A blogosfera é um veículo onde as diferenças de opinião e dos estados da alma circulam em liberdade e instantaneamente. Cheguei tarde, depois parei … retomei porque é um lugar divertido e é por isso que aqui ando. Demorei algum tempo a perceber a dinâmica dos conflitos, quase sempre empolgados, e a sentir o encanto do exercício da liberdade. Como podemos aceitar que o exercício de uma liberdade e da comunhão que essa liberdade implica se transforme num acto de calúnia constante?
Agora a minha dúvida - esta de ordem técnica - é a ligeireza com que se faz um post implicando alguém e o mesmo é corrigido (devido a um comentário) e como se consegue apagar um comentário sem que fique registado:
Comentário eliminado
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4 comentários:
Admitindo que esta dúvida se possa passar comigo:
- A correcção de um post com base num comentário, corrige o post e agradece a quem me ajuda a fazer melhor.
- A eliminação definitiva de comentários. Sendo eu geralmente o alvo preferencial de, pelo menos um insensato, nada mais me resta que apagar. Chego a ter o Maximino a chamar-me a atenção por os manter no ar tanto tempo.
Noto, no entanto, que, se o comentário tiver autor assinado, mesmo que seja insultuoso, não o apago, pois que aí há um rosto, e então levanta-se a questão da liberdade.
Continuo a afirmar que alguém que anónimamente coloca um comentário insultuoso o deve ter de imediato apagado pelo responsável do Blog...
A quem não tem a coragem de assumir o que diz...não deve de maneira nenhuma ser dado esse previlégio de manter publico o que diz...!!!
Já em relação aos comentários assinados, se forem injuriosos...poderão ser mantidos se se souber seguramente que esse nome não é falso...é que há muitas maneiras de matar moscas...!!!
Injuriar, mentir...abandalhar a conversa...não pode ser considerado um direito de cidadania...
Maximino
Isto por aqui está muito murcho!!! O povo está todo na festa das Gaeiras (PSD).
Quando não há argumentos ataca-se a pessoa. Citando o meu ditado chinês preferido, quando o sábio aponta a estrela, o idiota olha para o dedo.
Outra, mais grave é utilizar o método, não por idiotia, mas antes com plena consciência do método.
Há um outro truque de retórica que é resumir (e deturpar) o que o opositor disse e, depois, atacar o resumo idiota que se fez e, assim, não responder à questão inicialmente levantada.
Em discussão política estamos cheios de exemplos destes, pelo menos em Portugal, e com culpas em todos os partidos.
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