sábado, 17 de outubro de 2009

Toca a pagar ou apagar?

Apesar da descida da inflação, todas as categorias de consumidores, desde os domésticos às grandes indústrias, passando por pequenas e médias empresas, vão sofrer um aumento de 2,9 % nas suas tarifas eléctricas do próximo ano.
Os principais factores que determinaram o aumento proposto têm a ver principalmente com o início do pagamento do défice tarifário, com o custo das renováveis e com a diminuição do consumo.
Uma família que gasta, em média, 40 euros por mês passará a pagar cerca de um euro a mais.
Outra consequência e preocupação serão a perda de competitividade, tanto das PME, como nos grandes consumidores de energia, cujo líder associativo, Jorge Oliveira, alerta para "o risco de mais empresas a fechar e mais desemprego".
Nós, consumidores domésticos, teremos de criar novos hábitos de consumo.
Ficam aqui dez sugestões.

8 comentários:

Anónimo disse...

O risco de mais desemprego por mais Empresas a fechar...???

Pois...e o que interessa isso para a EDP...???

Acaso os seus Administradores não vão receber na mesmo os "brutos" vencimentos e prémios...???

A EDP é uma Empresa Pública não é...??

O seu único accionista...o Estado, na pessoa dos seus representantes...olha para o lado e sorri ...pois...

Sempre é uma maneira de arrecadar mais IVA...!!!

Maximino

Anónimo disse...

Por que é que isto acontece? Porque não há controle interno, enquanto as entidades de supervisão fazem estudos para chegar à conclusão que nada podem fazer.

Anónimo disse...

É evidente que com preços desta natureza a EDP tem de ter lucros elevadíssimos. Não é preciso ser um grande gestor para conseguir isso, face à passividade do governo e da entidade reguladora (ERSE), que até teve o descaramento de propor que as dividas incobráveis da EDP fossem pagas pelos clientes que pagam pontualmente. Por aqui se vê o tipo de fiscalização que existe actualmente em Portugal em relação aos grandes grupos económicos.

Anónimo disse...

O problema surge na fixação do preço ao consumidor, que deveria reflectir o facto de estarmos a produzir electricidade mais cara a partir de várias destas fontes renováveis.

Nesse momento a alma ambiental do Governo desaparece e fixam-se preços administrativamente mais baixos que os que reflectem a política de apoio às renováveis, o que tem como consequência o aumento do déficit tarifário que alguém no futuro pagará.

Mas ainda assim as renováveis puxam alguma coisa o tarifário para cima, o que significa que a nossa economia pagará a energia mais cara em consequência da aposta nas renováveis, gerida administrativamente com um sistema de tarifários de compra e venda que acaba por constituir um sistema de imposto que diminui competitividade (no fundo estamos a retirar recursos à economia para os aplicar nos produtores de energias renováveis).

Por outras palavras, é com a pouco dinheiro que nós temos na carteira que estes gestores públicos de mãos dadas com o estado fazem investimentos em barragens e em energias renováveis.

Como se vê, mesmo as empresas nacionalizadas obedecem apenas à lei dos lucros e das remunerações milionárias dos seus gestores públicos, ou melhor não passam de jobs for the boys, com salários chorudos e privilégios apenas para alguns “gestores” pouco talentosos escolhidos primeiro por voto e depois por nomeação.

Anónimo disse...

Eu admito que as renováveis (para já...) possam efectivamente puxar os preços para cima...

Mas já agora, porque eu não entendo...expliquem-me lá como mesmo assim em vez de ter prejuizo (e aí sim, justificavam-se aumentos...) a EDP continua a ter lucros de muitos milhões...?

E já agora expliquem-me também...porque continuo a não compreender...: o que ganhamos nós consumidores portugueses, com os investimentos da EDP em França e nos Estados Unidos...???

Talvez fosse lógico (minimamente...) que nós também pudessemos beneficiar um minimo que fosse...dos avultados lucros das Empressas Públicas...

Quanto mais não fosse...por via indirecta...!!!

Maximino

Anónimo disse...

A ERSE deu três explicações para a subida:

1-Efeito da redução do consumo de electricidade
Quanto mais se consome electricidade, menor é o custo unitário da energia. Logo, na presença de uma crise económica, ou num cenário de racionalização de consumo de energia eléctrica, o preço do KWh sobe...

2-Incrementos dos custos da Produção em Regime Especial (PRE)
O incentivo da produção de electricidade através de fontes de energia renováveis traduz-se num custo muito significativo. Quanto mais energia verde produzirmos, naturalmente mais vamos pagar!

3-Amortização e juros da dívida gerada pela fixação das tarifas para 2009
O célebre défice tarifário. Não pagamos no passado, não pagamos no presente, algum dia teremos que pagar, e com juros!

Anónimo disse...

Não me venham com essa de...: não pagámos no passado...senão pagamos no presente...não escapamos de pagar no futuro...!!!

Eles querem é o nosso dinheiro...se possível na totalidade...!!!

Mostrem-me lá exemplos de quando atingimos máximos de pagamento...as coisas voltam ao passado, iguais ou abaixo dos preços então praticados...!!

Vejamos o caso dos combustíveis...: de vez em quando parecem ganhar vergonha e baixam um pouco...mas mesmo que o petróleo tenha atingido níveis de custo inferiores...nunca voltamos ao passado mais baixo...é sempre um passado...assim, assim...!!!

Vão cantar tangos para a rua deles...!!!


Maximino

Anónimo disse...

A NOVA CEO da EDP Renováveis ...que só vai dar dividendos em 2020!!!

ESPALHEM MAIS ESTE ESCÂNDALO:

Salário Milionário Com uma remuneração anual fixa de 384 mil euros para 2008, à qual acresce uma contribuição para o plano de pensão e ainda um prémio anual e um prémio plurianual para períodos de três anos, cada um dos quais até uma verba máxima de 100% do salário base.

Ou seja, se todos os seus objectivos de desempenho forem cumpridos, Ana Maria Fernandes receberá mais de 1,1 milhão de euros no seu primeiro ano como presidente de EDP Renováveis após a entrada da empresa na bolsa.

Os valores mencionados constam do contrato de admissão.

NOTA:

São quase 2.000 salários mínimos ou seja cerca o trabalho de 143 anos pelo salário mínimo. Como é possível?

É pior do que no Futebol.

Assim a EDP obriga os clientes a pagar os erros da sua gestão, como nas dívidas incobráveis que quer exigir aos pagadores honestos, e não pára de aumentar o preço da eletricidade da qual já sendo a mais cara da Europa... mas enfim... vivemos numa Cleptocracia.