Após as eleições parece que é norma os cartazes políticos ficarem por aí.
A lei não é específica sobre este assunto – o que diz é que compete às autarquias definir um prazo e as condições para a retirada, mas a decisão cabe única e exclusivamente aos partidos, mesmo que a mensagem esteja desactualizada, também não prevê multas para os partidos que não retirem os cartazes.
Seria de bom senso e que com o entusiasmo e dinâmica com que começaram a aparecer por aí dessem o exemplo e os retirassem, devolvendo-nos a paisagem que tínhamos.
3 comentários:
Nos últimos 6 meses, com tanta campanha eleitoral, muitos publicitários, gráficos, agências de comunicação e empresas de colocar outdoors e cartazes, facturaram muito (se algumas facturas foram ou serão pagas, é outra coisa) com os seus trabalhos.
Terminadas que estão, as campanhas e, encontrando-se o nosso território cheio de propaganda eleitoral, não será a altura de dar a ganhar dinheiro a outras empresas - ás de limpeza.
Era mais um sector empresarial a facturar (um pequeno contributo para o desemprego) mas o mais importante era os nossos olhos poderem entrar de férias com as caras simpáticas dos políticos. Por outro lado, o ambiente e a natureza agradecem.
Vá lá… retirem a propaganda porque vêm aí, tempos de "bonança", de muito diálogo e, talvez , de muito trabalho.
Foi um apelo que também já fiz noutro local...:
Limpem a propaganda eleitoral...
Há dos partidos envolvidos, um deles que é useiro e vezeiro em deixar a propaganda meses a desfazer-se...mas continua lá...
Vamos a ver se desta vez podemos dizer...: a propaganda...foice...!!!
Vamos a ver se desta vez nos fazem o favor de nos deixarem livres por uns tempos...já chega...!!!
Fiquei surpreso e agradado ao ver logo pelas 10 horas da manhã de hoje...um dos outdoors junto ao Pingo Doce a ser desmontado...
Que outros lhe sigam o exemplo...nós agradecemos...
Maximino
As campanhas políticas acabaram, delas só restam os cartazes espalhados por aí. Derrotados ainda sorriem fazendo crer numa vitória impossível, ganhadores riem como se a vingança se servisse com brilho nos dentes.
A falta de respeito por si próprios e pela população faz dos monos da política uma galeria de horrores entre o patético e o grosseiro, o ridículo e o presunçoso.
Não se percebe porque não retiram os cartazes (parece que começam timidamente – um aqui outro acolá) abjectos da paisagem e porque não limpam a cara a tempo e horas.
Os despojos de uma guerra de manjerona estão na rua passada uma semana da garraiada. E ninguém se sente responsável em varrer o lixo, apanhar as canas e fazer esquecer a festança política que andou por aí…
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