarecimentos, uma dúvida persiste (pelo menos em mim): o que é isto da "geminação" ou "geminações" ?-já que elas proliferam.
Para haver "troca de experiências nas várias áreas " é necessário uma vasta comitiva andar cá e lá? "Gramado pode nos transmitir um pouco de experiência no desenvolvimento do turismo" - parece que este turismo está a ser experimentado por um número restrito de eleitos que mais do que transmitir experiências precisa de as viver e sentir.
Há algum tempo atrás, geminação com cidades/localidades estrangeiras era uma forma de uns quantos passarem férias de luxo a preço zero (conheci vários casos) - Será que hoje ainda é assim?
Gostaria de saber se alguém é capaz de quantificar o custo desta"troca de experiências". Já agora, quantos técnicos de turismo integraram a comitiva?
Voltando atrás, há estudos sobre os resultados das inúmeras geminações que se têm feito em Portugal? No nosso caso, o que é que nós obidenses (e os gramadenses (?)) beneficiamos com esta geminação? (troca de experiências e blá blá blá não satisfazem como resposta).

Comentário:

abidos disse...
O TRIBUNAL
Se o tribunal estivesse a funcionar em pleno, o que discutaria hoje, seria os Bancos !!! Sim, os bancos aqueles onde colocamos o nosso dinheiro, parece que a oferta de Bancos em Óbidos vai duplicar !!!Vamos ter um BCP, junto à Remax, e o BES adquiriu, uma casa, já que a actual é da CMO, e já me falaram que haverá outro !!!

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Este post foi deixado em branco intencionalmente...

... aguarda a sua participação.

... individualmente será inglório

Este espaço tem como objectivo o debate de ideias em que ÓBIDOS é por excelência o tema principal.
Como não pretendo protagonismo irei continuar anonimamente - a identidade é irrelevante. O importante é que também queira participar neste espaço que é fundamentalmente seu. As horas despendidas para manter este espaço vivo e actualizado é recompensado pelas visitas. Contudo a participação efectiva (traduzida em comentários) tem sido escassa. Julgo que o debate de ideias é uma mais valia para todos os que se preocupam e vivem o concelho.
Participar é tão fácil: por e-mail ou forma de comentário.
Todos seremos poucos para debater ÓBIDOS; individualmente será inglório.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Quem poderá resolver

Os Bombeiros Voluntários de Óbidos, como todos sabemos, estão no Quartel já hà algum tempo. No entanto, a sinalização horizontal impossibilita que qualquer viatura tenha acesso ao quartel vinda no sentido de Caldas da Rainha / Óbidos.
No dia 6 de Maio de 2006, Telmo Faria no dia da inauguração do quartel disse" foi com grande esforço da Câmara Municipal, mas o concelho precisava destas instalações"
Será assim tão difícil a criação de uma faixa central igual há existente no sentido contrário para o bairro de S. José? Como o espaço é amplo a melhor solução até poderia ser uma rotunda.
Vá lá, é só mais um esforçozinho...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Geminação com Gramado - Parte II

