quarta-feira, 2 de junho de 2010

Nas minhas Empresas Municipais nem senhas de presença.

Uma em cada dez câmaras municipais está tecnicamente falida. Quem o diz é o secretário de Estado da Administração Local. Isto significa que, pelo menos, 30 dos 308 municípios do País estão em situação de insolvência. (Aqui para ler)

O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas, afirma que não sabe se há autarquias falidas no país, até porque não sabe bem em que altura se pode considerar que uma autarquia está falida. Ruas reage desta forma às declarações do secretário de Estado da Administração Local de que há nesta altura mais de 30 Câmaras Municipais na falência.

9 comentários:

Anónimo disse...

A falar assim os “colegas” autarcas pela certa vão corre-lo à pedrada!!!

Administradores sem salário e quanto às senhas de presença até o representante do governo em regime de voluntariado – um exemplo a seguir pelos restantes autarcas.

Anónimo disse...

E em Óbidos?

Anónimo disse...

Em Óbidos o administrador de uma EM anda armado em paladino da verdade, lá vai imaculadamente escrevendo artigos de opinião absolutamente vergonhosos e naturalmente pagos - continua a intitular-se assessor autárquico.

Anónimo disse...

Sabe-se que a questão das EMs será brevemente discutida em Assembleia Municipal por iniciativa do Presidente de Câmara.(está é para rir)
Segundo se sabe (deixou cair a cabula) existem duas soluções. A 1ª é a extinção das empresas e consequentemente a raça de “bóis” a 2ª alternativa é tentarem a sorte e como tal serão obrigados a jogarem no Euromilhões 85%dos salários – caso não consigam ganhar nenhum prémio chorudo nestes próximos meses, só têm uma alternativa desemprego (lá vão estragar a média do concelho).

Anónimo disse...

O presidente da Câmara de Faro decidiu fundir empresas municipais e vai levar em breve a proposta à assembleia municipal. Macário Correia garante que a estratégia "não prejudica ninguém - só diminui prejuízos."

As empresas municipais que gerem o mercado, o teatro e o desenvolvimento económico vão fundir-se numa só. A empresa responsável pela gestão de águas e resíduos mantém-se como está. Dos nove administradores, ficam só três.

“As empresas municipais corresponderam a uma onda muito grande, em que alguns vereadores não conseguiam ser eleitos ou reeleitos. Arranjavam-se uns tachos para ter umas empresas municipais, criavam-se uns conselhos de administração e umas mordomias, tudo isso acrescentou despesa. Depois, criam-se chefias intermédias, sobrepostas, tudo isso deve ser simplificado. Temos de gastar menos dinheiro e fazer mais”, diz Macário Correia.

Anónimo disse...

Faça-se o mesmo em Óbidos.

Anónimo disse...

ALGUEM ME SABE DIZER QUANTO GANHAM OS ADMINISTRADORES DAS EMPRESAS MUNICIPAIS DE OBIDOS ?

Anónimo disse...

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Paulo-Portas-defendeu-a-extincao-de-pelo-menos-metade-das-empresas-municipais.rtp&headline=20&visual=9&article=349309&tm=6

Anónimo disse...

Não há nada que estas empresas municipais façam, que não possa ser feito por um Departamento minimamente organizado de uma Câmara Municipal, com um número reduzido de pessoal e chefiado por um cargo não necessariamente superior a um Chefe de Divisão. Ou seja: a revisão da estrutura dos organismos das Câmaras Municipais tem que ser revisto. Muitas EM terão que ser extintas, outras terão que reduzir pessoal e encargos, e em todas elas terão que rever quer os níveis salariais praticados (inexplicavelmente muito acima do praticado na Função Pública) na extensão dos seus quadros.