sexta-feira, 26 de março de 2010

Limpar Portugal – Distrito Leiria

*À hora do fecho de edição, apenas estavam disponíveis os dados da Valorlis, faltando contabilizar os números relativos a pneus e automóveis recolhidos.

Fonte

10 comentários:

Anónimo disse...

Se a acção "Mãos à obra! Limpar Portugal!", levada a cabo por voluntários a que se juntaram algumas entidades oficiais que muito pouco têm feito para colocar um fim a situações por demais vergonhosas, foi importante embora não tenha sido possível fazer desaparecer todas as lixeiras clandestinas identificadas, vai ser necessário mudar hábitos e mentalidades para que os lugares limpos não voltem de novo a ser conspurcados.
Infelizmente somos um país sujo, basta olhar para as bermas das nossas estradas para ver incontáveis detritos: papéis, sacos de plástico, garrafas de vidro ou plásticos... nas matas e pinhais abundam restos de materiais de construção, de demolições, electrodomésticos, plásticos, pneus e os inevitáveis sofás.

Anónimo disse...

Óbidos não limpou...
Parece que na próxima é que é - e até dizem "nem que chova picaretas" - talvez seja aconselhável para além chuva de picaretas, umas pequenas vassouradas de vento, uns raios de uns aspiradores e um grande ciclone de mobilização...

Anónimo disse...

É caso para perguntar..: e o anónimo também estava preparado para limpar...?
Todos certamente se aperceberam que foi impossível ir para o terreno no passado dia 20, apesar de ter estado uma tarde aceitável...
Esperemos que no dia 10 o tempo esteja de feição, para podermos finalmente fazer alguma coisa do que desejamos...
Eu vou lá estar (se Deus quiser...) e o anónimo...?

Maximino

Anónimo disse...

Até a simples ideia de limpar uma ínfima parte do nosso território tinha ser copiada do estrangeiro...
Já não inventamos nadinha, por aqui.
Põe-se a palavra Portugal à frente daquilo que os outros inventam lá fora e faz-se passar a ideia de que o evento é nosso.
E basta ver a tuguice por esse país fora desesperadamente agarrada a mais esta bandeira importada para se perceber da mediocridade que subjaz a toda esta inutilidade.
Porque, de facto, nada se limpou. Os importadores da ideia afirmavam, no seu site, que "iriam limpar Portugal num só dia"!
É preciso uma grande lata, o maior descaramento ou um grau de estupidez que não está ao alcance de qualquer um para se estabelecer uma meta destas...
Ou então bem saber que se está a falar para uma cambada de estúpidos que não percebem nada de coisa nenhuma e compram, imbecilmente, todas as patranhas que ouvem.
Tirar umas coisitas de umas matas não resolve nada do grosso do problema do lixo que grassa neste país, a maior parte dele residindo nas cabeças que mandam nisto.
Depois os números que são lançados!
100 mil tugas teriam tirado de meia dúzia de matas 70 mil toneladas!!!!
Não foram 70... foram 70 MIL!!!
Como também não teriam sido os 100 mil voluntários…
Quase uma tonelada de lixo por tuga!!!
Imagine-se cada pessoa, incluindo crianças, carregar 1000 Kg de lixo em 3 horas!
Bem os números apresentados no distrito são mais modestos e contrastam e desmistificam a quase tonelada/ voluntário, aqui ficamos por menos de 200Kg/ voluntário.

Assustador as coisas que se disseram nas televisões!
E ninguém se ofende, ninguém faz contas, não há espírito crítico, ninguém se sente - como eu me sinto - intelectualmente ofendido com estas imbecilidades que os jornalistas televisivos repetiram nas TVs.
Ninguém se insurge contra estes insultos à inteligência colectiva dos portugueses...
Como é que há coragem para se empolarem os números em MUITAS VEZES e tudo ficar calado???

70 mil TONELADAS!!!... 100 mil VOLUNTÁRIOS!!!

Afinal os organizadores vêm agora informar que apanhar o lixo foi apenas um pretexto!!! O que valeu foi a acção mediática!!!!
Maravilhoso!!!!
Andaram ali 100 mil tugas (na realidade talvez metade ou menos, se considerarmos o exageros dos números - aplicado na recolha) enganadinhos a pensar que estavam a fazer alguma coisa de jeito. Mas afinal, não. Estavam só a ser usados numa acção mediática promovida por 2 amigos e espertalhões para ganharem notabilidade nacional.

Se não se limpou nem um milionésimo do que há para limpar, conclui-se que se gastou dinheiro e se mobilizaram recursos inutilmente.
Portanto, se nada se resolveu, tudo foi inútil e apenas mais um pretexto para nos deixarmos envergonhar lá fora.

Bem sei que aparecem, como cogumelos, os intelectualóides da treta justificar a acção inútil dizendo que são sinais que se dão ao povo.

Que vergonha!...
Vivemos de sinais, neste país. Já não é de acções: é de sinais.
Sinais para tuga ver. E para estrangeiro se divertir com esta espécie que habita nos confins da Península Ibérica chamada povo português.

