sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Festival de Ópera 2008 - Óbidos

O Festival de Opera de Óbidos é um projecto pioneiro no campo da Ópera, sistematizando uma oferta cultural como estratégia de promoção e valorização do património edificado da Vila e do Concelho.
Para além de assistir aos melhores espectáculos ao ar livre, a iniciativa pretende descentralizar esta arte. Mas mais do que isso, Óbidos quer que a Ópera seja para todos.
mais informações - programa e preços
Evite esta bancada, não só pela distância ao palco, mas fundamentalmente pela exposição aos caprichos do tempo.

9 comentários:

Anónimo disse...

Pois é a tal Ópera de Arame que foi construída em estrutura tubular e teto de policarbonato transparente. O projeto é do arquiteto Domingos Bongestabs.
Por cá, temos a Bancada do Arame, melhorada substancialmente.

Anónimo disse...

Lisboa, 06 Ago (Lusa) - A soprano Giorgia Fumanti canta em Óbidos antes de actuar nas Olimpíadas de Pequim, no âmbito do Festival de Ópera que começa na próxima quarta-feira e homenageia Giacomo Puccini por ocasião do seu 150.º aniversário.

A soprano italo-canadiana actuará na gala de encerramento, dia 23, num palco montado junto à Lagoa de Óbidos, na que será a sua estreia na Península Ibérica.

O Festival, orçado em 400.000 euros, procura "captar novos públicos, até porque a maioria das pessoas que vem não tem outra hipótese de assistir a óperas ao vivo", disse à Lusa o presidente da autarquia, Telmo Faria.

Além de "Tosca" e "Madama Butterfly", de Puccini, o Festival integra ainda as óperas "Pagliacci", de Ruggero Leoncavallo, e "Cavalleria rusticana" de Pietro Mascagni, bailado, um concerto de Teresa Salgueiro e a revista cómico-lírica "Gran vía" de Federico Chueca e Joaquim Valverde.

"A ideia é abrir um pouco o leque das opções musicais num festival que é essencialmente operático, de modo a que o público olhe a ópera com menos rigidez", explicou Telmo Faria.

Paralelamente, na Casa do Pelourinho, estará patente a exposição "Callas sempre Callas", que celebra o cinquentenário da passagem de Maria Callas por Lisboa, onde cantou, no Teatro S. Carlos, "La Traviata".

"Na mostra, composta por peças da colecção pessoal dessa lenda, podemos descobrir diferentes aspectos da sua carreira artística, nomeadamente objectos de adorno, vestidos e complementos, jóias, artefactos de palco, documentos originais e alguns inéditos que nunca foram apresentados em Portugal", salientou Telmo Faria.

"Gran Vía" abre o Festival, quarta-feira, com o Coro do Liceo Casino de Vila García (Galiza) e o Ensemble Instrumental de Vigo, sob a direcção de Alejo Amoedo.

A "Gran Vía" sucede, dia 14, Teresa Salgueiro, que actuará com o Lusitânia Ensemble, interpretando vários temas da música ligeira internacional, e no dia seguinte uma companhia de dança organizada especificamente para o Festival apresentará "Árias de dança" na Casa das Gaeiras.

"Madama Butterfly" será a primeira ópera a subir à cena na Cerca do Castelo, dia 16, seguindo-se dia 19 ""Pagliacci" e "Cavalleria rusticana", dia 22 "Tosca" e o encerramento, dia 23, com a Gala de Ópera em que Giorgia Fumanti será a cabeça de cartaz.

O elenco das óperas é composto por Ana Paula Russo, Ana Ester Neves, Carla Caramujo, Larissa Savchenko, Carlos Guilherme, Pedro Chaves, Mário Aves, Luis Rodrigues, Jorge Martins e David Ruella, sendo o coro constituído "por elementos de teatros de ópera em Itália", dirigido por Emanuele Pedrini.

A direcção musical das óperas está a cargo de Giovanni Andreoli, que dirigirá a orquestra da Companhia Portuguesa de Ópera.

Telmo Faria disse ainda à Lusa que o Festival de Ópera se insere numa das estratégias da autarquia, nomeadamente "na opção por um desenvolvimento sustentável que se baseia na atracção das pessoas pela cultura e a qualidade de receber".

"O Festival, sublinhou, cria um ambiente cultural, ao pretendermos identificar o território com cultura".

Neste sentido, prosseguiu, o Festival "insere-se na sistematização de uma oferta cultural como estratégia de promoção e valorização do património edificado da vila e do concelho".

Para o concelho, a realização do Festival e de outras iniciativas do género "tem um retorno imediato na economia de turismo existente, além de ser um factor dinamizador".

No ano passado assistiram ao Festival de Ópera de Óbidos cerca de 7.000 pessoas, segundo dados da autarquia.

No EXPRESSO

Anónimo disse...

Pois eu...em vez de desaconselhar o uso da bancada, incito os potenciais ocupantes a levarem agasalhos, mesmo uma mantinha, para estarem mais comodamente instalados...(e no local é habitual a venda de agasalhos..., mas levando de casa é mais barato...!!! )
Tenho sido cliente todos os anos, já fiquei vária vezes nessa bancada e não estive a tremer de frio, porque "me aviei em terra"...
Nunca assisti a nenhuma Opera noutro lado, aliás antes dos Festivais de Óbidos, apenas tinha visto na TV...tenho gostado e se Deus quiser, continuarei a ser ouvinte atento e entusiasmado... quanto baste...

Maximino

Anónimo disse...

oh Maximino tambem eu guardo da opera um carinho especial.
O meu primeiro vislumbre do mundo da Opera veio-me dos irmãos Marx
" Uma Noite na Opera" filme de culto.
Depois pelo cinema tambem aprendi pelo Srº Evaristo do Pátio das Cantigas, que a Opera foi a musica criada para os Operarios,daí o meu respeito.
Este ano vou tentar não faltar a representação dos "Palhaços".
Vi-a sentado na Unter Lindem Strass num ecrã gigante posto no extrior da Opera de Berlim, majestoso Amigo Max não perca e dê especial atenção á aria ..
Riiiteeee Pagliaciiiiiiii.
tan tantantannnnnnn
Soberbo

Unha Negr@

Anónimo disse...

Para quando a colocação de um ecran gigante na praça de Stª Maria para quem não tenha possibilidades económicas podeendo assim assistir aos espectaculos de opera...

Anónimo disse...

Novos equipamentos de apoio ao festival de ópera. O fontenário à entrada da porta da cerca e o contentor com instalações sanitárias entaipado e com ar medieval....

Anónimo disse...

A proposito do comentário que transcreve a entrevista do Sr. Presidente em que "na opção por um desenvolvimento sustentável que se baseia na atracção das pessoas pela cultura e a qualidade de receber".
Nenhum dos seus assessores lhe facultou o Indicador de Desenvolvimento Municipal (IDM) que é uma medida de referência que permite hierarquizar os 308 Municípios portugueses. E já agora se ficar no sector mais proximo do castelo não repare no aparelho de ar condicionado.

Anónimo disse...

Desculpem a minha pergunta, mas não estão "a construir" mais uma bancada?

Anónimo disse...

Muito obrigada pela informação sobre os intérpretes das representaçõies operáticas de Óbidos.