domingo, 15 de junho de 2008

O que eles inventam...

... para nos irem aos bolsos! Dispensamos este tipo de partilhas.
Até agora, EDP tinha de assumir a totalidade dos custos com as dívidas incobráveis. A situação vai mudar a partir de 2009. Os consumidores vão partilhar este risco com a eléctrica. Em causa estão valores entre 0,2% a 0,3% da facturação total. Em 2007, foram 12,5 milhões de euros (para ler a noticia)

10 comentários:

Anónimo disse...

"Concordo plenamente"...é que se vamos suportar onjuntamente com a EDP os prejuizos...será da mais elementar justiça...
Que dividam connosco os lucros...não é...???
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Mas agora a sério...

Palavra que tenho uma certa dificuldade em situar-me num País que permite toda a espécie de artimanhas para que os ricos fiquem cada vez mais ricos...
E os que ainda não são totalmente pobres...para lá caminhem a passos largos...!!!

Eu sei que o Governo não é culpado de tudo, mas neste caso...não sendo ao governo que devamos atribuir as culpas, por não fazer ou não providenciar para que a Assembleia da Republica elabore Leis justas...o mesmo é dizer: Leis que defendam os mais débeis da sociedade...a quem havemos de culpar...???

É tempo de os governantes "ganharem vergonha na cara..."

Então se a EDP distribui pelos acccionistas os fabulosos lucros, não mandava a mais elementar regra, pautada pela justiça...que fossem esses mesmos a arcar com os deminutos prejuizos...se comparados com os tais vergonhosos lucros...???

Mas não é só neste campo que a falta de vergonha campeia...

Ainda ontem li no correio da manha online o seguinte:


JUSTIÇA: Autoridades impedidas de acederem a dados de tráfego

Pedofilia na internet sem castigo

As autoridades estão a ser obrigadas a arquivar processos de investigação a crimes informáticos, como a pornografia infantil, por estarem impedidas pelo novo Código de Processo Penal de acederem aos dados de tráfego (comunicações electrónicas), meio de prova fundamental para identificar os criminosos que recorrem às novas tecnologias.

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E é caso par nos interrogarmos:
Será que quem fez as Leis...não estava com medo a ser apanhado...por já ter culpas velhas, ou temer culpas futuras...?

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Mas não se fica por aqui...

JUSTIÇA: Relação de Guimarães limitou a seis meses prazo de investigação
Tribunal ameaça ‘Operação Furacão’

É a primeira decisão polémica decorrente do novo Código de Processo Penal.
O Tribunal da Relação de Guimarães limitou a seis meses o prazo de segredo de justiça de um processo de criminalidade económica. Esta primeira jurisprudência, caso venha a ser seguida por outros tribunais superiores, irá deitar por terra toda a investigação de crimes económicos e de corrupção.
Na opinião de Cândida Almeida, directora do Departamento de Investigação e Acção Penal, o caso de Guimarães é uma ameaça não só aos processos em curso, como é o caso da ‘Operação Furacão, como à própria investigação dos crimes económicos. Cândida Almeida explica que a partir do momento em que a defesa dos arguidos tem acesso aos processos e a todos os elementos recolhidos até esse momento pelos investigadores pode não só destruir provas como antecipar todos os passos futuros das autoridades.

Até ao momento, explica Cândida Almeida, os juízes e tribunais de primeira instância têm tomado decisões no sentido de prorrogar os prazos de segredo de justiça e de investigação deste tipo de criminalidade, tendo em conta a complexidade dos processos e o tempo necessário para a recolha das informações necessárias à produção da prova. Mas se o exemplo de Guimarães fizer jurisprudência, então é a própria investigação à criminalidade económica que fica em causa. Sem excepções, incluindo a célebre ‘Operação Furacão’. (Foi neste Tribunal que ao que parece desapareceram dados relacionados com o Processo Fátima Felgueira , não foi...???)

