terça-feira, 6 de outubro de 2009

A blogosfera partidária (concelhia) /eleições autárquicas

Seria desejável maior intervenção e participação dos partidos especialmente nesta última e derradeira etapa. Parece que renunciaram fazer passar a mensagem para o eleitorado.
Vejamos:

3 comentários:

Anónimo disse...

O descrédito dos políticos é de tal forma elevado e a sua falta de credibilidade é de tal modo generalizada que a sua palavra pouco ou nada vale junto da opinião pública, daí já nem querer saber dos seus meios propagandisticos – preferem os adequados nesta epoca – banhos de multidão, arruadas, comicios e bebicios...

Anónimo disse...

Penso que agora é que nos estamos a aperceber o enorme erro que se cometeu ao colocar as datas das duas eleições, legislativas e autárquicas, tão perto uma da outra. Como se pode ver pelos telejornais, jornais e mesmo blogues, ninguém está a ligar nenhuma à campanha das autárquicas. A única coisa que aconteceu e que teve alguma relevância até agora, foi, como não podia deixar de ser, a cena de pancadaria em Oeiras entre os apoiantes do Isaltino e os tipos que andam atrás do Perestrello.
Os portugueses, cansados de uma campanha, passaram imediatamente para outra, sem terem tempo para respirar. Depois admiram-se.
Admirado fiquei eu, quando hoje cruzei com um carro com uma bandeira do CDS. Ainda não tinha visto nada aqui por Óbidos... afinal também está em campanha - com a bandeira toda molhada no vidro do condutor.

Anónimo disse...

Segundo os seus próprios dirigentes, os partidos políticos são os suportes fundamentais daquilo a que os mesmos chamam democracia. Ao cidadão comum, que neste âmbito se denominará eleitor, competirá no dia da eleição incorporar-se no rebanho que se desloca às mesas de voto a depositar um papel numa caixa a que pretenciosamente chamam urna. E, com isso, contribuir para a eleição de um vogal de uma junta de freguesia, dos deputados ou do próprio presidente da república. Esse voto é disputado violentamente pelos membros dos mesmos partidos políticos, utilizando os mais ínvios e falsos argumentos. Desde promessas que nunca houve a intenção de cumprir, à oferta de sacos para o transporte das compras domésticas ou de esferográficas baratas que nunca escreveram ou escreverão.

Os eleitos serão oficialmente designados por representantes do rebanho e o tipo de democracia por representativa. E terão à sua frente um mandato de alguns anos em que viverão à custa do orçamento, viajarão à custa do orçamento, utilizarão automóveis topo de gama à custa do orçamento e farão almoçaradas ainda à custa do orçamento. O eleitor, o zé que foi na conversa e vendeu o seu voto a troco de uma febra no pão e de um copo de cerveja, será reduzido à sua verdadeira dimensão até às eleições seguintes. E será pura e simplesmente ignorado e esquecido, até que voltará a ser despudoradamente assediado com promessas de.................