sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Pois é… a questão mediática

O combate às alterações climáticas começou em 2001. Até 2010, o município prevê emitir menos 27 e 800 toneladas de CO2 para a atmosfera e aquecer as águas para duches e piscinas com energia solar.

Ciclovias, veículos híbridos, viaturas 100% eléctricas ou painéis solares para aquecimento de águas. Tudo tem sido válido para combater as alterações climáticas. Tem até uma parcela do orçamento anual para esse fim.

O plano de actuação começou a ser delineado logo em 2001, quando foi elaborada a primeira matriz energética local de todo o país. "Nesse inventário conseguimos perceber aquilo que eram os sectores que consomem mais energia e por consequência emitem mais toneladas de CO2 equivalente", salienta quem tem responsabilidades no Departamento de Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável.

Edifícios e transportes são as áreas de intervenção prioritárias da estratégia local para as alterações climáticas no município, que prevê que até 2010 sejam emitidas menos 27 mil e 800 toneladas de CO2 para a atmosfera. O documento refere que "o consumo total evitado pelas medidas propostas representa cerca de 5% do consumo projectado para 2010".

O programa Solar é um dos mais ambiciosos. "Prevê que 100% das nossas necessidades em águas quentes para duches, piscinas ou tanques sejam satisfeitas através de energia solar", especifica a responsável, anunciando que o município já é também um micro produtor de energia eléctrica.

Segundo a autarquia, o investimento nesta área é inqualificável. "O resultado é bem maior. É muito difícil medir o custo - benefício, porque todos os serviços municipais contribuem para este combate sério às alterações climáticas", avançou, ao JN.

O plano plurianual de investimentos inclui uma verba para protecção do meio ambiente e conservação, que em 2009 ascende a 4,8 milhões de euros. "Temos uma fórmula que nos permite calcular o volume de CO2 equivalente provocado pelas nossas actividades. Depois transformamos isso em euros para comprar painéis solares ou lâmpadas eficientes", explica a edil, que assinou o Pacto dos Autarcas, que visa reduzir até 2020 20% dos gases com efeito de estufa e aumentar em 20% a eficiência energética.

Foi a primeira autarquia do país a substituir veículos da frota municipal movidos a combustíveis fósseis por automóveis híbridos. Em 2008, adquiriu os dois primeiros autocarros de turismo amigos do ambiente. Além disso, o primeiro regulamento urbanístico municipal com regras específicas para promover a eficiência dos edifícios é também do concelho.

"Em termos internacionais somos de facto reconhecidos como um concelho de vanguarda a nível das climáticas", regozija-se a autarca, recordando que a Agenda Local 21 ainda não está terminada.

Pois é, até parece que implicitamente seria Óbidos, mas não… o município a que a notícia se refere é ALMADA.

Fonte

2 comentários:

Anónimo disse...

Óbidos foi distinguido com uma menção honrosa especial nos prémios EDP – Energia Eléctrica e Ambiente 2008, pelas medidas que tem implementado no concelho no âmbito do programa “Óbidos Carbono Social”. A cerimónia decorreu no passado dia 14 de Dezembro, no Museu da Electricidade (Lisboa) e distinguiu ainda com uma menção honrosa a Secretaria-Geral da Presidência da República pelos resultados alcançados em eficiência energética no Palácio de Belém.
O Programa “Óbidos Carbono Social” prevê um conjunto de medidas com vista a uma utilização mais eficiente dos recursos energéticos pela redução dos consumos. Nesse sentido, está a ser implementado o Piloto de Iluminação, que consiste na substituição da iluminação pública tradicional, em determinados locais do concelho, por lâmpadas mais eficientes energeticamente. A redução anual dos consumos estimada é de 30 mil KWh por ano.

O iluminação no edifício da Câmara também é substituída por lâmpadas de baixo consumo, permitindo uma redução de 40% no consumo de energia eléctrica.

Por outro lado, o jardim-de-infância do Arelho tem instalada uma mini-central fotovoltaica e as piscinas municipais uma mini central solar.

Na Gazeta das Caldas

Anónimo disse...

E os 1500 painéis solares?