No passado dia 21 de Novembro, o Presidente da Câmara de Gramado, Pedro Bertolucci, e o Presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Telmo Faria, assinaram o Protocolo de Geminação que marca a união entre esta cidade brasileira e Óbidos. A cerimónia decorreu na Câmara de Vereadores, em Gramado.
Com uma população que ronda os 30 mil habitantes, Gramado é, do ponto de vista turístico, a quarta cidade brasileira mais importante, com cerca de dois milhões de turistas por ano, atraídos por uma diversa oferta, nomeadamente eventos como o “Natal Luz”.
Para além da aposta neste sector, Gramado é conhecida por diversas iniciativas de carácter artístico, como o Festival de Cinema de Gramado, considerado o maior da América Latina.
A nível económico, a cidade gaúcha é famosa pelas inúmeras fábricas de chocolate e por um comércio muito competitivo.
Pedro Bertolucci, Presidente do Município de Gramado, afirmou que “o compromisso fraterno” assinado “confirma uma relação iniciada há dois anos que enriquece a cultura, a economia e o turismo de Gramado”. O Presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Telmo Faria, sublinhou que se está “a cimentar uma verdadeira irmandade com Gramado, para desenvolvermos em conjunto o nosso projecto de uma caminhada internacional”. O autarca salientou as características da vila histórica de Óbidos, aproveitando a ocasião para a apresentação de um vídeo sobre os “encantos da vila”. Tal como Gramado, Óbidos aposta forte no turismo.
O edil anunciou durante a cerimónia que o técnico da Selecção Nacional de Futebol, o brasileiro Luís Felipe Scolari, aceitou o convite para ser o padrinho da Geminação de Óbidos com Gramado, tendo já sido feitos diversos convites a personalidades portuguesas e brasileiras.
Versão Gramado
Telmo Faria anunciou durante a cerimônia que o técnico da seleção portuguesa, o brasileiro Luis Felipe Escolari, aceitou o convite para ser o padrinho da Geminação de Óbidos com Gramado e já tem participação garantida no próximo evento de assinatura em Portugal.
- Luís Filipe Escolari mantém-se…
Versão Óbidos
A cerimónia de geminação em Óbidos está marcada para 21 de Janeiro, inserida nas comemorações do Feriado Municipal. A partir daqui, Óbidos e Gramado estabeleceram parcerias em diversas áreas, nomeadamente nas áreas social, economia, ambiente e turismo. A comitiva do município de Óbidos que se deslocou a Gramado para acompanhar os actos oficiais da geminação, foi composta por Pedro Félix, Vice-presidente, pelos vereadores Humberto Marques e José Machado, por José Parreira, Chefe de Gabinete da Presidência da Câmara, o jornalista João Carlos Costa e os empresários da hotelaria e membros da direcção da associação OBIDOS.COM, Nuno Garcia e Hernâni Pedras.
Versão de Gramado
A comitiva oficial de Óbidos que veio a Gramado para acompanhar os atos oficiais da geminação é composta do Chefe de Gabinete da Presidência da Câmara, José Parreira, Vice Presidente, Pedro José Barros Félix, vereadores, Humberto da Silva Marques e José Rodrigues Machado, o jornalista e apresentador de televisão, João Carlos Costa e os empresários da hotelaria e membros da direção da associação óbidos.com, Nuno Garcia e Ernani Pedras.
- Pois é, mal chegou, o José Parreira saltou logo para o banco…
Versão de Gramado
Óbidos fica a 75 km da capital portuguesa, Lisboa e possui 12 mil habitantes. Realiza o Festival Internacional do Chocolate, o Mercado Medieval, junto ao Centro Histórico, com paisagem impar. O Festival Internacional de Ópera é apresentado há mais de 40 anos e a Vila de Natal, que foi feita pela primeira vez o ano passado com inspiração em Gramado."
Versão Óbidos
Nada... sobre a inspiração em Gramado.
Serão apenas diferenças de língua não previstas no acordo ortográfico?
Nota: Luís Filipe Scolari mantém-se; José Parreira regressa ao banco...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Geminação com Gramado - Filipe Escolari vai ser padrinho