SEGREDO BANCÁRIO EM CAUSA

A ‘Operação Furacão’ envolve quatro bancos, BES, BCP, BPN e Finibanco, e muitas empresas, facto que pode levantar questões sensíveis se a defesa dos mais de 200 arguidos tiver acesso aos processos com base em decisões das instâncias judiciais que ponham fim ao segredo de justiça. Nesse caso, seria possível aos advogados de um banco terem acesso a elementos confidenciais de instituições concorrentes , pondo em causa o segredo bancário, e muitas empresas poderiam queixar-se de ter sido posto em causa o segredo comercial. Num processo com esta complexidade, o volume de documentação é tal que Cândida Almeida gostaria que o procurador-geral da República permitisse que a opinião pública pudesse ver a quantidade de material que os investigadores já recolheram e produziram desde 2005.

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E também nesta situação, talvez tenhamos também razões para interrogações:
Será que alguns juizes...não deveriam começar a ser eles mesmo investigados...???

Mas não há quem de direito...que possa pôr cobro a esta vergonhosa situação...???

Maximino

Anónimo disse...

Para quem tinha duvidas que esta Europa e este País são dirigidos pela elite e subalternos ao serviço dos tenebrosos Bilderberg espero que isto os ajude a pensarem no assunto. Quando o desemprego aumenta, quando a precariedade se está a transformar em regra, quando os direitos nos são retirados uma a um, quando aumenta a vigilância e a actividade policial em redor dos interesses dos poderosos, quando a pobreza aumenta assim como o fosso para os mais ricos, quando nos impõem um Tratado Europeu que coloca o poder e as decisões em mãos de quem nem é eleito, mas nomeado por gente que nem conhecemos, quando o estado social está a ser destruídos, que mais falta dizer.
O nosso futuro está a ser construído hoje por gente que não presta e se nada fizermos é nesse futuro que iremos viver.
O Clube de Bilderberg é uma associação que gente poderosa que quer instaurar uma nova ordem mundial que fará do Nazismo, Estalinismo ou outros ismos do género, meninos de couro.Dominam já todos os centros de poder e implacavelmente vão cumprindo a sua estratégia de morte e miséria.
Bilderberg é um grupo de reflexão restrito e que procura, todos os anos, convidar personalidades influentes do mundo político e empresarial. Em 2004, por exemplo, os portugueses convidados foram Pedro Santana Lopes e José Sócrates, que viriam mais tarde a tornar-se primeiros-ministros. Este ano foram convidados para
além de presidentes das maiores câmaras do país, tanto António Costa como Rui Rio são vistos como fortes candidatos, no futuro próximo, a líderes dos seus partidos.
Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa, é o único português na direcção do grupo Bilderberg.»

Anónimo disse...

Qualquer agente económico independentemente do sector de actividade tem diariamente custos e receitas, para manter viabilidade as últimas terão de suplantar os primeiros. Depois existem empresas que actuam em regime de monopólio, neste caso a EDP, eu se pretender hoje contratar outro fornecedor de energia eléctrica em minha casa, não encontro quem me possa vender tal bem, pelo que a EDP já beneficia de posição dominante, todos os consumidores dela dependem. Como todos os agentes económicos a EDP tem alguma dificuldade em conseguir cobrar a totalidade dos serviços prestados, ficam por cobrar 0,2 a 0,3% da facturação total, valor que faria feliz a esmagadora maioria dos CEO nas maiores empresas a nível mundial, mas para a EDP tal é insuficiente, aceito que uma empresa legitimamente procure sempre alcançar a perfeição, melhorando o seu desempenho, mas transferir para os demais consumidores a cobrança do crédito mal parado, parece-me uma imbecilidade impar, apenas permitida por uma entidade reguladora tutelada por um governo socialista. Seria como ir ao Continente encher o carrinho de compras, adquirir 100 Euros, mas cobrarem-nos 101 porque ontem 2 clientes pagaram com cheque sem provisão. Totalmente inaceitável, passaríamos imediatamente a fazer compras no Pingo Doce, no El Corte Inglês ou no Jumbo, entre outras hipóteses, mas sem um verdadeiro mercado de energia a funcionar, com uma entidade reguladora doutrinada em economia planificada, para termos energia eléctrica somos obrigados a comprá-la á EDP ou á EDP, acrescendo ao valor do nosso consumo o daqueles que não pagaram. A isto se chama deter um monopólio, operando sem riscos, assim também eu apresentava lucros milionários, não é difícil.

