quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A caminho da autonomia

Decorreu na última semana uma avaliação externa do Ministério da Educação no Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, requerida pelo Agrupamento, tendente à sua autonomia.
Vinte e dois estabelecimentos de ensino assinaram em Setembro de 2007 com o Ministério da Educação contratos de autonomia, que variaram consoante os resultados que cada escola obteve na avaliação externa e em função da avaliação que cada escola realizou da sua capacidade de gestão.
Estas escolas passaram a gozar de maior independência na gestão pedagógica, do currículo, dos recursos humanos e financeiros e de organização interna, comprometendo-se, por outro lado, a melhorar os resultados dos alunos e a diminuir as taxas de abandono escolar.
Os modelos de autonomia estão dependentes dos problemas específicos e particulares de cada estabelecimento de ensino, bem como dos objectivos que a escola se propôs alcançar.
Aguarde-se pelos resultados.

4 comentários:

Anónimo disse...

Esta escola de Óbidos tem tido resultados muitos piores que as das Caldas. Em resultados dos alunos, é uma das piores do distrito.
Vamos ver se isto melhora.

Anónimo disse...

Este também andou por aí, até que lá foi eleito e é…
vereador António Salvador terá a seu cargo os pelouros do Urbanismo e do Trânsito.(CM Peniche)

Anónimo disse...

O Presidente da Câmara de Peniche teve maioria absoluta e deu pelouros à oposição. Em Óbidos só há pelouros para o pessoal da lista do PSD. Democracia telmista!!!

Anónimo disse...

Na educação (que é igual à Saúde, à Justiça, etc): lá estão os funcionários - os professores e os contínuos; e lá estão os disfuncionários - os administradores, os burrocratas do ministérios, a pandilha das DREs, os sindicalistas, os inspectores da pevide, etc. Os professores - isto é, os funcionários - padecem concursos, suportam nomadizações, aturam os educandos das televisões e dos futebóis (e na hora de tocar píveas aos orçamento, vão de charola para o desemprego, ou nem de lá escapam); os disfuncionários ninguém sabe como ali vão parar, mas, uma vez lá catrafilados, uma coisa é sabida: nunca mais de lá saem. A missão dos disfuncionários é impedir que os funcionários funcionem. Quanto pior os funcionários funcionem, ou seja, quanto melhor disfuncionem, mais disfuncionários são precisos para analisar, perceber e engenhar soluções para a disfunção dos funcionários. Invariavelmente, os disfuncionários, após grandes marchas e serões forçados, autênticas maratonas de fazer corar um kafka, descobrem que há funcionários a mais. A coisa não está a disfuncionar como deveria e inicialmente era previsto (por eles, naturalmente). É preciso espiolhar, avaliar e descobrir quem teima em funcionar. E pô-lo no olho da rua. A disfunção Pública só tem e cumpre um dogma inexorável: o único problema, fonte de todos os problemas, é a escassez de disfuncionários e o excesso de funcionários. Essa lei única, soberana e absoluta deriva do facto de todo o disfuncionário ter sempre um familiar, amigo ou confrade cujo contributo é imprescindível para a Disfunção Pública. Toda a Disfunção Pública será sempre pouca. Tudo isto pode parecer absurdo, mas não é: é apenas perverso