"O Prefeito de Gramado Pedro Henrique Bertolucci e o Presidente da Câmara Municipal de Óbidos (Portugal), Telmo Henrique Correia Daniel Faria assinaram o Protocolo de Geminação que marca a união fraterna entre as duas cidades em sessão especial na Câmara de Vereadores, nesta quarta-feira, 21. Pedro Bertolucci afirmou que “o compromisso fraterno que assinamos hoje, ratifica uma relação inicada há dois anos que enriquece a cultura, a economia e o turismo de Gramado. A escolha da Câmara para esta cerimônia é uma homenagem a casa do povo Gramadense”.
O Presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Telmo Henrique Correia Daniel Faria, cargo que equivale ao de Prefeito, falou que “estamos a cimentar uma verdadeira irmandade com Gramado para desenvolvermos em conjunto o nosso projeto de caminhada internacional”. Telmo descreveu as características da cidade histórica de Óbidos, cuja fundação data de 300 anos antes de Cristo, enquanto um vídeo mostrava em detalhes os encantos da “Vila” de 12 mil habitantes que assim como Gramado aposta forte no turismo.
Telmo Faria anunciou durante a cerimônia que o técnico da seleção portuguesa, o brasileiro Luis Felipe Escolari, aceitou o convite para ser o padrinho da Geminação de Óbidos com Gramado e já tem participação garantida no próximo evento de assinatura em Portugal.
Gramado já está presente nos eventos de Óbidos “a primeira inspiração de gramadense se reflete na realização da nossa Vila de Natal, que se realiza pelo segundo ano consecutivo e que terá a apresentação do Natal Gaúcho, assim como ele é feito aqui, com os músicos Pepeu Gonçalves, Dante Ramon Ledesma e a família Fagundes, divulgando as origens, a tradição e a cultura do Rio Grande do Sul em Portugal”, salientou.
A comitiva oficial de Óbidos que que veio a Gramado para acompanhar os atos oficiais da geminação é composta do Chefe de Gabinete da Presidência da Câmara, José Parreira, Vice Presidente, Pedro José Barros Félix, vereadores, Humberto da Silva Marques e José Rodrigues Machado, o jornalista e apresentador de televisão, João Carlos Costa e os empresários da hotelaria e membros da direção da associação óbidos.com, Nuno Garcia e Ernani Pedras.
A cidade de Óbidos
Óbidos fica a 75 km da capital portuguesa, Lisboa e possui 12 mil habitantes. Realiza o Festival Internacional do Chocolate, o Mercado Medieval, junto ao Centro Histórico, com paisagem impar. O Festival Internacional de Ópera é apresentado há mais de 40 anos e a Vila de Natal, que foi feita pela primeira vez o ano passado com inspiração em Gramado."

NATAL LUZ - em GRAMADO

"Através de uma sugestão da Comissão Organizadora da 12ª Festa das Hortênsias, em dezembro de 1986, criou-se, por ocasião do Natal, um passeio pela principal avenida de Gramado. Diversos corais levando nas mãos velas acesas e entoando cânticos natalinos numa caminhada com a participação da comunidade e culminando na Praça da Igreja Matriz, onde a Orquestra Sinfônica, sob a regência do maestro Eleazar de Carvalho, de Porto Alegre já aguardava para dar início a um grande concerto com músicas clássicas e natalinas, num espetáculo de muita luz e emoção.
Nascia assim o Natal Luz.
Data: 15/Novembro/2007 a 13/Janeiro/2008
Garanta a diversão! Compre seus ingressos on-line."
- Parece que não têm pista de gelo... Para saber mais clique aqui

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Apenas ... mais um

Mais vale dois do que nenhum...

domingo, 25 de novembro de 2007

Poluição visual ... tantas antenas

No post "Quem me tira daqui... Alguém está à escuta" pretendia chamar a atenção para o impacto visual da antiga antena de comunicações dos bombeiros que está actualmente desactivada e por ali permanece esquecida.
Permitam-me a crítica a esta antena da Protecção Civil. Embora seja discutível a sua localização, o que menos se compreende é o facto da antena estar também equipada com duas antenas de TV - provavelmente uma será para o serviço metereológico e a outra para os alertas.
A Protecção Civil deveria dispor de um espaço mais funcional e operacional. Seria imperioso que os responsáveis por esta situação equacionassem a possibilidade de a deslocalizarem - porque não para o novo quartel dos BVO? - A questão analisada no post "Transgressão legal..." seria de fácil resolução.
Quando saímos pela A8, somos absorvidos pela beleza e monumentalidade de Óbidos, mas se desviarmos levemente o olhar para o lado do Aqueduto deparamos com o emaranhado de antenas de grandes dimensões e respectivas espias. Qual a imagem que o turista leva registada na sua máquina? e nós que passamos por lá diariamente estamos tão habituados que quase não nos apercebemos deste riscos (gatafunhos) na paisagem.
Preocupação ambiental também passa valorização paisagística, sem estes poluentes visuais...

sábado, 24 de novembro de 2007

Faz hoje um ano

Faz hoje um ano que fortes chuvadas causaram inundações provocando danos em habitações, agricultura e em infraestruturas.

