segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

FINGIR A ALEGRIA

... o esforço de tentar não ver, ou o embaraço de ver, as múltiplas imagens dos chamados desfiles tradicionais (tradi... quê? eles sabem mesmo o que quer dizer a palavra tradição?) carnavalescos de inspiração brasileira e tropical e que inundam o Portugal da província de norte a sul para gáudio e orgulho dos “foliões” (só ouvir a palavra já faz mal, quanto mais vê-los) locais. Esses desfiles são verdadeiros atenta-dos à natureza das coisas... mas que é isso perante a força da estupidez humana? A minha esperança acaba por ser, tantas vezes, vã e esmagada por essa força e lá tenho eu que arranjar maneira de não ver nem ouvir falar de desfiles de carnaval. Basta uma nesga de sol para saírem à rua: artificiais, feios e frios, sob o olhar de meia dúzia de “foliões” acompanhados por criancinhas pálidas e vestidas de poliéster que, agitando-se informemente, fingem alegria.» Hole Horror

6 comentários:

Anónimo disse...

Como Portugal vive o carnaval político em pleno, a UE e o BCE acham justo e merecido reconhecer Vítor Constâncio como o “Rei do Carnaval” dos Vice-Governadores do BCE…

Até deverá ter a sua lógica, dada a incompetência e negligência grosseira que caracterizam a acção do 3º governador de Banco Central mais bem pago do mundo!!! (Ainda dizem que a comédia não dá…)

Anónimo disse...

O Carnaval está a ser muito bom para o pessoal da empresa municipal Óbidos Patrimónium que ontem esteve fechada. O seu comandante Parreira foi passear para estrangeiro e deu férias a todo o pessoal.
Diz-se noutro blogue que na câmara o pessoal teve que trabalhar.

Anónimo disse...

Este Parreira vai longe...

Anónimo disse...

Não paga a tempo e horas aos fornecedores mas passeia muito e dispensa os quase 70 trabalhadores da empresa municipal na véspera do Carvanal.
Parreira ao poder!

Anónimo disse...

J+a li noutro local...que os trabalhadores da OP, compensaram atempadamente em horas...o tempo de que usufruiram agora...!!!

Maximino

Anónimo disse...

Hoje é o verdadeiro dia em que Portugal se assume como é na realidade. Travestido , apalhaçado. ridiculo, espertalhuço, a fingir que é rico , cheio de porpurinas e lantejoulas... uns ainda dizem que se mascaram, outros ... nem por isso.