segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Plano de Acção do Oeste:Novos Hospitais, caminho de ferro e IVV na gaveta

O “Plano de Acção do Oeste” continua a andar “muito devagar, em muitos aspectos”, considera Carlos Miguel, presidente da Câmara de Torres Vedras, reeleito para a “comissão de acompanhamento”, na passada semana, após as eleições autárquicas.
Hospitais, Linha do Oeste e Instituto do Vinho e da Vinha são algumas áreas em que o atraso começa a ser demais neste plano assinado pelo governo de José Sócrates em Setembro de 2008.
“Há matérias que podiam estar perfeitamente resolvidas, até porque, são meras nomeações ou decisões, que nem implicam obra”, considera Carlos Miguel, autarca socialista, presidente da Câmara de Torres Vedras.
Carlos Miguel pediu uma clarificação à ministra da saúde, Ana Jorge, “já lá vão três meses sem resposta”. “Se compreendemos que estudar é preciso, já é difícil perceber como não se decide quem vai estudar ao fim de um ano”, adiantou.
O tempo passa e “não sabemos quem vai estudar, se é preciso e se vai ser novo ou vai ser feito ajuste”, no antigo Hospital de Torres Vedras. Quanto a Caldas da Rainha a comissão ainda não está completa, e começa a haver algum descontentamento no seio da classe médica com as mudanças, coma criação do Hospital Oeste Norte, sem se definir se vai haver ou não novo hospital, nem definir etase vai conjugar com as Unidades de Saúde Familiar.
Também a passagem das instalações do Instituto do Vinho e da Vinha para as autarquias parece aguardar um despacho que teima em não sair de uma qualquer gaveta das finanças.
Por isso, considera o autarca de Torres Vedras que “é mais fácil chegar aos governantes que a algumas instituições para desbloquear algumas situações”.
É o caso da REFER, que o autarca aponta como “impossível”.
“Ao fim de um ano nem resposta deram se sabem onde pára o estudo do tempo do engenheiro Ferreira do Amaral para uma nova ligação a Lisboa”, por Odivelas, da Linha do Oeste.
Muitas perguntas e poucas respostas para o Plano de Acção do Oeste atolado nas malhas da burocracia e a precisar de um novo alento, que pode acontecer ainda este ano, com uma reunião que já está prometida com o novo ministro das Obras Públicas.

4 comentários:

Anónimo disse...

Mas será quen ainda há quem acredite que este Plano para o Oeste...alguma vez se vai pôr a caminho...?

Cá estaremos se Deus quiser...para ver que tudo não passou de promessas...!!!

Maximino

Anónimo disse...

Não se percebe como é que o governo enterrou tanto dinheiro na Banca e agora toca a cortar em tudo. Quase toda a campanha foi a discutir TGVs… enquanto os 2 maiores partidos políticos de mãos dadas safavam os amigos banqueiros!!!! Se tivessem distribuído esse dinheiro ao POVO a economia já estava a mexer.

Anónimo disse...

Bem ...está-se mesmo a ver o que vai acontecer ao Plano de Acção para o Oeste...
Vai ficar em banho maria, para as Calendas Gregas...
Está-se mesmo a ver que se tratou apenas de promessas para calar os oestinos...
Não sei se alguns acreditaram mesmo, que íamos ter o Linha do Oeste mais operacional...uma ligação ao TGV e não sei mais quantas coisas, para nos compensarem da fuga do aeroporto para outras paragens...
Pois é...um manguito para eles, que o estão mesmo a pedir...!!!

Maximino

Anónimo disse...

Concordo consigo (ultimo comentário) e acrescentaria, um manguito para os que enganaram e mais um grande manguito para os que se deixaram enganar!!!!! (subentenda-se políticos do governo e locais).