Barragem do Arnóia não evitou inundações

Devido às inundações, os bombeiros de Óbidos tiveram de proceder a uma evacuação de uma senhora de 83 anos que vive junto à vila. Houve casas inundadas também no Olho Marinho e na Usseira. A Estrada Nacional 8, junto à vila de Óbidos esteve também cortada ao trânsito, devido à subida das águas do rio Arnóia. A mesma estrada ficou também cortada no Paúl, na entrada norte do Bombarral e na Várzea da Pedra (Cintrão). Também a estrada que liga Óbidos ao Arelho esteve submersa. O mau tempo destruiu a estrada que liga Óbidos à localidade da Gracieira, assim como a ligação entre A-da-Gorda e Pinhal. Durante algumas horas os acessos a Óbidos e ao Bombarral apenas foi possível através da auto-estrada. Segundo a Câmara de Óbidos, as comportas da barragem do Arnóia estiveram abertas, com o IDRHA a fazer descargas controladas, em concertação com a protecção civil municipal. O vereador José Machado, eleito pelo PS, enviou uma carta ao secretário de Estado do Ordenamento do Território e Cidades a pedir um inquérito sobre o que se passou em Óbidos. “Tudo isto é estranho considerando a construção da barragem do rio Arnóia. Uma das razões apontadas para tal solução, que custou milhões de euros, residia exactamente numa maior e melhor gestão do caudal do rio Arnóia que tradicionalmente inundava campos nas suas margens”, comenta na missiva o autarca. O vereador suspeita que “falhou a gestão da barragem, a articulação com a Protecção Civil, a limpeza do caudal do rio e dos ribeiros adjacentes” e por isso pede o apuramento das devidas responsabilidades. Ao final da tarde de segunda-feira o presidente do IDRHA, José Canha, enviou para as redacções dos jornais um esclarecimento em que explica que a afluência de água foi de tal modo intensa que entre as 6h00 e as 15h00 as cotas na albufeira subiram de 26,76 para 29,63 metros. “Graças ao armazenamento na albufeira foi possível conter a montante desta estrutura 1,71 milhões de m3 de água que teria escoado livremente sem a sua existência”, refere, adiantando que “os níveis de cheia a jusante foram menores do que aconteceria se o rio corresse livremente”. In gazeta das Caldas

ÓBIDOS SEM ESTRADAS
O galgamento do Rio Arnóia levou ao corte por várias horas da Estrada Nacional 8, na zona junto à Vila de Óbidos e a estrada que liga Óbidos ao Arelho ficou submersa, assim como a linha férrea do Oeste. A meio da manhã de sexta-feira, as comportas da Barragem do Arnóia foram parcialmente abertas (20 por cento) efectuando desde essa altura descargas controladas. Ainda àquela hora, segundo nota divulgada pela protecção civil de Óbidos, devido a inundações em habitações nesta zona, os bombeiros procederam à evacuação de uma idosa de 83 anos. O mau tempo destruiu ainda a estrada que liga Óbidos à localidade da Gracieira, assim como a ligação entre A-da-Gorda e Pinhal. Ao longo de várias horas, o acesso à vila de Óbidos apenas pôde ser feito através da A8. CMO on-line
Em Óbidos, os Bombeiros tiveram de proceder à evacuação de uma mulher com 83 anos, que viu a água entrar na sua residência. A EN8, na zona do rio Arnóia, e junto à vila medieval, esteve cortada ao trânsito devido à subida do rio. As comportas da Barragem do Arnóia tiveram de ser abertas. CMO on-line
Protecção Civil de Óbidos Devido às más condições atmosféricas e à subida das águas do rio Arnóia, a EN8, junto a Óbidos, está, neste momento cortada (17h00 - 24 Novembro 2006). Estão ainda cortadas outras estradas e caminhos municipais, nomeadamente a que liga A-da-Gorda ao Pinhal, Óbidos à Gracieira, Óbidos ao Arelho e Vau ao Arelho. Também a elevada quantidade de precipitação na última hora fez com que a barragem do Rio Arnóia esteja, actualmente, a debitar a 30 por cento, mais 10 por cento que há duas horas atrás. São descargas controladas seguidas pelo Serviço Municipal de Protecção Civil e pelo IDRHa – Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica.
Informação acerca da barragem do Arnóia (clique aqui)
Se esta situação se repetir, as consequências serão as mesmas ou as desarticulação de hà um ano serviu para a concertação de estratégias de todas as entidades envolvidas?