domingo, 18 de maio de 2008

Cidadãos devem ser mais integrados pelas câmaras

A experiência de elaboração e concretização de orçamentos participativos (OP) autárquicos é, ainda, limitada no País. Limitada, pelo número de municípios e de freguesias que envolve os seus cidadãos na elaboração do diploma crucial a repartir os meios disponíveis pelas prioridades por todos estabelecidas; limitada, pelo grau de envolvimento das populações nesta forma eminentemente democrática de estruturar a acção política ao nível local. Mas o resultado pode já considerar-se positivo.
À medida que se repete esta prática, anos a fio, o grau de informação e de responsabilização dos cidadãos vai crescendo. As prioridades estabelecem-se com mais conhecimento de causa, o que facilita o consenso social na hora da acção política concreta.
É o contrário dos fóruns mediáticos em rádios e televisões, nos quais os cidadãos dizem o que lhes vem à cabeça, geralmente para dizer mal de (quase) tudo, colocando-se por princípio fora do âmbito da resolução dos problemas. Num país, no qual meio século de ditadura reduziu a cidadania à condição aviltante de súbditos de um poder inquestionável e omnisciente, os OP têm ainda muito caminho pela frente. Até se generalizarem como instrumento da gestão autárquica próxima dos cidadãos, capaz de assumir mais competências face ao um poder central que permanece distante e, tantas vezes, alheado da realidade.

5 comentários:

Anónimo disse...

mais integrados ainda... veja-se a quantidade de cidadãos do Arelho e da Usseira que estão empregados na Câmara.. Ainda queriam melhor integração por parte da Câmara.

Anónimo disse...

Esses não estão integrados estão acomodados.E as outras localidades não têm direito a um empregozito?

Anónimo disse...

O meu filho está desempregado e já pediu emprego na Cãmara.
É preciso ter o cartão do PSD para lhe darem emprego?

Anónimo disse...

… para se conseguir um encaixe na CM, vulgar emprego:
2 campanhas eleitorais e promessa de alinhar na 3ª como cola cartazes; comprovar como toda a família tem votado no PARTIDO (incluindo o piriquito e o béu-béu); ser lambe botas ou melhor sapatinho italiano; nunca mesmo, mesmo, numca e jamais ter referido algo em relação ao BIG CHEFE e dizer sempre ÁMEN…
… como vê até é fácil !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Estamos pior do que no tempo do regime fascista, para empregos na Cãmara de Óbidos.