domingo, 21 de outubro de 2007
Quando as lembranças se extinguem...
Como diz sabiamente o povo, a morte só acontece quando
as lembranças se extinguem.
E, porque cada um tem a sua história, e a soma delas faz a história dos povos, as casas também têm voz e até os objectos falam.
Óbidos tem alma e guarda até nas pedras desgastadas das calçadas memória dos que por lá passaram ao longo dos tempos.
Passos cansados, passitos de criança, correrias, cortejos de festividades, de guerras e revoltas, procissões, tudo burilou com os anos o mundo que nos rodeia e nos acolhe!
Até as chuvas, os sois e os ventos...
E, no silêncio das madrugadas, são as vozes dessas memórias que pairam sobre Óbidos e nos impelem a caminhar, crescer, sem desvirtuar um passado que é o suporte histórico da nossa vida colectiva, porque são as pessoas que criam os lugares que geram a vila e sobre elas as diferentes gerações escrevem a história.
E tudo terá sempre, como suporte, as vozes caladas, mas presentes, dos habitantes, do silêncio para onde todos caminhamos e de onde só a memória nos poderá despertar.
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2 comentários:
Post sem grande sentido... não fala em festivais de chocolate, na Vila Natal e outra coisas mais...
gosto da foto
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