Dois amigos combinaram ir tomar um café a Óbidos. Um estacionou o carro no parque mais pequeno. A troco de 20 cêntimos obteve o direito de estacionar durante 20 minutos. Dirige-se para o local de encontro. Entretanto o amigo chega de carro. Estacionou e vão os dois para o parcómetro onde os aguarda uma fila que demora algum tempo. Finalmente, introduziu 20 cêntimos e teve direito aos correspondentes 20 minutos de estacionamento. O primeiro fica intrigado porque há cerca de 4 minutos o seu estacionamento autorizado seria até às 15:06 ("papelinho"superior nº4149) e o do seu amigo terminava às 15:05. No trajecto até ao café essa dúvida foi dissipada, talvez os relógios das máquinas estivessem desfasados.
Sentados à mesa do café, um comentou que tinha ouvido no Rádio Clube que a EMEL não desceu os preços do parqueamento em Lisboa. Segundo a notícia: “A Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) não baixou os preços do estacionamento em Lisboa com a descida do IVA. Os argumentos da empresa de estacionamento da capital são iguais à empresa de estacionamento de Évora, que ficou com os parquímetros bloqueados pela ASAE, por não cumprir a lei.”… coisa estranha, há uns tempos atrás, da última vez que se tinham encontrado, antes da descida do IVA, estes dois amigos também tinham gastos 20cts que correspondeu aos mesmo 20 minutos!!!
Ao voltarem para o carro, confirmaram no “papelinho” o seguinte: PREÇO IVA INCLUÍDO TAXA NORMAL e RESOPARK
7 comentários:
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) ordenou, sexta-feira, o bloqueio dos parquímetros da cidade de Évora pelo facto de a cobrança aos utentes continuar a ser feita à taxa de IVA de 21 por cento.
Apesar de reconhecer a falha, o presidente da Câmara Municipal de Évora explicou, esta quarta-feira, que é muito difícil corrigi-la, porque «baixar esta taxa significa baixar um cêntimo» nos preços e «não há maquina nenhuma que aceite a moeda de um cêntimo», o valor da diferença.
José Ernesto Oliveira sublinhou que o prejuízo causado pelo bloqueio da ASAE é grande para a autarquia, tendo em conta que nem a a «empresa responsável pelos parquímetros» encontrou uma solução.
«Contestamos a posição no tribunal e aguardamos a decisão, embora naturalmente estejamos a ser altamente prejudicados, porque ninguém nos diz como é que se poderá» alterar a cobrança nas máquinas, acrescentou.
TSF
Na verdade, e na prática o que se verifica, é que o consumidor continua a pagar o mesmo! O 1% não se reflete na bolsa dos prtugueses em geral, pois os comerciantes não estão a cumprir.
PS: Não sou de Óbidos, mas sou de natural do Bombarral. Parabéns pelo blogue regional. Este vosso trabalho, está óptimo.
Um abraço
Se as máquinas não funcionam com moedas de 1 cts compensem em tempo...
Chamem o ANTÓNIO NUNES… o da ASAE
A ResoPark também comercializa bloqueadores… mas para automóveis e não para parcómetros!!!!
Mais uma situação lamentavel, de uma Camara que pouco se interessa pelos contribuintes.
Certamente que não temos que nos admirar com estas práticas empresariais. É o mercado a funcionar ou por falta dele a não funcionar.
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