segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

BOAS FESTAS

Este ano não vai haver presépio:
a vaca está louca e não se segura nas patas;
os Reis Magos não podem vir porque os camelos estão no governo;
o burro está a treinar a selecção;
Nossa Senhora e S. José estão foram meter os papeis para o rendimento mínimo;
a ASAE fechou o estábulo por falta de condições;
o Tribunal de Menores ordenou a entrega do menino ao pai biológico.
(sem autor, mensagem a circular nos tlm)

2 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente o Natal em Óbidos, ficou marcado por um acontecimento trágico, que concerteza, não deixou ninguém indiferente...

Quando ouvi, a noticia na televisão, fiquei incomodado, mas nos dias de hoje devido ao rol de tragedias diárias que somos confrontados por todo o Mundo, vivemos quase anestesiados, quando me dizeram que afinal as vitimas não eram desconhecidas, fiquei duplamente revoltado, pelo o acto em si, e pela aparente indiferença que recebi a noticia...

A incompreensão, e a insanidade são obvias, não existem desculpas aceitáveis, não existe trauma de guerra, não existe trauma de infância, não existem ciúmes, não existe dificuldade em aceitar a rejeição, que possa atenuar, o acto. As ameaças, a premeditação, denotam que não houve insanidade temporária, a realidade é que o criminoso não merecia sequer, o oxigénio que respirou, e não existe estilo de vida, das vitimas, ou dos familiares mais proximos, que possa explicar o que se passou, tentar racionalizar, os antecedentes, é um exercício inútil.

A suprema cobardia de atacar aqueles que não podem responder, revolta, pela impotência em mudar, a sequência dos acontecimentos, mudar qualquer coisa, para que a oportunidade, que o tresloucado teve, não tivesse existido, mas não existe nada, que hoje possamos fazer, ou dizer, nem poderemos ter a ousadia de compreender a dor, que a familia está a sentir.

São casos como este, que testam os nossos valores, pessoalmente sou contrário à pena de morte, mas se não tivesse havido o suicídio, não sei, não sei...

A facilidade como um monstro, destrói uma flor, é aterradora, aquilo que nos resta desejar, é que aqueles, que por cá ficaram, consigam resistir, e sobreviver à devastação provocada, nesta suprema ironia de vivermos uma época de celebração da esperança, do Nascimento, de um novo futuro, independentemente da fé que tivermos, só pode indicar que o caminho, é seguir em frente, não esquecendo nunca, os que nos deixaram...

Os meus pensamentos estão especialmente com os avós, e o pai...

Anónimo disse...

Tragédia dolorosa e lamentavel....