“
É natural que o preço dos combustíveis continue a subir” -
Se é o próprio Regulador da Autoridade da Concorrência a fazer esta afirmação, já nada mais nos deverá espantar!
O maior aumento deverá ser, no entanto, mais expressivo no gasóleo, uma vez que a matéria-prima é mais procurada para o aquecimento nesta estação. Em média, no mercado nacional, os preços da gasolina demoram cinco semanas a subir nos postos de abastecimento após o aumento do Platts e seis semanas a descer após a queda da referência. Já para o gasóleo, as oscilações verificam-se com uma semana a menos do que a gasolina, explicou ontem a AdC durante a apresentação do estudo "Sobem os preços mais e com maior celeridade do que descem?". Em resposta ao tema da análise, Jorge Rodrigues, justifica este fenómeno com o comportamento dos consumidores. "A inércia dos consumidores em mudar de hábitos é que justifica as assimetrias de preços", avançou o responsável do estudo ao JN.
Gasolina aumentou 20% desde o início do ano.
Depois de consecutivas quedas, o preço dos combustíveis voltou a subir nas últimas semanas. A gasolina sofreu um aumento de 20% e o gasóleo de 10,5%.
Esperamos, impacientemente, por esse maravilhoso dia da implosão. Até lá, toca a pagar - e como se costuma dizer - sem bufar!
3 comentários:
O Sr. Manuel Sebastião gaba-se que os preços do pão mantêm estabilizados devido à sanção aplicada ao cartel do pão. Pena é que este senhor só se meta com padeiros e não tenha a mesma determinação em relação ás gasolineiras.
Mais interessante é o facto quando é para aumentar em 5 semanas, mas para descer já demoram 6 semanas… Porque é que AdC não impõem o mesmo critério e espaçamento para as oscilações do preço no mercado?
Já agora o que eu gostava ...é que este senhor nos dissesse se o peso do pão continua a ser o mesmo...!!!
É que eles efectivamente não aumentaram o preço, mas pelo menos em alguns casos...diminuiram o tamanho do mesmo...!!!
Maximino
Passadas umas semanas da campanha eleitoral, o aumento dos impostos entra na agenda pela boca dos druidas regimentais, o Dr. Constâncio e Dr. Manuel Sebastião.
Ou melhor parecem “batedores” da GNR a abrir caminho para "impostos" arrecadados através de aumentos. Acontece que a realidade é cruelmente linear, e as suas consequências impossíveis de evitar: é tudo uma questão de tempo, virem-nos ao bolso cobrar o descontrolo da despesa pública.
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