Anónimo disse...

O povo mais pobre, doente, o que morre mais cedo, o mais inculto e - porque não dizê-lo - provavelmente o menos lúcido da europa continua completamente alienado com a bola.
Se "Portugal" (já não é a Selecção que se diz nas TVs: é mesmo "PORTUGAL") ganhar outra vez hoje, podem a Galp a Repsol e a BP subir o combustível mais 5 cêntimos que ninguém se queixa.

Eu continuo a protestar contra o tsunami avassalador de imbecilidade em que a imprensa, TVs e as Rádios continuam a afogar o povão já de si por demais desprotegido intelectualmente.
E contra o facto de, incrivel e descaradamente, se confundir um grupo de jogadores profissionais com um país inteiro.
Meus senhores: aqueles 23 jogadores não são "Portugal".
Portugal é um território perfeitamente identificado povoado por 10 milhões de tugas, dos quais apenas 1% estão conscientes.

Anónimo disse...

Por este andar ainda serão as facturas ainda vão ter rubricas para as perdas dos accionistas na bolsa ou os prejuízos dos investimentos estrangeiros da EDP.

Anónimo disse...

Em 2006, a «EDP apresentou lucros de 940,8 milhões de euros .»
No entanto, uma empresa que apresenta um tal montante de ganhos não pode assumir riscos inerentes à sua actividade. Quando existem vários milhões de anjinhos disponíveis, de carótida sempre pronta e tetinha a dar-a dar, para quê arcar com essa maçada?... Há clientes que não pagam (porque faliram, emigraram, faleceram)? Não faz mal: pagam os outros por eles.
É claro que a carneirada, por uma questão de cultura atávica, paga e não bufa. E a seguir, certamente atraídos pelo sangue na água, podemos estar seguros que acodem, em espadanante alcateia, a Banca e a Galp, para nos cobrarem os assaltos, os desvios e os percalços inerentes aos tradicionais pecadilhos dos familiares das administrações.
Ou não fosse isto o paraíso da ladroeira, em que o Estado age como se fosse uma grande empresa, as grandes empresas agem como se fossem o Estado e, todos juntos, actuam como se imperasse, à tripa forra, a pura lei do covil.

Anónimo disse...

A EDP também é "roubada" em ligações clandestinas que eles sabem muito bem onde acontecem. Será que isso também fará parte das intenções dos bem pagos gerentes e vogais da coisa?
Aliás esses tipos estão habituados a roubar á descarada para o Estado como por exemplo na taxa da RTP dos milhares de motores de rega que por força pagam a taxa... para já não falar na taxa em si que só quem quiser viver á luz da vela é que a não paga...

Anónimo disse...

No que toca à EDP (das iniciais, Enderaça as Dívidas ao Povo),submete os pagantes a verdadeiros choques eléctricos, dignos artefactos de uma Inquisição se os tivesse no seu tempo.

Anónimo disse...

Esta entidade regualadora é a mais perfeita anedota. Se não existisse, seria muito mais útil aos cidadãos.
O negócio privado está sujeito a riscos, e até aí estou de acordo. Uma vez dá (cobra-se o serviço) outras não (aparecem dívidas incobráveis. Mas agora a disposição de assumir riscos pelos privados está a esmorecer e o estado diz amén. Vai-se cobrar a uns por um serviço que não foi prestado, para que a pobre administração privada continue a administrar displicentemente, sem cautelas, com garantias legais.

Anónimo disse...

Estamos num país em que o crime compensa! Deixo uma proposta: VAMOS TODOS DEIXAR DE PAGAR A CONTA DA ELECTICIDADE... alguém a há-de pagar por nós!