sábado, 15 de maio de 2010

Será por causa da crise?

… por cá, não acontece nada!

4 comentários:

Anónimo disse...

Por cá, isto anda monótono como o tempo.
Mas no Porto e só porque ia vestido de vermelho e na homilia invocou o nome de "Jesus" – veja o que aconteceu em: http://conversarempeniche.blogspot.com/2010/05/rescaldo-da-visita-do-papa-ao-porto-so.html

Anónimo disse...

Anónimo disse...
Relativamente ao desfecho do processo judicial, movido por um funcionário, contra a Freguesia de Santa Maria, devido à pertinência do mesmo, urge informar alguns factos.
Fundamentalmente a insistência do trabalhador em resolver a situação, sem ter de chegar às últimas instâncias.
Convém aqui recordar o facto que originou o despedimento ilegal: ter sido diagnosticado ao funcionário doença de foro oncológico.
Tendo por intuito solucionar a questão, após ter sido afirmado pela Junta não haver qualquer vínculo laboral da Freguesia com o trabalhador, foi por este proposta a rescisão de contrato, respeitando as formalidades previstas na lei, prontamente rejeitada pela Junta.
Após verificar a intransigência da entidade, viu-se forçado a recorrer à ajuda especializada de advogados.
Comprovando-se, a total veracidade dos argumentos, defendidos pelo funcionário, através da legislação respectiva, ou seja, a sua efectividade nos quadros da Junta desde Jan./2004.
Em reunião ocorrida entre ambas as partes, foram os advogados informados, da pretensão da Junta em «solucionar todas as ilegalidades cometidas, com a contratação, através de concurso público» com o qual se salvaguardaria a continuidade dos trabalhadores já existentes, passando dessa forma a ter vínculo legal com a Freguesia.
Mesmo conhecedor das implicações, nomeadamente a perda de antiguidade, sujeitou-se às respectivas provas concursais, sendo o júri composto, única e exclusivamente, pelos três elementos que “gerem” a Freguesia de Santa Maria.
Salienta-se que o funcionário é portador de licença de condução de transporte colectivo de crianças, emitido em finais de 2007, por decisão da Autarquia e Freguesia, totalmente custeado pelas mesmas.
Este munícipe, ao qual foi dito que se pretendia a legalização, foi graduado em terceiro lugar.
Mediante tal atitude restou-lhe o recurso à justiça.
No entanto, na sua boa fé, ainda enviou carta à Junta, Assembleia de Freguesia e Presidente da Câmara, alertando para as ilegalidades praticadas, tanto no despedimento, como no próprio concurso, que estava inquinado de ilegalidades e ilicitudes. Transmitindo a intenção de avançar para tribunal, contra a qual pedia uma quantia, muito inferior à posteriormente decretada em julgamento, de modo a ser ressarcido pelos danos sofridos.
Não foi emitida qualquer resposta.
O processo seguiu os trâmites legais.
Aquando da Audiência de Partes foi categoricamente afirmado pelo Presidente da Freguesia não haver qualquer acordo.
Ficou marcado julgamento.
Deu-se por provada a total veracidade dos factos defendidos pelo funcionário. Tendo sido confirmada a real efectividade desde Jan./2004.
O resultado é do conhecimento publico.
Importa realçar que, para além dos valores materiais, impunha-se a reposição da verdade e do bom nome de um cidadão.
Como se comprova, a Freguesia só chegou a este desfecho devido à tacanhez, prepotência, pobreza de espírito, manipulação… levada a cabo pelo indivíduo que detém a Presidência da Freguesia de Santa Maria.
Esta exposição pretende tão só dar conhecimento dos factos, e do carácter daqueles que detêm algum “poder local “.

15 de Maio de 2010 00:21

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Anónimo disse...

cuidado com o lapis azul

Anónimo disse...

Num país onde parece que tudo gira em torno de uma conta de deve e haver em torno dos impostos que se pagam e dos subsídios e borlas que se recebem, começa a ser tempo de questionar os portugueses e, em particular, as elites sobre o que deram ao país.

Por exemplo, o que terão dado ao país alguns dos ministros das Finanças que foram recebidos pelo Presidente da República? Sabemos que receberam cursos gratuitos, que alguns receberam bolsas para se doutorarem no estrangeiro, que coleccionam pensões abusivas, avenças e honorários de comentadores televisivos, isto é, recebem muito e tanto quanto parece deram muito pouco.

O que deram os magistrados ao país? Estudaram à borla, estiveram no Centro de Estudos Judiciários quase à borla, arranjaram emprego certo, ganham muito acima da maioria dos portugueses, recebem mordomias diversas, até tinham mais férias que os alunos da escola primária, mas a nossa justiça é uma desgraça, é quase uma anedota chamar justiça ao que se passa nos nossos tribunais. Ultimamente ultrapassaram mesmo os limites, decidiram intervir na política e fazerem golpes de estado com canhoneiras processuais.

Poderia enumerar quase todas as classes privilegiadas do país, grupos corporativos, ou opinion makers e lançar-lhes a mesma questão, o que têm dado ao país? Pouco, muitos deles nada e uma boa parte até só têm dado prejuízo. Uma boa parte das nossas elites enriquece com o subdesenvolvimento do país, seguem à risca a regra segundo a qual em terra de cegos quem tem olho é rei.

Começa a ser tempo de os portugueses começarem a identificar quem neste país está empenhado no seu desenvolvimento de quem em nome de falsas preocupações com o desenvolvimento está a enriquecer à custa do país, mesmo que esse enriquecimento fácil o esteja a destruir.