Na próxima sexta-feira, dia 20 de Novembro, às 15h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Óbidos, terá lugar a assinatura do Auto de Consignação da Requalificação Urbana do Espaço Público na Zona Envolvente da Lagoa de Óbidos/Aldeia dos Pescadores.
A Requalificação desta zona urbana surge integrada no projecto de Requalificação das margens da Lagoa de Óbidos, promovido pelo Instituto da Água, I.P. – INAG, tendo como principal objectivo a melhoria do ambiente urbano na proximidade da lagoa e o aumento da qualidade de vida da população, com a fruição pública da praça existente.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Telmo Faria, “trata-se da concretização de uma intervenção muito desejada que irá dar à aldeia dos pescadores uma grande qualidade urbanística. Depois da concessão dos restaurantes, que está a ser adaptada em apoio de praia, vamos criar uma nova centralidade junto à Lagoa de Óbidos, certamente muito apreciada pelos cidadãos”.
O valor da obra é de €800,000,00 a cargo do INAG.
Segundo a memória descritiva do projecto, a zona de intervenção apresenta aproximadamente 0,64 ha, na margem sul da Lagoa, e terá, entre outras, as seguintes intervenções:
• Requalificação do parque de estacionamento automóvel existente;
• Redefinição do acesso à praça central a partir do parque de estacionamento, através da criação de um passeio pedonal;
• Condicionamento da circulação e estacionamento automóvel da praça;
• Formalização de um elemento resguardado de qualidade nos limites da praça, com a criação de muretes e bancos em madeira;
• Ligação ao parque de estacionamento e ao apoio de praia existentes em cotas superiores, através da execução de uma ampla escadaria em madeira, que simultaneamente funcionará como plateia, pela definição de áreas de estadia;
• Criação de uma zona de palco em estrado de madeira, associada à escadaria/plateia, o que possibilitará a realização de diversas actividades;
• Introdução de infra-estruturas, mobiliário urbano e equipamento adequados, criando e melhorando as condições de utilização, recepção e estadia por parte da população e dos visitantes;
• Restauro de elementos construídos existentes, como muretes e rampas, dignificando a sua existência e contextualizando a sua função;
• Avaliação da vegetação existente, removendo as espécies dissonantes/infestantes e procurando enriquecer os conjuntos vegetais presentes;
• Utilização de espécies vegetais adequadas e bem adaptadas às condições locais (casuarinas, tamarix, espécies herbáceo-arbustivas típicas dos sistemas dunares, entre outras).
4 comentários:
Finalmente....!!
Mas talvez com pelo menos...30 anos de atraso...!!!
Maximino
Parabéns INAG.
Mais vale tarde do que nunca…
Mais importante será a intervenção de fundo relativamente ao assoreamento.
Corremos o risco de estarmos a usufruir dessa futura área requalificada e em redor existir apenas um grande pântano…
O desassoreamento fica emperrado por causa da guerra quanto ao sítio onde pôr os dragados ...
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