Esta total falta de ideias e de iniciativas GERADAS em Portugal é, para mim, assustadora.
Estamos reduzidos a um bando de imitadores, maus imitadores, que repetem sempre mal o que vêm os outros fazer bem.

E depois e sem se saber porquê, empolando em MUITAS VEZES os números atingidos para se legitimar a palhaçada mediática.

O cúmulo desta vergonha intelectual é a notabilização que os media conferem aos copiadores das ideias alheias. As TVs, com as suas reportagens no meio das matas e entrevistas a um PR ( de impermeável), fazem crer ao povão que aqueles que se limitam a copiar são - pasme-se! - os melhores de entre nós.
Meu Deus...! Ao que isto chegou!...

Anónimo disse...

O anónimo que me antecedeu, está enganado...
Se se der ao trabaho de ler o que foi escrito pelos que lançaram o Projecto Limpar Portugal, há-de concluir que mais de uma vez foi afirmado que a ideia não era original e tinha sido copiada da Estónia...
Agora menosprezar o esforço de tantos que deram do seu trabalho e muitos ainda gastaram do seu dinheiro...é mesmo muito facil, para quem parece não se preocupar com o estado em que se encontram as nossas matas...
E note que a maioria foram pessoas anónimas, mas não tinha ficado mal a que muitos notáveis tivessem seguido o exemplo do PR, como chamada de atenção, para tentar minorar um problema grave que acaba por atingir todos os portugueses, mesmo aqueles que não se importam com a situação e ainda condenam os outros que tentaram fazer alguma coisa...
Ainda hoje estive com mais algumas pessoas de Óbidos conjuntamente com outros de Caldas a tentar limpar o que outros inconscientemente vão sujando...
Calhou-nos precisamente uma situação de vidro abandonado em matas, à mistura com outras espécies de sujidade...na zona do Imaginário...
Não fomos nenhuns heróis, mas mesmo assim, conseguimos juntar mais de 1600 quilos de vidro...e não fomos nós que fizemos a pesagem, mas sim no local de recolha da Resioete...

Foi pouco...???

Foi muito...???

Foi todo que lá estava e para mim...foi demais...!!!
Respeito em parte as suas opinões, mas creio que os outros que não pensam como o senhor e foram para o terreno...merecem o mesmo respeito...

Maximino

Anónimo disse...

Durante 10 anos de governo, entre 1985 a 1995, Cavaco Silva derrubou três líderes do PS: Vítor Constâncio, Jorge Sampaio e o interino Almeida Santos. Em apenas cinco anos, ou seja, em metade do tempo, entre 2005 a 2010, José Sócrates "abateu" quatro líderes do PSD: Pedro Santana Lopes, Marques Mendes, Luís Flipe Menezes e Manuela Ferreira Leite. Pedro Passos Coelho será o senhor que se segue?

Anónimo disse...

QUEM FALA ASSIM NÂO È GAGO ....!!!

Anónimo disse...

Conclusão do "Limpar Portugal: só a consciência cívica das pessoas, pela sua acção - e o respeito pelos valores éticos - nos podem ajudar a limpar a nossa terra e as nossas almas...

Anónimo disse...

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=442404

Anónimo disse...

De todos os quadrantes ergueram-se os mais rasgados elogios e, desde os comentários superficiais aos fundamentalistas, o país sentiu-se enleado nessa enorme tarefa épica e prática de “Limpar Portugal”.
O hino à limpeza, num país claramente conspurcado de décadas de prevaricações, desleixo e conluios, mobilizou as consciências dos políticos e os braços de alguns, que fizeram notar, porque perceberam, que o país tem uma parte importante desperta para a cidadania activa e para a intervenção e que, se chegaram a este estado de compreensão sobre uma matéria pacífica, também podem ir mais longe, noutras áreas e circunstâncias.
Quando a onda de limpeza engrossou, uma certa massa institucional, com destaque para as autarquias, resolveu juntar-se-lhe, porque soava bem na moldura humana e sempre funcionava como um passo de contrição.
O país ficou aliviado de umas boas toneladas de emporcalhamento, numa gota de água do cenário nacional, no final ouviram-se vozes mais entusiasmadas de que o movimento deveria ter periodicidade mensal enquanto os políticos já estavam a lavar as mãos para voltarem às rotinas de construírem um país desenvolvido.
Nas autarquias, arrumados os materiais para as actividades esquematizadas, respira-se de alívio por as suas responsabilidades saírem incólumes de tanta vontade de limpar.
Os voluntários e alguns forçados deram uma mãozinha no “Limpar Portugal” onde a importância das leis que levaram e vão continuar a levar à sujidade não foram beliscadas, deixando no ar a poeira tóxica da impunidade de quem faz e deixa fazer.
A educação cívica até pode ter dado passos em frente mas, a responsabilização do que está mal não foi incomodada, a pergunta do que é que tem de mudar daqui para a frente ficou sem resposta e assim a nomenclatura tem todas as razões para se sentir satisfeita com os resultados alcançados.
Ficámo-nos por um só tipo de lixo…