quinta-feira, 13 de maio de 2010

O 4º e mais recente F

Em relação ao último e mais recente F, não será propriamente de Fado. Não pretendendo trocar as vogais e sendo um pouco mais comedido, introduziria mais um R. Será mais um grande FARDO que infelizmente iremos carregar…(Aqui para o mais recente F)

4 comentários:

Anónimo disse...

Anónimo disse...



um comentário relevante

Má Gestão, Compadrio, pagam os contribuintes!
Os factos:
A Junta de Freguesia de Santa Maria tinha ao seu serviço efectivo um funcionário que fazia o cemitério e transportes de crianças.
A dada altura, por infelicidade, ao funcionário foi-lhe diagnosticado um cancro.
O funcionário esteve de baixa para combater a doença.
Restabelecido, o funcionário voltou ao seu local de trabalho, como é normal nestas situações.
Pelo presidente da junta foi-lhe dito que já não tinha trabalho para ele.
Ora, o lugar tinha sido preenchido pelo cunhado do presidente da junta.
O funcionário avançou para tribunal.
Na passada Quinta feira, o tribunal deu razão ao funcionário.
A Junta de Freguesia foi condenada a pagar uma indemnização no valor de 15.000,00 euros.
Conclusão:
- O presidente da junta de Santa Maria optou por má gestão ou gestão ruinosa/danosa, em penalizar os cofres da junta no valor de 15.000,00 euros, mais despesas de processo.
- O compadrio compensou porque o cunhado do presidente da junta ficou com o lugar.
- A indemnização vai sair do bolso dos contribuintes e não do bolso do presidente da junta.
Responsabilidades:
- Ao que parece o presidente da Junta quer abafar o problema.
- Torna-se indispensável o presidente da junta pedir A DEMISSÃO por ter lesado os cofres da junta em 15.000,00 euros, mais despesas do processo.
- Se o presidente da junta tiver alguma ÉTICA pediria de imediato a SUA DEMISSÃO.

Este facto pode ser provado com a sentença da passada Quinta-feira, no Tribunal de Caldas da Rainha.
É bom que as pessoas tenham conhecimento das capacidades de quem os governa ou representa.
O funcionário foi enxovalhado durante este tempo até á decisão.
Somos nós que vamos pagar esta indemnização.
Publicada por Francisco B T em

Anónimo disse...

Sócrates anunciou ao país o plano de austeridade. Não se confirmaram os propalados cortes no subsídio de Natal, nem qualquer tipo de medida remuneratória visando os funcionários públicos. O que foi anunciado dói a todos. Em resumo:

Aumento de 1% nas três taxas do IVA;
Aumento de 1% no IRS para todos os salários até 1375 euros;
Aumento de 1,5% no IRS para salários iguais ou superiores a 1375 euros;
Aumento de 1,5% em todas as taxas liberatórias do IRS;
Aumento de 1% no IRC;
Corte de 5% nos vencimentos dos titulares de cargos de natureza política (presidente da Assembleia da República, deputados, autarcas, primeiro-ministro, membros do governo, membros dos executivos regionais, deputados das assembleias regionais, ministros da República nas regiões autónomas, governadores civis, governador do BdP, Provedor de Justiça, pessoal dos gabinetes ministeriais, gestores de empresas públicas, autoridades reguladoras, etc.);
Imposto extraordinário de 2,5% sobre as empresas, públicas e privadas, que apresentem lucros superiores a dois milhões de euros;
Desaceleração do investimento público;
Corte nas despesas do Estado (bens de consumo);
Congelamento de progressões e ingressos na Função Pública.

Antes de as tornar públicas, o primeiro-ministro falou com o líder do PSD, os presidentes dos governos regionais e o presidente da Associação Nacional de Municípios.

Pedro Passos Coelho já pediu desculpas por apoiar estas medidas. Cavaco não comenta. Bruxelas recebeu-as com agrado.
A ver vamos o que fazem Portas, Jerónimo e Louçã, que não foram tidos nem achados.

Quanto a nós toca a pagar e não bufar… somos mansos (como a tia do outro)!!!!

Anónimo disse...

Ainda há poucos dias Sócrates assegurava que todas as grandes obras seriam realizadas e que não haveriam aumento de impostos, isso significa que alguém o enganou ou que era ele que estava enganado. Passos Coelho assegurava que o problema se resolvia com a redução da despesa intermédia do Estado, no debate com os seus rivais nas directas do PSD até chegou a invocar as conclusões de um grupo de sábios que o apoiava, agora vem subscrever um aumento de impostos.

PASSOS COELHO DIZ QUE NÃO DÁ CHEQUE EM BRANCO PARA O PRÓXIMO OE

«O líder do PSD Pedro Passos Coelho explicou hoje, após reunião com o Governo, a razão pela qual os sociais-democratas decidiram acordar com o Governo um aumento de impostos e uma política de contenção orçamental para recuperar as finanças portuguesas, falando de uma situação de emergência.

Pois não, com as medidas agora acordadas deu um cheque visado.

Anónimo disse...

O ministro das finanças declarou há pouco em entrevista na SIC que não deve desculpas pela imposição de maiores sacrifícios, mas pede a compreensão dos portugueses. Assis, o chefe do PS parlamentar, já tinha dito o mesmo antes dele.
Eu não esperava outra coisa, já que o interesse do governo e do PS não é nas desculpas, é no dinheiro que permita tirar o País do buraco em que o meteu.
Quem pediu desculpas pelas medidas do governo foi, surpreendentemente, o líder do PSD.
Pedro Passos Coelho tem de ter mais cuidado com atitudes destas que roçam o risível quando pretende dar uma imagem de (real) responsabilidade perante a gravidade da situação. Já não se tinha saído bem nas desculpas a Alberto João Jardim em pleno congresso...